Total de visualizações de página

sexta-feira, 27 de abril de 2012

Estamira

Estamira Gomes de Sousa (Estamira), conhecida por protagonizar documentário homônimo, foi uma senhora que apresentava distúrbios mentais, vivia e trabalhava (à época da produção do filme) no aterro sanitário de Jardim Gramacho, local que recebe os resíduos produzidos na cidade do Rio de Janeiro. Tornou-se famosa pelo seu discurso filosófico, uma mistura de extrema lucidez e loucura, que abrangia temas como: a vida, Deus, o trabalho e reflexões existenciais acerca de si mesma e da sociedade dos homens. "Ela acreditava ter a missão de trazer os princípios éticos básicos para as pessoas que viviam fora do lixo onde ela viveu por 22 anos. Para ela, o verdadeiro lixo são os valores falidos em que vive a sociedade", comentou Marcos Prado, diretor do filme. O documentário "Estamira" teve repercussão internacional, angariando muitos prêmios e o reconhecimento da crítica.
Estamira, que sofria de diabetes, morreu aos 70 anos por consequência de uma septicemia[1], ela foi internada no dia 26 de setembro por causa de uma infecção no braço, após dois dias no aguardo de atendimento no corredor do hospital, o quadro avançou para uma infecção generalizada, o qual ela não resistiu, ela faleceu no Hospital Miguel Couto, no Rio de Janeiro em 28 de setembro de 2011. Marcos Prado, diretor do documentário que retratou parte de sua vida cotidiana, lançou uma nota de pesar e lamentou o descaso que ele e Ernani, filho de Estamira, dizem ter sofrido Estamira, na nota entre outras Marcos Prado relata "Estamira ficou invisível pela falência e deficiência de nossas instituições públicas! Morreu depois de ficar dois dias esperando por atendimento nos corredores da morte do nosso maravilhoso serviço público de saúde do Miguel Couto. Ela estava com uma grave infecção no braço, mas foi tardiamente atendida. Obrigado meus políticos de Brasília, do Rio de Janeiro, que roubam nosso dinheiro e enfiam sei lá onde".
Vejam o trailer




domingo, 22 de abril de 2012

Luiz Gonzaga 100 Anos

Luiz Gonzaga do Nascimento[1] (Exu, 13 de dezembro de 1912Recife, 2 de agosto de 1989) foi um compositor popular brasileiro, conhecido como o Rei do Baião.
Foi uma das mais completas, importantes e inventivas figuras da música popular brasileira. Cantando acompanhado de sua sanfona, zabumba e triângulo, levou a alegria das festas juninas e dos forrós pé-de-serra, bem como a pobreza, as tristezas e as injustiças de sua árida terra, o sertão nordestino, para o resto do país, numa época em que a maioria das pessoas desconhecia o baião, o xote e o xaxado. Admirado por grandes músicos, como Dorival Caymmi, Gilberto Gil, Raul Seixas, Caetano Veloso, entre outros, o genial instrumentista e sofisticado inventor de melodia e harmonias, ganhou notoriedade com as antológicas canções Baião (1946), Asa Branca (1947), Siridó (1948), Juazeiro (1948), Qui Nem Jiló (1949) e Baião de Dois (1950).

Nasceu na fazenda Caiçara, no sopé da Serra de Araripe, na zona rural de Exu, sertão de Pernambuco. O lugar seria revivido anos mais tarde em "Pé de Serra", uma de suas primeiras composições. Sua mãe chamava-se Santana. Seu pai, Januário, trabalhava na roça, num latifúndio, e nas horas vagas tocava acordeão (também consertava o instrumento). Foi com ele que Luiz Gonzaga aprendeu a tocá-lo. Não era nem adolescente ainda, quando passou a se apresentar em bailes, forrós e feiras, de início acompanhando seu pai. Autêntico representante da cultura nordestina, manteve-se fiel às suas origens mesmo seguindo carreira musical no sudeste do Brasil. O gênero musical que o consagrou foi o baião. A canção emblemática de sua carreira foi Asa Branca, que compôs em 1947, em parceria com o advogado cearense Humberto Teixeira.
Antes dos dezoito anos Luiz teve sua primeira paixão: Nazarena, uma moça da região. Foi rejeitado pelo pai dela, o coronel Raimundo Deolindo, que não o queria para genro e ameaçou-o de morte. Mesmo assim Luiz e Nazarena namoraram algum tempo escondidos e planejavam ser felizes juntos. Januário e Santana lhe deram uma surra ao descobrirem que ele se envolveu com a moça. Revoltado por não poder casar-se com ela, e por não querer morrer nas mãos do pai dela, Luiz Gonzaga fugiu de casa e ingressou no exército em Crato, Ceará. A partir dali, durante nove anos ele ficou sem dar notícias à família e viajou por vários estados brasileiros, como soldado. Não teve mais nenhuma namorada, passando a ter algumas amantes ao longo da vida.
Em Juiz de Fora-MG, conheceu Domingos Ambrósio, também soldado e conhecido na região pela sua habilidade como acordeonista. A partir daí começou a se interessar pela área musical.
Em 1939, deu baixa do Exército na Cidade do Rio de Janeiro: Estava decidido a se dedicar à música. Na então capital do Brasil, começou por tocar nas áreas de prostituição da cidade. No início da carreira, apenas solava acordeão (instrumentista), tendo choros, sambas, foxtrotes e outros gêneros da época. Seu repertório era composto basicamente de músicas estrangeiras que apresentava, sem sucesso, em programas de calouros. Apresentava-se com o típico figurino do músico profissional: paletó e gravata. Até que, em 1941, no programa de Ary Barroso, ele foi aplaudido executando Vira e Mexe , um tema de sabor regional, de sua autoria. O sucesso lhe valeu um contrato com a gravadora Victor, pela qual lançou mais de 50 músicas instrumentais. Vira e mexe foi a primeira música que gravou em disco.
Veio depois a sua primeira contratação, pela Rádio Nacional. Foi lá que tomou contato com o acordeonista gaúcho Pedro Raimundo, que usava os trajes típicos da sua região. Foi do contato com este artista que surgiu a ideia de Luiz Gonzaga apresentar-se vestido de vaqueiro - figurino que o consagrou como artista.
Em 11 de abril de 1945, Luiz Gonzaga gravou sua primeira música como cantor, no estúdio da RCA Victor: A mazurca Dança Mariquinha em parceria com Saulo Augusto Silveira Oliveira.
Também em 1945, uma cantora de coro chamada Odaléia Guedes dos Santos deu à luz um menino, no Rio. Luiz Gonzaga mantinha um caso há meses com a moça - iniciado quando ela já estava grávida - Luiz, sabendo que sua amante ia ser mãe solteira, assumiu a paternidade da criança, adotando-o e dando-lhe seu nome: Luiz Gonzaga do Nascimento Júnior.[2]
Odaléia, que além de cantora de coro era sambista, foi expulsa de casa por ter engravidado do namorado, que não assumiu a criança. Ela foi parar nas ruas, sofrendo muito, até que foi ajudada e descobriu-se seu talento para cantar e dançar, e ela passou a se apresentar em casas de samba no Rio, quando conheceu Luiz. A relação de Odaléia, conhecida por Léia, e Luiz, era bastate agitada, cheia de brigas e discussões, e ao mesmo tempo muita atração física e paixão. Após o nascimento do menino, as brigas pioraram, já que havia muitos ciúmes entre os dois. Eles resolveram se separar com menos de 2 anos de convivência. Léia ficou criando o filho, e Luiz,às vezes, ia visitá-los .[3]
Em 1946 voltou pela primeira vez a Exu (Pernambuco), e teve um emocionante reencontros com seus pais, Januário e Santana, que há anos não sabiam nada sobre o filho e sofreram muito esse tempo todo. O reencontro com seu pai é narrado em sua composição Respeita Januário, em parceria com Humberto Teixeira.
Em 1948, casou-se com sua noiva, a pernambucana Helena Cavalcanti, professora que tinha se tornado sua secretária particular, por quem Luiz se apaixonou. O casal viveu junto até o fim da vida de Luiz. Eles não tiveram filhos biológicos, por Helena não poder engravidar, mas adotaram uma menina, a quem batizaram de Rosa.[4]
Nesse mesmo ano Léia morreu de tuberculose, para desespero de Luiz. O filho deles, apelidado de Gonzaguinha, ficou órfão com 2 anos e meio. Luiz queria levar o menino para morar com ele e Helena, e pediu para a mulher criá-lo como se fosse dela, mas Helena não aceitou, juntamente coms ua mãe, Marieta, que achava aquilo um absurdo, já que nem filho verdadeiro de Luiz era. Luiz não viu saída: Entregou o filho para os padrinhhos da criança, Leopoldina e Henrique Xavier Pinheiro, criá-lo, no Morro do São Carlos. Luiz sempre visitava a criança e o menino era sustentado com a assistência financeira do artista. Luizinho foi criado como muito amor. Xavier o considerava filho de verdade, e lhe ensinava viola, e o menino teve em Dina um amor verdadeiro de mãe. [5]
Luiz não se dava bem com o filho, apelidado de Gonzaguinha. Ele passou a não ver mais o filho na infância do menino e sempre que o via brigava com ele, apesar de amá-lo, achava que ele não teria um bom futuro, imaginando que ele se tornaria um malandro ao crescer, já que o menino era envolvido com amizades ruins no morro, além de viver com malandros tocando viola pelos becos da favela. Dina tentava unir pai e filho, mas Helena não gostava da proximidade deles, e passou a espalhar para todos que Luiz era estéril e não era o pai de Luizinho, mas Luiz sempre desmentia, já que ele não queria que ninguém soubesse que o menino era seu filho somente no civil. Ele amava o menino de fato, independente de ser filho de sangue ou não.[6]
Na adolescência, o jovem se tornou rebelde, não aceitava ir morar com o pai, já que amava os padrinhos e odiava ser órfão de mãe, e dizia sempre que Luiz não era seu pai biológico, o que entristecia-o. Helena detestava o menino e viva implicando com ele, e humilhando-o e por isso Gonzaguinha também não gostava da madrasta Helena, o que afastou e causou mais brigas entre pai e filho, já que Luiz dava razão à esposa. Não vendo medidas, internou o jovem em um colégio interno para desepsero de Dina e Xavier. Gonzaguinha contraiu tuberculose aos 14 anos e quase morreu. Aos 16, Luiz pegou-o para criar e o levou a força para a Ilha do Governador, onde morava, mas por ser muito autoritário e a esposa destratar o garoto, o que gerava brigas entre Luiz e Helena, Gonzaga mandou o filho Gonzaguinha de volta ao internato.[7]
Ao crescer, a relação ficou mais tumultuada, pois o filho se tornou um malandro, tornando-se viciado em bebidas alcoólicas. Ao passar o tempo, tudo foi melhorando quando Gonzaguinha resolveu se tratar e concluiu a universidade, e se tornou músico como o pai. Pai e filho ficaram mais unidos quando em 1980 viajaram o Brasil juntos, quando o filho compôs algumas músicas para o pai. Eles se tornaram muito amigos, e conseguiram em fim viver em paz.[8]
Luiz Gonzaga sofria de osteoporose a alguns anos. Morreu vítima de parada cardiorrespiratória no Hospital Santa Joana, na capital pernambucana. Seu corpo foi velado em Juazeiro do Norte (a contragosto de Gonzaguinha, que pediu que o corpo fosse levado o mais rápido possível para Exu, irritando várias pessoas que iriam ao velório e tornando Gonzaguinha "persona non grata" em Juazeiro do Norte) e posteriormente sepultado em seu município natal.[9]
Luiz Gonzaga era Maçon e é o compositor, juntamente com Orlando Silveira, da música "Acácia Amarela". Luiz Gonzaga foi iniciado na Loja Paranapuan, Ilha do Governador, em 03/04/1971. [10]
Em 2012, Luiz Gonzaga foi tema do carnaval da GRES Unidos da Tijuca, com o enredo "O dia em que toda a realeza desembarcou na avenida para coroar o Rei Luiz do Sertão", fazendo com que a escola ganhasse o carnaval deste respectivo ano.

quinta-feira, 19 de abril de 2012

Vacinação contra a gripe começa dia 5

Reduzir a morbimortalidade e as internações causadas pela Influenza (gripe), na população de 60 anos e mais, crianças de seis meses a menores de dois anos, gestantes, profissionais de saúde e indígenas é um dos objetivos da realização do Dia nacional de Mobilização – Influenza, que acontece no dia 5 de maio, prosseguindo até o dia 25 do mesmo mês. No Dia Nacional, funcionarão 7.500 postos, tendo 25 mil pessoas trabalhando (servidores e voluntários).
Este ano, a Secretaria da Saúde do Estado, através do Programa Estadual de Imunizações, tem como meta imunizar, de forma indiscriminada, 80% ou mais da população alvo. Devem ser vacinados 1.398.035 idosos; 190.283 trabalhadores de saúde; 332.535 crianças de menores de 2 anos; 273.510 gestantes e 25.233 indígenas. No ano passado, 250 municípios alcançaram a meta.
De acordo com Fátima Guirra, coordenadora do Programa Estadual de Imunizações, as campanhas de vacinação contra a Influenza, realizadas entre os meses de abril e maio, vem contribuindo ao longo dos anos para a prevenção da gripe, além de apresentar um impacto indireto na diminuição das internações hospitalares.

segunda-feira, 16 de abril de 2012

Ator e diretor Adriano Stuart morre aos 68 anos

O ator e diretor Adriano Stuart morreu no último domingo (15), aos 68 anos, de uma parada cardiorrespiratória, em São Paulo.
Após passar por uma autópsia, o corpo dele será enterrado no Cemitério Vila Alpina, na zona leste da capital paulista, mas a data e o horário ainda não foram informados.
Filho do ator Walter Stuart, o último trabalho de Adriano na TV foi na minissérie global JK (2006). Ele também foi diretor do programa Os Trapalhões.Adriano Roberto Canales, mais conhecido como Adriano Stuart (Quatá, 19 de fevereiro de 1944 — São Paulo, 15 de abril de 2012) foi um cineasta, ator e diretor de televisão brasileiro. De família de artistas, é filho dos atores Walter Stuart e Mora Stuart.

Como diretor
1998 até 1999 - TV Fofão
1996 até 1997 - TV Fofão
1989 - Fofão e a Nave sem Rumo
1986 até 1989 - TV Fofão
1983 - A Festa É Nossa
1983 - As Aventuras de Mário Fofoca
1982 - Um Casal de Três
1981 até 1982 - Os Trapalhões
1981 - O Incrível Monstro Trapalhão
1980 - Os Três Mosqueteiros Trapalhões
1980 - O Rei e os Trapalhões
1979 - O Cinderelo Trapalhão
1978 - A Noite dos Duros
1978 - Os Trapalhões na Guerra dos Planetas
1976 - Já não Se Faz Amor como antigamente
1976 - Bacalhau
1976 - Sabendo Usar não Vai Faltar
1975 - Kung Fu contra as Bonecas
1975 - Cada um Dá o Que Tem

Como ator

2006 - Boleiros 2 - vencedores e vencidos, dirigido por Ugo Giorgetti
2004 - Garotas do ABC, dirigido por Carlos Reichenbach
2002 - O Príncipe, dirigido por Ugo Giorgetti
2001 - Urbania, dirigido por Flavio Frederico
1998 - Boleiros - Era uma Vez o Futebol..., dirigido por Ugo Giorgetti
1997 - Os matadores, dirigido por Beto Brant
1992 - Dudu Nasceu (curta-metragem), dirigido por João Batista de Andrade
1989 - Festa, dirigido por Ugo Giorgetti
1977 - Chão Bruto, dirigido por Dionísio Azevedo
1976 - Bacalhau, dirigido por Adriano Stuart
1976 - Sabendo Usar Não Vai Faltar, dirigido por Sidnei Paiva Lopes e Francisco Ramalho Junior
1975 - Kung Fu Contra as Bonecas, dirigido por Adriano Stuart
1975 - Cada um Dá o que Tem, dirigido por Silvio de Abreu, John Herbert e Adriano Stuart
1974 - Exorcismo Negro, dirigido por José Mojica Marins
1964 - Meu Japão Brasileiro, dirigido por Glauco Mirko Laurelli
1956 - O Sobrado, dirigido por Walter George Durst e Cassiano Gabus Mendes

quinta-feira, 12 de abril de 2012

Morre aos 78 anos atriz Marly Bueno, Ainoã de Rei Davi

Credito:  Arquivo
Marly Bueno morreu na madrugada desta quinta-feira (12), no hospital Copa D’Or, no Rio de Janeiro. A informação foi confirmada ao R7 pelo sobrinho da atriz, o dentista Paulo D'Angelo.

Artistas amigos lamentam a morte de Marly Bueno

A atriz, que interpretava a vilã Ainoã, mulher do rei Saul, na minissérie Rei Davi (Record), tinha 78 anos.

Ela foi internada após ter um problema intestinal e passou por uma cirurgia de emergência.

Segundo informações de outro sobrinho de Marly, Daniel Bittencourt, ela faleceu após uma infecção.

Manoel Carlos se emociona e diz: "Ela era meu talismã"

Na conversa com o R7, o sobrinho Paulo D'Angelo, contou que tinha Marly como mãe de criação.

— Ela teve uma infecção após a cirurgia e não resistiu.

Emocionado, D'Angelo diz o que ficará dela para o Brasil.

— Fica muita alegria, ela era uma estrela de todos os tempos. Uma pessoa amiga e excelente profissional e que foi uma verdadeira mãe para mim.

De acordo com a família, o velório será realizado no cemitério São João Batista, em Botafogo, no Rio, nesta sexta-feira (13.

Marly Bueno, nome artístico de Amalia Angelina Marly D'Angelo (São Paulo[1], 19 de junho de 1932 – Rio de Janeiro, 12 de abril de 2012) foi uma atriz brasileira.

Foi primeira mulher a aparecer na televisão brasileira, ao lado de sua irmã Miriam Simone D'Angelo. Seu maior sucesso aconteceu nas décadas de 50 e 60 quando, na condição de apresentadora e estrela de televisão viajou por todo o Brasil.

Após o casamento, não abandonou totalmente a vida artística, mantendo-se no ar para apresentar o concurso Miss Brasil, de 1965 a 1979.

No final dos anos 80 voltou à televisão, na Rede Globo, onde se manteve até 2009 quando foi contratada por três anos pela Rede Record. Em seus últimos trabalhos na TV interpretou mulheres requintadas, moralistas e más como a Rafaela de História de Amor, a Marta Moreti de Mulheres Apaixonadas e a Irmã Maria de Páginas da Vida todas do autor Manoel Carlos.

Atuou em inúmeras telenovelas, filmes e peças de teatro. Foi a estrela do último filme de Oscarito, Entre Mulheres e Espiões, e atuou ao lado de Anthony Quinn, em Oriundi, um filme da Warner Bros rodado no Brasil. Recentemente, na Rede Record integrou o elenco de Poder Paralelo de Lauro César Muniz.

Morreu em 12 de abril de 2012 devido a uma infecção após uma cirurgia de emergência no intestino.

Carreira na televisão

1953 - As Aventuras de Berloque Kolmes .... Jane Calamidade
1954 - O Falcão Negro .... Lucrécia Borgia
1954- Alô Doçura
1955 - A Sogra que Deus me Deu
1956 - Conde de Monte Cristo .... Mercedes
1956 - Scaramouche
1957 - Lever no Espaço .... Carmem
1958 - TV de Comédia
1958 - TV Teatro
1959 - TV de Vanguarda .... Angelina / Lady Mary / Maria Waleska / Stella Kowalski
1959 - Um Lugar ao Sol
1991 - Felicidade .... Leonor
1991 - O Portador
1995 - História de Amor .... Rafaela
1995 - Quatro por Quatro .... mãe de Suzana
1997 - Por Amor .... Antonieta
1998 - Estrela de Fogo .... Iolanda
2000 - Laços de Família .... Olívia
2002 - Coração de Estudante .... Zuzu
2003 - Mulheres Apaixonadas .... Marta Moretti
2004 - Linha Direta .... Clotilde (episódio: Crime das Irmãs Poni)
2004 - Um Só Coração .... Lúcia
2005 - América .... Sra. Mattos
2005 - Os Amadores .... Necilda
2006 - Páginas da Vida .... Irmã Má (Irmã Maria)
2009 - Poder Paralelo .... Sonia Meira
2012 - Rei Davi .... Ainoã


Atuação no cinema

1953 - A Família Lero-Lero
1954 - Na Senda do Crime
1957 - Dorinha no Soçaite
1958 - Chão Bruto .... Laura
1961 - Entre Mulheres e Espiões
1962 - As Sete Evas .... Lídia
1995 - Sombras de Julho
1999 - Oriundi .... Matilde
2006 - Fica Comigo Esta Noite .... mãe de Laura
2007 - Inesquecível
2009 - A Mulher Invisível .... senhora no cinema

Cida Moreira

Maria Aparecida Guimarães Campiolo (São Paulo, SP, 12 de novembro de 1951), mais conhecida como Cida Moreira, é uma cantora brasileira.Inicou sua carreira profissional em 1977, atuando com atriz de teatro e em musicais.

Em 1981 realizou o show Summertime, com direção de José Possi Neto, que resultou no lançamento de seu primeiro disco, Summertime, lançado pelo Selo Lira Paulistana, gravado ao vivo, contendo a faixa-título, outros clássicos do jazz e do blues, além da versão censurada da canção "Geni e o Zepelim" (Chico Buarque).

Em 1983, gravou o LP Abolerado blues, que incluiu músicas de Zé Rodrix e Eduardo Dusek.

Em 1985, participou do Festival dos Festivais, da Rede Globo de Televisão, como a canção "Novos Rumos", que foi uma das finalistas e seria lançado em coletânea de mesmo nome no mesmo ano.

Em 1986, lançou o LP Cida Moreira, com as canções "Vocalise" (Arrigo Barnabé), "Balada do louco" (Arnaldo Batista e Rita Lee) e "Como diria Satie" (José Miguel Wisnik).

Em 1988, gravou o LP Cida Moreira Interpreta Brecht, com destaque para "Canção do vendedor de vinho" de Bertolt Brecht e Kurt Weill com versão em português de Cacá Rosset.

Em 1993, lançou seu primeiro CD, pelo selo Kuarup, chamado Cida Moreira Canta Chico Buarque, interpretando canções do compositor entre as quias se destacam "Morte e vida Severina", "Soneto", "Suburbano coração", "A voz do dono e o dono da voz", "Estação derradeira" e "Beatriz" (Chico Buarque e Edu Lobo).

Em 1995, participou da coletânea Dolores - a música de Dolores Duran na qual interpreta canções de Dolores Duran junto com artitas como Zezé Motta, Fafá de Belém, Leila Pinheiro, Pery Ribeiro, Tetê Espíndola, Jane Duboc e Denise Duran.

Em 1997, gravou o CD Na Trilha do Cinema, com temas de filmes do cinema brasileiro, tais como "Bye bye Brasil" (Chico Buarque e Roberto Menescal), "À flor da pele" (Chico Buarque), "Minha desventura" (Carlos Lyra e Vinicius de Moraes) e "O ébrio" (Vicente Celestino). Nesse mesmo ano participou da coletânea Cantorias e Cantadores na qual interpreta clássicos da música regional e caipira junto com os artistas Renato Teixeira, Xangai e Eugênio Leandro.

Em 2003 lançou o CD Uma Canção Pelo Ar..., com clássicos da MPB.

Em 2008, Cida Moreira lança pela Lua Music o álbum Angenor, no qual interpreta composições de Cartola. Apesar de conter canções bastante conhecidas do compositor carioca, tais como "O mundo é um moinho" e "Alvorada", o álbum é composto principalmente por canções mais obscuras, como "O silêncio do cipreste" e a toada "Feriado na roça". O lançamento do disco aconteceu em três apresentações no Auditório Ibirapuera, em São Paulo. Entre os convidados estiveram as cantoras Zélia Duncan e Alaíde Costa.

Em 2009, participa de outra coletânea, Elas cantam Paulinho Da Viola, na qual interpreta músicas de Paulinho da Viola junto com as cantoras Alaíde Costa, Milena, Fabiana Cozza e Célia. No mesmo ano, fez uma temporada de apresentações na casa de shows Studio SP, famosa por seu público jovem e suas atrações renomadas. Os cantores Hélio Flanders (vocalista do Vanguart) e Guilherme Eddino e o baixista Zé Mazzei (da banda Forgotten Boys) estiveram entre os convidados.

Em 2010, gravou pela Microservice S&D a coletânea Mrs. Lennon, na qual interpreta canções de Yoko Ono, esposa do ex-Beatle John Lennon junto a cantoras como Ângela Ro Ro, Hevelyn Costa, Zélia Duncan, Isabella Taviani, Tetine, Silvia Machete, Ampslina e outras.

Em 2011, lançou o álbum A Dama Indigna pela gravadora Jóia Moderna que tem no repertório músicas de Amy Winehouse, Chico Buarque, Caetano Veloso, David Bowie, George Gershwin, entre outros.

Summertime (1981) Áudio Patrulha/Lira Paulistana LP

Estúdio

Abolerado blues (1983) Lira Paulistana/Continental LP
Cida Moreira (1986) Continental LP, CD
Cida Moreira interpreta Brecht (1988) Continental LP
Cida Moreira canta Chico Buarque (1993) Kuarup CD
Balada do Louco (1996) Continental, CD
Na trilha do cinema (1997) Kuarup CD
Uma Canção Pelo Ar... Kuarup (2003)
Angenor Lua Music (2008)
A Dama Indigna Jóia Moderna (2011)

Coletâneas

Festival dos Festivais Som Livre (1985) - com a canção Novos Rumos
Dolores - a música de Dolores Duran Lua Music (1995) - com a canção Canção da volta
Cantorias e Cantadores Kuarup (1997) - com a canção Noites do sertão
Elas cantam Paulinho Da Viola Lua Music (2009)
Mrs. Lennon Microservice S&D (2010) - com a canção Mrs. Lennon

terça-feira, 10 de abril de 2012

Juca de Oliveira

Filho de Antônio de Oliveira Santos, Juca estudou em São Roque e posteriormente se mudou para a capital do estado, onde entrou na Faculdade de Direito. Fez também um teste vocacional, em que ficou sabendo que sua inclinação era ser ator. Aquilo o empolgou tanto, que ficou sabendo da existência da Escola de Arte Dramática de São Paulo e nela ingressou. Não demorou muito para que desistisse de Direito, para se dedicar à profissão de ator. Conheceu ali Aracy Balabanian, Glória Menezes, e vários outros, que seguiram com ele a profissão que escolheram.

Começou então pelo teatro. Entrou logo para o famoso TBC (Teatro Brasileiro de Comédia), onde fez inúmeras peças, como: "O Semente" , "O Pagador de Promessas", "A Morte do Caixeiro Viajante" . Passou para o revolucionário Teatro de Arena, e ali fez: "Eles não Usam Black-tie" , "O filho do cão", de Gianfrancesco Guarnieri, entre outras. Na época militava politicamente, Era de esquerda comunista, e por isso se auto-exilou na Bolívia. Na volta, se ligou à TV Tupi de São Paulo. E começou a fazer inúmeros TV de Vanguarda e TV de Comédia, na época dirigidos por Benjamin Cattan. Fez "Essa noite se improvisa" , "Em moeda corrente do país", tendo como parceira Vida Alves. E aí aconteceu o sucesso extraordinário da novela "Nino, o Italianinho" de Geraldo Vietri. Em 1984, encarnou o personagem Sérgio na peça "De braços abertos", de Maria Adelaide Amaral.

Passou para a Rede Globo e recebeu consagração nacional, como um dos maiores atores do Brasil. Jamais, porém, deixou de fazer teatro, sua grande paixão. Montou companhia própria e aí descobriu sua outra grande vocação, a de autor teatral. As casas estiveram sempre lotadas, quando Juca de Oliveira montou "Meno Male", "Hotel Paradiso", "Caixa Dois". Essas são comédias, o que não era esperado, pois como ator, Juca é dramático.

Nas 60 peças em que atuou como ator, fez quase sempre o papel central, aquele que dá a linha mestra à história encenada, e que por isso sempre são os personagens mais pesados. Casado pela segunda vez, na primeira com Cláudia Mello e na segunda com Maria Luiza, há 23 anos. Sua filha Isabel estuda Biologia e também é fazendeira e cantora. Juca de Oliveira diz que adora a "tribo artística", que pode ser "estigmatizada", como ele diz, mas à qual tem muito orgulho de pertencer. E agora está pensando em entrar na sua "essência caipira", e a transportar para o teatro.

Carreira

Televisão

1964 - Gutierritos, o Drama dos Humildes - Jorge (Tupi)
1964 - Quando o Amor É Mais Forte (Tupi)
1965 - A Outra - Vicente (Tupi)
1965 - O Cara Suja - Valdemar (Tupi)
1966 - A Ré Misteriosa - Sílvio (Tupi)
1966 - A Inimiga - Maurício (Tupi)
1967 - Estrelas no Chão - Horácio (Tupi)
1967 - Paixão Proibida (Tupi)
1967 - Angústia de Amar - Ronald (Tupi)
1968 - O Homem que Sonhava Colorido (Tupi)
1969 - Nino, o Italianinho - Nino (Tupi)
1971 - A Fábrica - Fábio (Tupi)
1972 - Camomila e Bem-me-Quer - Bruno (Tupi)
1973 - O Semideus - Alberto Parreiras (Globo)
1974 - Fogo sobre Terra - Pedro Azulão (Globo)
1975 - Cuca Legal - Diego Pappalardo (Globo)
1976 - Saramandaia - João Gibão (Globo)
1977 - Espelho Mágico - Jordão Amaral (Globo)
1978 - Pecado Rasgado - Renato (Globo)
1982 - Ninho da Serpente - Dr. Almeida Prado (Bandeirantes)
1983 - Parabéns pra Você - Volber (minissérie) (Globo)
1990 - Brasileiras e Brasileiros (SBT)
1993 - Fera Ferida - Professor Praxedes (Globo)
1995 - As Pupilas do Senhor Reitor - Padre Antônio (SBT)
1995 - A Idade da Loba - Jordão (Bandeirantes)
1997 - Os Ossos do Barão - Egisto Ghirotto (SBT)
1998 - Torre de Babel - Agenor da Silva (Globo)
2000 - Vidas Cruzadas - Aquiles (Record)
2001 - O Clone - Augusto Albieri (Globo)
2005 - Mad Maria - Stephan Collier (minissérie) (Globo)
2007 - Amazônia, de Galvez a Chico Mendes - José de Carvalho (minissérie) (Globo)
2008 - Queridos Amigos - Alberto (minissérie) (Globo)
2010 - A Cura - Otto (Globo)
2010 - S.O.S. Emergência - Dr. Isaac Rosenberg (Globo)
2010 - Diversão.com - Roteirista
2011 - Araguaia - Gabriel (Cabo de Esquadra) (Globo)
2012 - A Grande Família - Dr. Homero (Globo)

 Cinema

1967 - O Caso dos Irmãos Naves
1971 - Jogo da Vida e da Morte
1976 - À Flor da Pele
1982 - Deu Veado na Cabeça
1982 - Perdida em Sodoma
1983 - A Mulher, a Serpente e a Flor
1999 - Outras Estórias
2001 - Bufo & Spallanzani
2004 - Onde Anda Você
2007 - O Signo da Cidade

terça-feira, 3 de abril de 2012

Antônio Abujamra

Antônio Abujamra (Ourinhos, 15 de setembro de 1932) é um diretor de teatro e ator brasileiro.Antônio Abujamra é conhecido pela irreverência de suas encenações e por seu humor crítico em relação a tabus sociais. Começou no teatro amador, na peça Assim é se lhe parece, atuando no Teatro Universitário de Porto Alegre.

Como diretor, foi um dos principais da antiga TV Tupi e, como ator, teve atuação destacada.
Em 1998, esteve em Monte Carlo, principado de Mônaco, ao lado de celebridades como Claudia Cardinale, Annie Girardot e Yehudi Menuhim, no júri do Festival Mundial de Televisão, como único latino-americano convidado.
É pai do também ator e músico André Abujamra. As atrizes Clarisse Abujamra e Iara Jamra são suas sobrinhas.
Comanda o programa Provocações, da TV Cultura, que vai ao ar desde 6 de agosto de 2000. Atualmente é exibido todas as terças-feiras, às 23 horas, com reprise na madrugada de terça para quarta-feira, à 1h30.

Na televisão

Como diretor

O Estranho Mundo de Zé do Caixão (1968) - TV Tupi
Nenhum Homem é Deus (1968) - TV Tupi
Salário Mínimo (1978) - TV Tupi
Gaivotas (1979) - TV Tupi
Um Homem Muito Especial (1980) - TV Bandeirantes
Os Imigrantes (1981) - TV Bandeirantes
Os Adolescentes (1981) - TV Bandeirantes
Ninho da Serpente (1982) - TV Bandeirantes
Os Ossos do Barão (1997) - SBT

Como ator

2011 - Corações Feridos … Dante Vasconcelos[1]
2009 - Poder Paralelo … Marco Iago
2004 - Começar de Novo … Dimitri Nicolaievitch
2000 - Marcas da Paixão … Dono Do Cassino
1999 - Andando nas Nuvens … Álvaro Lúis Gomes
1999 - Terra Nostra … Coutinho Abreu
1997 - Os Ossos do Barão … Sebatião
1995 - A Idade da Loba … Piconês
1993 - O Mapa da Mina … Nero
1992 - Amazônia … Dr. Homero Spinoza
1989 - Que Rei Sou Eu? … Ravengar
1989 - Cortina de Vidro … Arnon Balakian
1987 - Sassaricando … Totó
1967 - As Minas de Prata … Frazão

No cinema

2010 - Filme: Assalto ao Banco Central
2010 - Syndrome (pré-produção), com direção de Roberto Bomtempo
2008 - É Proibido Fumar, com direção de Anna Muylaert
2005 - Concerto Campestre, com direção de Henrique de Freitas Lima
2005 - Quanto vale ou é por quilo?, com direção de Sérgio Bianchi
2000 - Villa-Lobos - Uma Vida de Paixão, com direção de Zelito Viana
1998 - Caminho dos Sonhos, com direção de Lucas Amberg
1996 - Quem matou Pixote?, com direção de José Joffily
1996 - Olhos de Vampa, com direção de Walter Rogério
1995 - Carlota Joaquina, princesa do Brazil, com direção de Carla Camurati
1993 - Oceano Atlantis, com direção de Francisco de Paula
1992 - Atrás das Grades, com direção de Paolo Gregori
1992 - Perigo Negro, com direção de Rogério Sganzerla
1991 - Olímpicos, com direção de Flávia Moraes
1990 - Os Sermões - A História de Antônio Vieira, com direção de Júlio Bressane
1989 - Lua Cheia, com direção de Alain Fresnot
1989 - Festa, com direção de Ugo Giorgetti
[editar]No teatro
Entre seus principais trabalhos em teatro encontram-se Volpone", de Ben Johnson; Hair, de Gerome Ragni e James Rado; A secreta obscenidade de cada dia, de Manuel Antonio de la Parra; Retrato de Gertrude Stein quando homem, texto seu sobre a vida e obra da autora, e O inferno são os outros, de Sartre.

Premiações

Prêmio Juscelino Kubitschek de Oliveira, pela direção de A Cantora Careca, de Eugène Ionesco, em 1959
Prêmio de melhor ator na peça teatral O Contrabaixo, de Patrick Suskind (1987/1995)
Prêmio Kikito, no Festival de Gramado, como melhor ator pelo filme Festa, em 1989
Troféu APCA de melhor ator de TV (Associação Paulista de Críticos de Arte) pelo papel de "Ravengar", pela atuação na telenovela Que Rei Sou Eu?, em 1989
Prêmio Lifetime Achievement, como diretor, no XI Festival Internacional de Teatro Hispânico em Miami, em 1998.