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segunda-feira, 23 de abril de 2018

O hálito do vatezinho aqui/fede indignação acumulada




-Alto lá! Como pode/óh céus/ alguém gostar
De incertezas e longas esperas/ sem fim/de inspiração//
Se /nesse agora/ não se está/à mercê de cafunés//
Sem pressa /da preguiçosa verve /desmiolada?

-Aparte isto/sem delongas/esbravejarei/sem rapa pés:
- Sinto-me/ nesse agora/
Verbo/ em silêncio/ a derramar-se
Em gestos/ falantes/ como se fora eu
Um outro Batista/ a clamar/ aos berros/
Num deserto inóspito/ repleto
De surrupiadores de sonhos... aos montes/
E de incontáveis direitos/ adquiridos...a duras penas.

-Ah! Esses surrupiadores ou /lesa-pátria/
Desavergonhados/ à beça:
- Vestem-se de verde e amarelo...
Mas degustam/às escondidas: - Chicrutes - /Kibes...
- Coalhadas secas/ - Tâmaras deliciosas/ etc &tal
- Aliás/ intuem /também/ doar/ de bandeja agora/
Nossos sonhos e direitos já ditos/ alhures/
Às mãos de outras gentes/ d’outras plagas / Alto lá!
Vez que são assaz esganadas ou/ simplesmente/
Famintas de lucros/fáceis... Ara!

-Mas o que mais me alucina mesmo/nesse nosso agora/
É silêncio das mídias a não achincalhar esses surrupiadores/ do alheio/
E a quietude de nossas barulhentas panelas... Vazias!
A esculhambar as sublineares justificativas dos algozes/ desavergonhados/
De nossos direitos adquiridos/ a duras penas/ no escorrer da nossa História...
Onde será mesmo que elas/ a mídias e as panelas/ estão agora/ hein?

RELMendes 17/03/2017

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