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quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Pery Ribeiro

Peri Oliveira Martins, mais conhecido como Pery Ribeiro (Rio de Janeiro, 27 de outubro de 1937 — Rio de Janeiro, 24 de fevereiro de 2012) foi um cantor e compositor brasileiro.Despontou como cantor ainda na infância, e logo se tornou sucesso. Na chegada a adolescência passou a fazer shows profissionais.
Mais tarde no anos 50, passou a adotar o nome artístico de Pery Ribeiro, por sugestão do radialista César de Alencar. O primeiro disco foi gravado em 1960, mesmo ano em que estreou como compositor com a música "Não Devo Insistir", com Dora Lopes. Em 1961 foi o intérprete de "Manhã de Carnaval" e "Samba de Orfeu", ambas de Luiz Bonfá e Antônio Maria.
Pery gravou a primeira versão comercial da canção Garota de Ipanema, sucesso em todo o mundo, além de 12 discos dedicados à Bossa Nova. A partir da década de 1970, desenvolveu trabalhos mais jazzísticos, ao lado de Leny Andrade, viajando pelo México e Estados Unidos, onde atuou também ao lado do conjunto de Sérgio Mendes.
Entre os 50 troféus e 12 prêmios que ganhou, estão o Troféu Roquette Pinto, o troféu Chico Viola e o Troféu Imprensa. Foi apresentador de programas de televisão e participou de alguns filmes no cinema nacional.Era filho de Dalva de Oliveira e Herivelto Martins. Tinha seis irmãos (quatro por parte de pai, um de pai e mãe, e uma irmã adotiva, por parte de mãe). Foi um grande admirador da obra artística de seus pais, e através deles conseguiu se decidir e apreciar a música, seguindo a carreira de cantor.
Morou muitos anos com a família em Miami, na Flórida, retornando em 2011 para a cidade do Rio de Janeiro.Faleceu aos 74 anos, vítima de um infarto agudo do miocárdio, após 30 dias internado para tratamento de endocardite.
Pery  iniciou sua carreira artística aos três anos de idade, participando da dublagem de filmes de Walt Disney, ao lado de sua mãe Dalva de Oliveira, que interpretava Branca de Neve, o pequeno Pery dava a voz ao anão Dengoso.
Em 1941, com quatro anos de idade, apresentou-se no Teatro Municipal do Rio de Janeiro. Aos 5 anos, em 1942, participou de “It’s All True”, o filme inacabado de Orson Welles, escrito e dirigido por Orson e filmado no Brasil, durante o período da Campanha de Boa Vizinhança dos EUA com os países aliados na 2ª guerra.
Atuou, em 1944, no filme "Berlim na batucada", de Luís de Barros.
Em 1959, trabalhando na TV Tupi (RJ) como cameraman, foi convidado para participar do programa de Paulo Gracindo na Rádio Nacional. Assumiu o nome artístico de Pery Ribeiro, seguindo sugestão de César de Alencar.
No ano seguinte, Dalva de Oliveira gravou sua composição "Não devo insistir" (com Dora Lopes). Ainda em 1960, gravou seu primeiro disco, um compacto duplo contendo a canção "Sofri você" (Ricardo Galeno e Paulo Tito), entre outras.
Em 1961, lançou um 78 rpm com "Manhã de Carnaval" e "Samba de Orfeu", ambas de Luiz Bonfá e Antônio Maria. Registrou, ainda nesse ano, em outros discos em 78 rpm, canções como "Barquinho" (Roberto Menescal e Ronaldo Bôscoli), "Lamento da lavadeira" (Monsueto, Nilo Chagas e João Violão), e "Inteirinha" (Luís Vieira).
Em 1962, gravou seu primeiro LP, "Pery Ribeiro e seu mundo de canções românticas". Acompanhado pelo violão de Luís Bonfá, registrou canções como "Meu nome é ninguém" (Haroldo Barbosa e Luiz Reis), "Caminhemos" (Herivelto Martins), "Outono chegou" (Luiz Bonfá e Maria Helena Toledo) e "Esquecendo você" (Tom Jobim), entre outras.
No ano seguinte, lançou o LP "Pery é todo bossa". O disco registrou, com enorme sucesso, a primeira gravação de "Garota de Ipanema" (Tom Jobim e Vinicius de Moraes). Também no repertório, canções de Roberto Menescal e Ronaldo Bôscoli ("Me lembro vagamente", "Nós e o mar", "Ah! Se eu pudesse" e "Rio"), Silvio César ("O que eu gosto de você") e Tito Madi ("Só sei"), entre outros autores; além de composições próprias, como "Evolução" (com Geraldo Cunha), "Bossa na praia" (com Geraldo Cunha) e "Balanço moreno".
Em 1964, gravou o LP "Pery muito mais bossa", com destaque para "Berimbau" (Baden Powell e Vinicius de Moraes), "Você" (Roberto Menescal e Ronaldo Bôscoli), "Feio não é bonito" (Carlos Lyra e Gianfrancesco Guarnieri), "Baiãozinho" (Eumir Deodato), "Menininha da Rua Augusta", de sua autoria em parceria com Geraldo Cunha, entre outras. No ano seguinte, sob a direção de Miele e Ronaldo Bôscoli, atuou com Leny Andrade e o grupo Bossa 3, formado por Luis Carlos Vinhas ao piano, Otavio Bailly no baixo e Ronnie Mesquita na bateria, no show "Gemini V", apresentado com sucesso na boate Porão 73 e no Teatro Princesa Isabel (RJ). Este show ficou em cartaz por 1 ano e meio, e foi registrado ao vivo no LP "Gemini V - Show na boate Porão 73 - Leny Andrade, Pery Ribeiro e Bossa Três".
Nos anos 60, Pery estrelou os filmes “Essa Gatinha é Minha” com Jerry Adriani, Anik Malvil e Jece Valadão, e o “Vendedor de Linguiça”, com Mazzaroppi. Também participou de alguns filmes nos Estados Unidos, como “Vanish”, ao lado de Richard Widmark e E.G. Marshall.
Em 1966, lançou, com o Bossa 3, o LP "Encontro", com o grupo Bossa Três.
Um ano depois, em 1967, o show "Gemini V", com Leny Andrade e o Bossa Três, fez temporada de seis meses na boate El Señorial, na Cidade do México. Após a temporada, o elenco se dispersou, e Pery permaneceu no México por mais 1 ano. Com um grupo musical mexicano, atuou ao lado de importantes artistas mexicanos, na capital e em Acapulco, excursionando por todo o país. No México Pery lançou 2 LPs, “Gemini V no México” e “Pery”.
Viajou em 1968 para os Estados Unidos, a convite de Sergio Mendes, onde integrou o Bossa Rio, ao lado de Gracinha Leporace, Osmar Milito, Manfredo Fest, Otávio Bailly e Ronnie Mesquita. Durante os quatro anos que excursionou pelos EUA e Europa com o grupo Bossa Rio, Pery dividiu o palco com nomes importantes do cenário internacional como Burt Bacharach, Johnny Mathis, Sérgio Mendes, Herb Alpert e Henri Mancini.

Em 1971, preocupado com o estado de saúde de sua mãe, volta ao Rio de Janeiro, e participa com Pedrinho Mattar e Agildo Ribeiro, do show "Fica combinado assim". Ainda nesse ano, gravou o LP "Pery Ribeiro", destacando-se as faixas "Coisas" (Taiguara), "Agora" (Ivan Lins e Ronaldo Monteiro de Souza), "Canção do nosso amor" (Silveira e Dalton Medeiros), "Dia de vitória" (Marcos Valle e Paulo Sergio Valle) e "Pra você" (Silvio César), entre outras.
Em 1972, lançou mais um LP intitulado "Pery Ribeiro". Ainda nesse ano, gravou, com Leny Andrade, o LP "Gemini cinco anos depois". Este ano foi conturbado para Pery, pois registra a morte de sua mãe Dalva de Oliveira após meses de agonia.
Voltou ao México em 1974, apresentando-se, com Eliana Pittman e Herivelto Martins, em Acapulco. Também nesse ano, gravou o LP "Abre alas".
Em 1975, lançou o LP "Herança", que incluiu canções como "Caminhemos" (Herivelto Martins), "Se pelo menos você fosse minha" (Roberto Menescal e Paulinho Tapajós), "Romântico do Caribe" (Gonzaguinha) e "Se as estrelas falassem" (Elizeth Cardoso), entre outras, além da faixa-título, de Francis Hime e Paulo César Pinheiro.
No ano seguinte, gravou o LP "Bronzes e cristais", destacando-se a faixa-título (Alcyr Pires Vermelho e Nazareno de Brito) e músicas como "Gás neon" (Gonzaguinha), "Amigos novos e antigos" (João Bosco e Aldir Blanc), "A maçã" (Raul Seixas, Paulo Coelho e Marcelo Motta) e "Beijo partido" (Toninho Horta), entre outras.
Em 1979, lançou o LP "Alvorada", que registrou as canções "Festa do Bonfim" (Reginaldo Bessa e Lula), "Saudosa Mangueira" (Herivelto Martins), "Aruanda" (Carlos Lyra e Geraldo Vandré), "Nó cego" (Toquinho e Cacaso), entre outras, além da faixa-título, de Cartola, Hermínio Bello de Carvalho e Carlos Cachaça.
Em 1980, gravou o LP "Pery Ribeiro sings Bossa Nova hits", um projeto especial dirigido ao mercado internacional, registrando canções brasileiras vertidas para o inglês, como "Song of the jet (Samba do avião)" (Tom Jobim – versão. G. Lees) e "The girl from Ipanema (Garota de Ipanema)" (Tom Jobim e Vinicius de Moraes – versão. N. Gimbel), e canções norte-americanas, num clima de bossa, como "The shadow of your smile" (Webster e Mandel) e "This masquerade" (Russel), além da versão de Kate Lyra, "This time I'm gonna make it last", para sua composição "Bossa na praia" (com Geraldo Cunha). Ainda nesse ano, lançou a versão em português do projeto, o LP "Os grandes sucessos da bossa nova", contendo sua composição "Bossa na praia" (com Geraldo Cunha), além de músicas de outros autores, como "Samba do avião" (Tom Jobim), "Garota de Ipanema" (Tom Jobim e Vinicius de Moraes), "O barquinho" (Roberto Menescal e Ronaldo Bôscoli) e "Você e eu" (Carlos Lyra e Vinicius de Moraes), entre outras.
Em dezembro de 1982, estrelou show dirigido por Abelardo Figueiredo, ao lado da atriz e dançarina Suzana Vieira, na casa de shows O Beco, em São Paulo, ficando em cartaz por 3 meses.
Ainda na década de 1980, lançou o LP "Brasileiríssimas" (1981), com releituras de músicas de sucesso, como “Sangrando”(Gonzaguinha), “Agonia” (Osvaldo Montenegro) e “Só nos resta viver”(Ângela RôRo), entre outras. E em 1986, a convite do produtor José Milton, gravou com o pianista e ícone da bossa nova, Luiz Eça, o LP "Pra tanto viver", título de uma composição de Pery, além de “Por causa de você” (Dolores Duran e Tom Jobim), “Curare” (Bororó) e “Chega de saudade” (Tom Jobim e Vinicius de Moraes), entre outras.
No final de 1985, Pery estrelou o show "São Paulo Night Andei" que inaugurou a sofisticada casa de shows paulista, Palladium, ao lado de Claudya, Célia, Wilma Dias e Maria Della Costa. Um grande show com 60 figuras e direção de Abelardo Figueiredo, que permaneceu em cartaz por 8 meses.
Em 1987, participou com Elizete Cardoso, Zezé Motta e Trio de Ouro, com direção de Hermínio Bello de Carvalho, do show realizado no Teatro Municipal do Rio de Janeiro, no qual Herivelto Martins foi contemplado com o Prêmio Shell de MPB. Também neste ano estrela ao lado de Miele show na famosa casa de shows “Asa Branca”, com direção de Miele e Ronaldo Boscoli., no Rio de Janeiro, onde permanecem em cartaz por 3 meses.
Em 1991, lançou o disco "Pery", uma produção independente, gravada com o conjunto Roupa Nova, com direção musical de Ricardo Feghali, registrando músicas como "Lições de vida" (Ed Wilson e Paulo Sergio Valle), "Bem simples" (Mariozinho Rocha e Ricardo Feghali), "O encontro das águas" (Jorge Vercilo e Jota Maranhão), e uma versão sertaneja de “Ave Maria no Morro” (Herivelto Martins) com a participação especial de Christian & Ralf, considerada por seu pai Herivelto, ‘a mais bela gravação da música’. Também participaram do disco, Gilberto Gil, em música feita especialmente para Pery, “Ilha da Ilusão”, e Baden Powell, na composição de Pery, “Simples coração”, entre outras. Por força de contrato, não pôde ser citada nos créditos do disco a participação do conjunto Roupa Nova.
Em 1992, gravou seu primeiro CD, "Songs of Brazil", registrando canções como "Na Baixa do Sapateiro" (Ary Barroso), "Só tinha que ser com você" (Tom Jobim), "As rosas não falam" (Cartola), "Bom dia tristeza" (Adoniran Barbosa e Vinicius de Moraes) e "Balada triste" (Dalton Vogeler e Ésdras Silva), entre outras. Também neste ano, gravou o CD “Brasil Bossa Nova”, ao lado de Wanda Sá e Osmar Milito, um disco da série Academia Brasileira de Música. Neste ano, cantou ao lado do Trio de Ouro na festa dos 80 anos de seu pai, Herivelto Martins, oferecida por Ricardo Cravo Albin.
No verão de 1992, estrelou ao lado de Wanda Sá e Luis Eça, o projeto musical “Chega de Saudade”, baseado no livro homônimo de Ruy Castro, com participação e direção de Miele e Ronaldo Boscoli, e convidados especiais como Os Cariocas, Zimbo Trio, Leny Andrade e Joyce. O show excursionou por São Paulo, Salvador, Belo Horizonte e Brasília.
Em 1993, participou com a cantora mexicana, Eugenia Leon, do Projeto “Encontros Internacionais” no Memorial da América Latina, em SP. Neste mesmo ano, Pery voltou ao palco do Memorial, com o show “Tambores de Paz”, dirigido pela atriz-cantora Cristina Santos. O show fez carreira no Rio, se apresentando em espaços como Teatro Rival, Mistura Fina e Teatro João Caetano, e excursionou o Brasil por 1 ano.
Em 1995, estreou no Jazzmania, no Rio, o show “A voz”, título sugerido por Ronaldo Boscoli, que considerava Pery “A voz do Brasil”. Este show rodou o Brasil por 1 ano.
Em 1995, lançou o CD "Fica comigo esta noite - Pery Ribeiro interpreta Adelino Moreira", registrando obras do compositor, como "Meu triste long playing", "Meu vício é você" e "A volta do boêmio" (Adelino Moreira), além da faixa-título (de Nelson Gonçalves), entre outras.
Em 1996, se apresentou pela primeira vez na mais conceituada casa de jazz americana, o Blue Note Jazz Club, no badalado bairro do Village, em New York.
Gravou, em 1997, o CD "A vida é só pra cantar", com uma proposta bem diferente dos seus trabalhos anteriores. Com um som bem alegre e dançante, onde resgata sua vivência do mundo latino, Pery que morou por 2 anos no México, brinca com os ritmos, ao fundir com especial swing o balanço brasileiro do samba com a energia da salsa; em canções como “Sá Marina” (Antonio Adolfo e Tibério Gaspar), “Bolero de Satã” (Guinga), “Faz parte do meu show” (Cazuza e Renato Ladeira), “Lero-Lero” (Edu Lobo), e na sua parceria com Carlos Colla em "Salsa quente", e num medley de Djavan, “Capim/Fato consumado/Flor de Lis”, entre outras.
Em 1997, Pery ainda participou de mais 3 importantes discos. Em “Casa da Bossa”, dividiu o medley “Vagamente/Barquinho” que abre o CD com Rosana, num disco que tem Sílvio César, Sandra de Sá, Emilio Santiago, Os Cariocas, Fafá de Belém, Johnny Alf, Wilson Simonal, Marcos Valle, entre outros, numa produção de José Milton. No mesmo ano, participou do show de lançamento do CD “Casa da Bossa” na mega casa de shows carioca Metropolitan.
A convite de Roberto Menescal, produtor musical do projeto, Pery participou do CD, Tributo a Dalva de Oliveira, no qual registrou, graças à utilização de técnica especial, duas canções em dueto com sua mãe: “Dois corações” (Herivelto Martins), num CD com a participação de Lucho Gatica, Joanna, Elimar Santos, Elba Ramalho, entre outros.
Ainda no ano de 1997, Pery canta uma emocionada “Ave Maria” em dueto com Ângela Maria, no CD “Pela saudade que me invade” em homenagem à sua mãe, Dalva de Oliveira, num disco com participações de Simone, Cauby Peixoto, Martinho da Vila e Agnaldo Rayol, numa produção de José Milton.
Em 1998, Pery fixou residência em Miami, Estados Unidos, com o objetivo de aumentar a troca de experiências com grandes artistas internacionais e divulgar mais de perto a musica brasileira para as platéias internacionais. Neste ano realizou importantes apresentações nos Estados Unidos, como os shows no Lincoln Theatre, em Miami Beach, e no “Sculler’s”, em Boston. Além de sua 3ª apresentação no Blue Note em New York, onde foi aplaudido pela legenda do jazz americano, Lionel Hampton.
Em 1999, lançou o CD "Tributo a Taiguara", registrando obras do compositor, que lhe deu um dos seus mais marcantes sucessos, “Coisas”. No disco, Pery ainda canta "Amanda", "Que as crianças cantem livres" e "Universo no teu corpo", entre outras, assim como "Helena, Helena, Helena" (Alberto Land), sucesso na interpretação de Taiguara.
Também em 1999, fez o show de abertura do Projeto 500 anos do Brasil, no Scala, de Miami. E, para fechar com chave de ouro o ano, Pery foi a atração especial do Reveillon do Millenium, no navio “Ecstasy”, especialmente fretado para 2.200 brasileiros.
Em 2000, a convite do seu manager americano, apresentou um ‘showcase’ na mais importante feira do show business americano, no Hilton Hotel de New York. E, no Carnaval, foi a atração internacional no maior navio do mundo, o “Voyager of the Seas”.
Devido ao sucesso do show do Millenium, Pery foi escolhido pela Royal Caribbean como atração principal, e cantou para mais de 50 mil turistas do roteiro brasileiro do navio “Splendour of the Seas, no verão de 2001/02.
Em 2003, durante o concerto “Bossa on the Beach” que realizou em Miami Beach, no Lincoln Theatre, para a Fundação “Relief for Life”, Pery recebeu do Prefeito David Dermer a chave da cidade numa cerimônia oficial ao lado da eterna Garota de Ipanema Helo Pinheiro, sua convidada especial no evento.
Em 2004, Pery volta ao Brasil para se apresentar no SESC Pompéia, em São Paulo.
Também em 2004, Pery foi convidado a participar da gravação do DVD da “Sinfonia Paulistana” de Billy Blanco, em homenagem a SP, num projeto da maestrina Mônica Giardino a frente da Orquestra Sinfônica Jovem de SP, ao lado dos artistas Célia, Claudya, José Luiz Mazzioti e Billy Blanco.
Ainda em 2004, Pery Ribeiro e Leny Andrade, após 40 anos do sucesso do projeto Gemini 5, embarcam para um tour na Europa com o show “Bossa Nova Legends”.
Devido ao sucesso, de mais de 20 shows na Inglaterra, França, Espanha, Itália, Alemanha, Lituânia e Áustria, a dupla retorna a Europa por mais 3 vezes entre 2004 e 2005, se apresentando em Festivais de Jazz ao lado de nomes como George Benson, Herbie Hancock, Pat Matheny, Ernie Watts e Keith Jarret.
Pery e Leny trazem pro Brasil o show “Bossa Nova Legends” e se apresentam com músicos alemães no Teatro Rival, no Rio de Janeiro.
Em 2005, continuando o sucesso do “Bossa Nova Legends”, Pery se apresenta com Leny no Rio de Janeiro nos espaços Mistura Fina, Bar do Tom, e Teatro João Caetano. Em São Paulo, eles se apresentaram no SESC Vila Mariana, e na casa noturna Passatempo.
Juntos também participam do espetáculo "Bossa Nova in Concert", apresentado por Miele, e realizado no Canecão, no Rio, ao lado de Johnny Alf, João Donato, Carlos Lyra, Roberto Menescal, Wanda Sá, Durval Ferreira, Eliane Elias, Marcos Valle, Os Cariocas e Bossacucanova.
Ainda em 2005, Pery participa do lançamento do DVD da “Sinfonia Paulistana” de Billy Blanco, num concerto com os artistas Célia, Claudya, José Luiz Mazzioti e Billy Blanco.
Em 2005, Pery é o único artista brasileiro escolhido para receber o importante prêmio do FREC – Film, Recording and Entertainment Council, em Miami.
Em 2006, Pery participa da gravação do DVD “Sinfonia do Rio”, uma parceria de Billy Blanco e Tom Jobim, num evento com a Orquestra Sinfônica da Petrobrás, com arranjos e regência de Gilson Peranzetta, ao lado dos artistas Leila Pinheiro, Elza Soares, José Renato, Dóris Monteiro, Sebastião Tapajós, Marcelo Baden Powell e Paulo Marques, na Sala Cecília Meirelles, no Rio de Janeiro. O evento foi dirigido por Haroldo Costa e supervisionado por Ricardo Cravo Albin.
Neste ano, Pery está lançando no Brasil o CD “Cores da minha Bossa”, já lançado nos Estados Unidos (Colors of my Bossa) com Arturo Sandoval, Roberto Menescal, Ed Calle, Rildo Hora e Leo Gandelman.
Também em 2006, Pery está lançando pela Editora Globo, na Bienal do Livro de SP, o livro “Minhas duas Estrelas”, escrito com a colaboração da sua esposa, onde conta como foi sua vida em meio ao conturbado relacionamento dos pais Dalva de Oliveira e Herivelto Martins.
Desde antes do lançamento, já no prefácio de Ruy Castro, o livro vem sendo aclamado como um dos marcos da literatura sobre a vida de artistas brasileiros.
Na vida pessoal, Pery divide seu tempo entre a casa de Miami, onde a tardinha cai e o barquinho que vai às vezes atraca no seu ancoradouro trazendo um fã, e o apartamento do Rio, de onde observa as garotas de Ipanema com seu doce balanço a caminho do mar.
Casado em segundas núpcias há mais de 20 anos com a empresária Ana Duarte, Pery é pai de Paula, do seu primeiro casamento, e do produtor de comerciais Bernardo Martins.

Dalva de Oliveira: A rainha da voz

Vicentina de Paula Oliveira, conhecida como Dalva de Oliveira, Filha de um carpinteiro mulato, Mário de Paula Oliveira, conhecido como Mário Carioca, e da portuguesa Alice do Espírito Santo Oliveira, Vicentina de Paula Oliveira nasceu em 5 de maio de 1917 na cidade de Rio Claro, São Paulo. Em 1935, no Cine Pátria, Dalva conheceu Herivelto Martins que formava ao lado de Francisco Sena o dueto Preto e Branco; foi terminado o dueto e nascia o Trio de Ouro. Iniciaram um namoro e, no ano seguinte, iniciaram uma convivência conjugal, oficializada em 1939 num ritual de Umbanda. A união gerou dois filhos: o cantor Pery Ribeiro e Ubiratan de Oliveira Martins. A União durou até 1947, quando as constantes brigas e traições por parte de Herivelto deram fim ao casamento. Matérias mentirosas publicadas por Herivelto, com a ajuda do jornalista David Nasser no "diário da Noite" fizeram com que o conselho tutelar mandasse Pery e Ubiratan para um internato, só podendo visitar os pais em datas festivas e fins de semana, e podendo sair de lá definitivamente com 18 anos. Dalva sofreu muito por isso. Em 1949, oficializaram a separação. Em 1952, depois de se consagrar mais uma vez na música mundial e ganhar o título de Rainha do Rádio, Dalva de Oliveira resolve excursionar pela Argentina, para conhecer o país e cantar em Buenos Aires. Nessa ocasião conhece Tito Climent, que se torna primeiro seu amigo, depois seu empresário e mais tarde, seu segundo marido. Com ele adotou uma filha chamada Dalva Lúcia de Oliveira Climent, a qual Dalva brigou na justiça pela guarda da menina, que fica com o marido, já que casada anos com ele, viviam brigando. Dalva era uma mulher simples, e Tito queria uma mulher fina e cheia de requintes, sempre pronta para atender a todos em cima do salto. Em 1963, Dalva de Oliveira e Tito Climent se separaram oficialmente. Ela volta para o Brasil sozinha e triste, sendo que a filha vai visitá-la nas férias, como os filhos que estão no internato. Mais tarde, ela conhece Manuel Nuno Carpinteiro, homem muitos anos mais jovem, que se tornaria seu último marido.

Carreira

De voz afinada, e bela, considerada a Rainha da Voz ou o rouxinol brasileiro, sua extensão vocal ia do Contralto ao Soprano. Em 1937, a Dalva gravou, junto com a Dupla Preto e Branco, o batuque Itaquari e a marcha Ceci e Peri, ambas do Príncipe Pretinho. O disco foi um sucesso, rendendo várias apresentações nas Rádios. Foi César Ladeira, em seu programa na Rádio Mayrink Veiga, que pela primeira vez anunciou o Trio de Ouro. Em 1949 deixou o trio, quando excursionavam pela Venezuela com a Companhia de Dercy Gonçalves. Em 1951 retomou a carreira solo, lançando os sambas Tudo acabado (J. Piedade e Osvaldo Martins) e Olhos verdes (Vicente Paiva) e o samba-canção Ave Maria (Vicente Paiva e Jaime Redondo), sendo os dois últimos grandes sucessos da cantora. No ano seguinte foi eleita Rainha do Rádio, e excursionou pela Argentina, apresentando-se na Rádio El Mundo, de Buenos Aires, na qual conheceu Tito Clement, que se tornou seu empresário e depois marido, pai de sua filha, como mencionado anteriormente. Ainda em 1951, filmou Maria da praia, dirigido por Paulo Wanderley, e Milagre de amor, dirigido por Moacir Fenelon.
No dia 18 de agosto de 1965, sofreu um acidente automobilístico na cidade do Rio de Janeiro, que resultou na morte por atropelamento de três pessoas.

Morte

Três dias antes de morrer, Dalva pressentiu o fim e, pela primeira vez, em sua longa agonia de quase três meses, falou da morte. Ela tinha um recado para sua amiga Dora Lopes, que a acompanhou ao hospital: "Quero ser vestida e maquiada, como o povo se acostumou a me ver. Todos vão parar para me ver passando". Ela faleceu em 30 de agosto de 1972, vítima de uma hemorragia interna provavelmente causada por um câncer. A cantora teve seu apogeu artístico nos anos 30, 40 e 50.

Mais informações

Na primeira versão do filme Branca de Neve e os Sete Anões produzida pelos estúdios Disney, em 1938, Dalva de Oliveira dublou os diálogos da personagem Branca de Neve.[2] As canções foram interpretadas pela dubladora Maria Clara Tati Jacome.
Em 1974, Dalva foi homenageada pela escola de samba Acadêmicos de Santa Cruz, com o enredo O Rouxinol da Canção Brasileira.[3] Em 1976 a Escola de Samba Turunas do Riachuelo (4º escola de samba do Brasil - Juiz de Fora - Minas Gerais)foi tri-campeã do carnaval da cidade com o enredo Estrela Dalva, que foi homenageada de forma não biográfica, sendo o samba antológico na cidade.
Em 1987 a Escola de Samba Imperatriz Leopoldionense levou para a Sapucaí o enredo "Estrela Dalva]].
Em 2002 o teatrólogo mineiro Pedro Paulo Cava produziu e dirigiu o o espetáculo teatral "Estrela Dalva", cujo sucesso rendeu ao elenco de 16 atores viagens por diversas capitais brasileiras e cidades do interior de Minas Gerais após quase dois anos em cartaz na capital mineira. Dalva foi interpretada por Rose Brant; Herivelto Martins por Léo Mendonza e Nilo Chagas por Diógenes Carvalho. O espetáculo foi baseado no livro de Renato Borghi e João Elísio Fonseca que foi adaptado por Pedro Paulo Cava. O elenco tinha ainda Diorcélio Antônio, Freddy Mozart, Rui Magalhães, Márcia Moreira, Leonardo Scarpelli, Felipe Vasconcelos, Libéria Neves, Jai Baptista, Ivana Fernandes, Patrícia Rodrigues, Meibe Rodrigues, Fabrizio Teixeira e Bianca Xavier. A produção executiva foi de Cássia Cyrino e Luciana Tognolli. Todo o elenco passou por meses de preparação vocal e corporal dando vida e emoção sempre aplaudidos de pé pelo público que lotava as sessões.
A vida de Dalva de Oliveira foi retratada em janeiro de 2010 com a minissérie Dalva e Herivelto - Uma Canção de Amor, produzida pela Rede Globo. A atriz Adriana Esteves interpretou Dalva, enquanto o ator Fábio Assunção interpretou Herivelto Martins.
Na cidade de Rio Claro tem uma praça em sua homenagem com nome de Dalva de Oliveira

Discografia

 Álbuns de estúdio

A Voz Sentimental do Brasil (1953)
Dalva de Oliveira, Roberto Inglês e sua orquestra (1955)
Os Tangos Mais Famosos na Voz de Dalva de Oliveira (1957)
Dalva (1958)
Dalva de Oliveira Canta Boleros (1959)
Em Tudo Você (1960)
Tangos (1961)
Dalva de Oliveira (1961)
O Encantamento do Bolero (1962)
Tangos - Volume II (1963)
Rancho da Praça Onze (1965)
A Cantora do Brasil (1967)
É Tempo de Amar (1968)
Bandeira Branca (1970)

Coletâneas

Grossas Nuvens de Amor (1972)
O Amor É O Ridículo da Vida (1973)
Dalva em Recital no Teatro Senac (1973)
Dalva de Oliveira Especial, Vol. 1 (1982)
Dalva de Oliveira - Série Os Ídolos do Rádio vol. V (1987)
Trio de Ouro (1993)
Saudade… (1994)
Meus Momentos (1994)
Dalva de Oliveira (1995)
A Rainha da Voz (1997)
Dalva de Oliveira e Roberto Inglez e sua Orquestra (2000)
Bis - Dalva de Oliveira (2000)
Canta Dalva (2006)

Sucessos

Brasil, Aldo Cabral e Benedito Lacerda (com Francisco Alves) (1939)
Pedro, Antônio e João, Benedito Lacerda e Oswaldo Santiago (com Regional de Benedito Lacerda) (1939)
Noites de junho, Alberto Ribeiro e João de Barro (1939)
Valsa da despedida (Auld lang syne), Robert Burns, versão de Alberto Ribeiro e João de Barro (com Francisco Alves) (1941)
Segredo, Herivelto Martins e Marino Pinto (1947)
Errei, sim, Ataulfo Alves (1950)
Que será?, Marino Pinto e Mário Rossi (1950)
Sertão de Jequié, Armando Cavalcanti e Klécius Caldas (1950)
Tudo acabado, J. Piedade e Osvaldo Martins (1950)
Ave Maria, Jaime Redondo e Vicente Paiva (com Osvaldo Borba e Sua Orquestra) (1951)
Palhaço, Osvaldo Martins, Washington e Nelson Cavaquinho (1951)
Zum-zum, Fernando Lobo e Paulo Soledade (1951)
Estrela-do-mar, Marino Pinto e Paulo Soledade (1952)
Fim de comédia, Ataulfo Alves (1952)
Kalu, Humberto Teixeira (1952)
Confesion, Luis César Amadori e Enrique Santos Discépolo, versão de Lourival Faissal (1956)
Lencinho querido (El pañuelito), Juan de Dios Filiberto, Gabino Coria Peñaloza, versão de Maugéri Neto (1956)
Neste mesmo lugar, Armando Cavalcanti e Klécius Caldas (1956)
Há um Deus (com Tom Jobim ao piano), Lupicínio Rodrigues (1957)
Minha mãe, música de Lindolfo Gaya sobre poema de Casimiro de Abreu (1959)
Rancho da Praça XI, Chico Anysio e João Roberto Kelly (1965)
Máscara negra, Pereira Matos e Zé Kéti (1967)
Bandeira branca, Laércio Alves e Max Nunes (1970)

domingo, 19 de fevereiro de 2012

Regina Duarte

Regina, filha de Jesus Duarte (militar) e Dulce Blois (professora de piano), nasceu na cidade de Franca, interior de São Paulo, mas viveu dos seis aos dezoito anos em Campinas. Tem cinco irmãos: Maria Lúcia, Cláudio, José, Flávio e Tereza.
Sua carreira teve início aos 14 anos de idade como atriz amadora no grupo TEC (Teatro do Estudante de Campinas). Estreou interpretando O Palhaço em O Auto da Compadecida, de Ariano Suassuna. Participou da montagem de Pluft, o Fantasminha, de Maria Clara Machado, Rapunzel, Natal na Praça e O Tempo e os Conways, de Priestley, e Via Sacra, de Ghéon.
Em 1964 apareceu em cartazes para uma campanha de sorvetes. Em seguida, fez anúncio para a televisão de uma marca de refrigeradores.
Sua formação inclui aulas de balé clássico com Mozart Xavier, declamação com Maria Silvia Ferraz Silva e um curso de três meses com Eugênio Kusnet sobre o método Stanislavski.
Vida profissional
Profissionalmente estreou em 1965 na TV Excelsior, atuando na telenovela A Deusa Vencida, de Ivani Ribeiro, sob a direção de Walter Avancini, e no teatro, no mesmo ano, sob a direção de Antunes Filho na montagem de "A Megera Domada", de Shakespeare.
Chegou a fazer um ano do curso de Comunicação da USP, mas trancou matrícula em função do convite de Boni para estrelar Véu de Noiva na Rede Globo, em 1969, sob a direção de Daniel Filho.
Ganhou a alcunha de Namoradinha do Brasil quando fez a telenovela Minha Doce Namorada, em 1971, na TV Globo. Em seguida recebeu o convite para participar da montagem brasileira da peça Hair, mas não aceitou o papel porque não ficaria nua no palco, mas em 1976 fez um ensaio sensual para a revista Playboy.
A imagem de Namoradinha só seria esmaecida aos poucos. Começou com a atuação na telenovela Nina, em 1977, consolidando-se de vez o fim da imagem de Namoradinha do Brasil com o seriado Malu Mulher, de 1979, onde interpretava uma mulher divorciada e independente, levando diversos grupos conservadores a protestarem.
Regina Duarte participou de vários programas históricos da televisão brasileira, desde a década de 1960, quando surgiram os especiais do Festival de Música Popular Brasileira (TV Record) até o final da década de 1980, onde a televisão brasileira era marcada pelo sucesso dos espetáculos transmitidos que apresentavam os novos talentos da MPB, registravam índices recordes audiência.
Um desses momentos marcantes da televisão foi Mulher 80, na Rede Globo. O programa exibiu uma série de entrevistas e musicais cujo tema era a mulher e a discussão do papel feminino na sociedade de então abordando esta temática no contexto da música nacional e da inegável preponderância das vozes femininas na MPB, com Gal Costa, Maria Bethânia, Zezé Motta, Elis Regina, Joanna, Rita Lee, Marina Lima,Simone e as participações especiais de Regina Duarte e Narjara Turetta, que protagonizavam o seriado Malu Mulher à época.
Em novelas, Regina Duarte é a atriz que obteve os maiores índices de audiência no Ibope ao longo da carreira.
Viveu personagens antológicos na TV como a Simone Marques de Selva de Pedra (1972), a Malu do seriado Malu Mulher (1979/1980), a dupla personalidade Luana Camará/Priscila Capricce em Sétimo Sentido(1982), a politicamente correta Raquel Accioli em Vale Tudo (1988), a espalhafatosa Maria do Carmo de Rainha da Sucata (1990), além de ter sido a atriz que mais deu vida às Helenas de Manoel Carlos, nas novelas História de Amor (1995), Por Amor (1997) e Páginas da Vida (2006). Em 2008 viveu a cômica Waldete Maria, uma mulher despachada, divertida, pragmática e sem papas na língua, na novela 3 Irmãs. Mas sem dúvida seu maior sucesso foi a extravagante Viúva Porcina em Roque Santeiro (1985).
Em 2011, Regina retornou à TV em um papel de destaque, a enigmática e fútil ricaça Clô Hayalla no remake, O Astro. De acordo com a própria Regina, Clô é um dos papéis mais marcantes e importantes de sua carreira.[1]

Política e polêmica
Regina Duarte é simpatizante do PSDB e já apoiou vários candidatos tucanos em eleições presidenciais e estaduais por diversas ocasiões.
Nas eleições de 1985 para prefeito de São Paulo, ao apoiar Fernando Henrique Cardoso, a atriz Regina Duarte gravou um comercial pedindo a união das esquerdas para combater o então candidato conservadorJânio Quadros. Na prática isso representou uma campanha pelo voto útil, em desfavor de Eduardo Suplicy, então terceiro colocado na disputa.
Em 2002, Regina, ao lado de Raul Cortez e outros artistas, apoiou o candidato José Serra. Causou polêmica quando gravou depoimento usado no horário eleitoral gratuito afirmando ter medo do que o candidato adversário, Lula, faria na presidência caso fosse vitorioso. Ela mencionava um suposto retrocesso para com a economia brasileira e um aumento na inflação devido a notória oposição do PT ao Plano Real. O seu medo era também sentido por outros setores da sociedade, em especial o empresariado e o mercado financeiro, mesmo que o candidato houvesse assinado documento se comprometendo a não fazer grandes mudanças na área econômica. Por causa desse depoimento, Regina foi duramente criticada por outros artistas, alguns dos quais apoiavam Lula.[2]
Em 2006 Regina Duarte ratificou sua posição e, em entrevista à revista IstoÉ Gente, afirmou: "Nunca me arrependi do que disse. O PT foi muito agressivo, dono da verdade. Hoje, estou profundamente triste, porque amo o meu país. As pessoas devem pensar melhor no voto com esta nova chance (em referência as eleições presidenciais daquele ano).[3]

Vida pessoal
Regina tem três filhos: André, Gabriela e João Ricardo.
Dos filhos, apenas Gabriela Duarte seguiu carreira artística. Ambas protagonizaram a novela "Por Amor", de Manoel Carlos, e a minissérie Chiquinha Gonzaga.
Gabriela, nascida em 1974 e André, nascido em 1970, são frutos do casamento de Regina com o engenheiro Marcos Franco, com quem se casou em 1969, mas alguns anos depois houve o divórcio.[4]
Seu filho caçula, João Ricardo, nascido em 1981, é filho da atriz com seu segundo marido, o publicitário argentino Daniel Gómez. Se separaram alguns anos depois do nascimento de João.
Tem três netos: Manuela e Frederico, filhos de Gabriela e Jairo, e Théo, filho de André e Bettina.
Atualmente, Regina é casada com o pecuarista Eduardo Lippincott.
Carreira
Televisão
 1965 - A Deusa Vencida - Malu
 1965 - A Grande Viagem - Isabel
 1966 - As Minas de Prata - Inesita
 1966 - Anjo Marcado - Lilian
 1967 - Os Fantoches - Bete
 1968 - Legião dos Esquecidos - Regina
 1968 - O Terceiro Pecado - Carolina
 1969 - Véu de Noiva - Andréa / Roberta / Maria Célia
 1969 - Dez Vidas - Pom Pom
 1969 - Os Estranhos - Melissa
 1970 - Irmãos Coragem - Ritinha (Rita de Cássia Maciel Coragem)
 1971 - Minha Doce Namorada - Patrícia
 1971/74 - Caso Especial - episódio "Nº1" (1971) e "A Cartomante" (1974), na direção
 1972 - Selva de Pedra - Simone Marques / Rosana Reis
 1973 - Carinhoso - Cecília
 1974 - Fogo Sobre Terra - Bárbara
 1975 - Pecado Capital - Mila
 1977 - Nina - Nina
 1979/80 - Malu Mulher - Maria Luíza ou Malu
 1980 - Mulher 80 - Especial de TV (apresentação)
 1982 - Sétimo Sentido - Luana Camará / Priscila Capricce
 1983 - Guerra dos Sexos - Alma (participação especial)
 1984/85 - Joana (Manchete / SBT) - Joana Martins
 1985 - Roque Santeiro - Viúva Porcina, a "que era sem nunca ter sido"
 1987 - O Outro - Clara (participação especial)
 1988 - Vale Tudo - Raquel Acioli
 1989 - Top Model - Florinda (participação especial)
 1990 - Rainha da Sucata - Maria do Carmo Pereira
 1993 - Retrato de Mulher - uma personagem por episódio, num total de nove
 1994 - Incidente em Antares - Shirley Terezinha
 1995 - História de Amor - Helena Soares
 1995 - Irmãos Coragem - participação especial como mulher na rua
 1997 - Por Amor - Helena Viana
 1999 - Chiquinha Gonzaga - Chiquinha Gonzaga
 1999 - O Belo e as Feras - Lídia
 2001 - Estrela-Guia - participação especial como ela mesma
 2002 - Desejos de Mulher - Andréa Vargas
 2003 - Kubanacan - Maria Félix (participação especial)
 2005 - Sob Nova Direção - no episódio "A Mensalista"
 2006 - Páginas da Vida - Helena Camargo Varela
 2008 - Três Irmãs - Waldete Maria de Nascimento Bezerra / Vêronica Ramos
 2010 - Araguaia - Antoninha (participação especial)
 2010 - As Cariocas - Maria Elisa (Malu) no episódio "A Adúltera da Urca"
 2011 - O Astro - Clô Hayalla
 2011 - Aventuras do Didi - Ela mesma

Cinema

 1968 - Lance Maior - Cristina
 1969 - A Compadecida - Compadecida
 1975 - O Auto da Compadecida
 1976 - Chão Bruto - Sinhana
 1977 - Parada 88, o Limite de Alerta - Ana
 1978 - Daniel, Capanga de Deus - Beatriz / Sandra
 1981 - El Hombre del Subsuelo - Luisa dos Santos
 1982 - O Homem do Pau-Brasil - Lalá
 1983 - O Cangaceiro Trapalhão - Aninha
 1984 - São Bernardo - Madalena
 1985 - Além da Paixão - Fernanda
 1995 - La Lona
 2000 - Um Anjo Trapalhão
 2003 - Olga Del Volga - inacabado até hoje

Teatro
 1966 - A Megera Domada
 1967 - Black-Out - uma adolescente
 1969 - Romeu e Julieta - Julieta Capuleto
 1971 - Dom Quixote, Mula Manca e seu Fiel Companheiro
 1975 - Réveillon - Janete
 1978 - O Santo Inquérito - Branca Dias
 1986 - Miss Banana - musical
 1992 - A Vida É Sonho - Segismundo
 2001 - Honra - Norah
 2005 - Coração Bazar

Prêmios
Prêmio Contigo
 1997 - pelo conjunto da obra (na atuação em "Por Amor")
Prêmio Qualidade Profissional
 2002 - pelo conjunto da obra (na atuação em "Desejos de Mulher")
Prêmio Globo de Melhor Atriz
 1971 - por "Patrícia", de Minha Doce Namorada
Troféu Imprensa de Melhor Atriz
 1965 - por "Malu", de A Deusa Vencida (Atriz Revelação)
 1967 - por "Bete", de Os Fantoches
 1970 - por "Ritinha", de Irmãos Coragem
 1972 - por "Simone" e "Rosana", de Selva de pedra
 1973 - recusou o prêmio de Melhor Atriz pela atuação em Carinhoso e o ofereceu a Eva Wilma.
 1979 - por "Malu", de Malu Mulher
 1985 - por "Viúva Porcina", de Roque Santeiro
Prêmio APCA/TV de Melhor atriz
 1979 - por Malu Mulher
 1980 - por Malu Mulher
 1985 - por Roque Santeiro
Homenagens Especiais
 2006 - Prêmio IstoÉ Gente ... Personalidade do ano em Televisão (IstoÉ Gente)
 2011 - Troféu Mário Lago (entregue no Domingão do Faustão) ... Conjunto da Obra
 2012 - O que vi da Vida ( Fantastico ) ... Grande Atriz

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Whitney Houston: Silênciada pra sempre a mais linda voz da musica mundial


Whitney Houston ,a maior cantora de todos os tempos, além de atriz e modelo. Houston foi a artista mais premiada de todos os tempos, segundo o Guinness World Records, e sua lista de prêmios incluem dois Emmy Awards, seis Grammy Awards, trinta Billboard Music Awards, 22 American Music Awards, num um total de 415 prêmios conquistados em sua carreira até 2010. Houston também foi uma dos artistas mais bem sucedidos do mundo da música, tendo vendido mais de 200 milhões de gravações em todo o mundo.
Inspirada por vários cantores de soul de destaque em sua família, incluindo a mãe, Cissy Houston, primos Dionne Warwick e Dee Dee Warwick, bem como sua madrinha, Aretha Franklin, Houston começou a cantar com o coral gospel júnior da Nova igreja de Jersey aos 11 anos de idade. Depois que ela começou a atuar ao lado de sua mãe em casas noturnas na cidade de Nova York, ela foi descoberta por Clive Davis, empresário da Arista Records. Até o presente, Houston lançou seis álbuns de estúdio e três álbuns de trilha sonora, todos eles certificados com diamante, multiplatina, platina e ouro pela Recording Industry Association of America (RIAA).
Seu álbum de estreia autointitulado, lançado em 1985, se tornou o álbum de estreia mais vendido por uma artista feminina, com 25 milhões de cópias comercializadas. Seu segundo álbum, Whitney (1987), tornou-se o primeiro álbum de uma artista feminina a estrear em primeiro lugar na Billboard 200.Whitney alcançou grandes sucessos nas paradas de música popular, bem como sua proeminência na MTV, começando com seu vídeo de How Will I Know, permitiu várias artistas femininas afro-americanas seguirem em seu sucesso.
O primeiro papel de Houston no cinema foi no filme O Guarda-Costas (1992), no qual fez um enorme sucesso como protagonista. A trilha sonora original do filme ganhou o Grammy 1994 de Álbum do Ano. Seu primeiro single, I Will Always Love You, se tornou o mais vendido por uma artista feminina na história da música.O álbum é o único de uma artista feminina entre os cinco mais vendidos de todos os tempos, ocupando o quarto lugar. Houston continuou como estrela de filmes e contribuiu com a trilha sonora dos mesmos, inclusive com os filmes Waiting to Exhale (1995) e The Preacher's Wife (1996). Três anos após o lançamento de seu quarto álbum, My Love Is Your Love (1998), Whitney renovou seu contrato com a gravadora Arista Records. Ela lançou seu quinto álbum de estúdio, Just Whitney, em 2002, e o álbum de Natal com o título One Wish: The Holiday Album em 2003. Em meio à ampla cobertura da mídia de sua turbulência pessoal e profissional, Houston terminou seu casamento de 14 anos com o cantor Bobby Brown, em 2006. Em 2009, Houston lançou seu sétimo e último álbum de estúdio, I Look to You.
Whitney foi reconhecida internacionalmente como uma das maiores artistas de todos os tempos, devido ao seu talento, legado e, principalmente, à sua voz marcante e lendária. Graças a esse talento vocal marcante, Whitney foi frequentemente chamada de The Voice (A Voz). Whitney é frequentemente comparada a grandes artistas do passado, como Frank Sinatra, Aretha Franklin e Elvis Presley e também está entre os 500 Maiores artistas de todos os tempos da Revista Rolling Stone.
Whitney faleceu em 11 de fevereiro de 2012. As causas ainda estão por determinar
A mãe, Cissy Houston, uma prima em primeiro grau, Dionne Warwick, e a madrinha, Aretha Franklin, eram reconhecidas cantoras de gospel, R&B e soul, o que resultou na constante presença da música na vida da jovem Whitney.
Aos 11 anos de idade, Whitney começou a cantar no coro gospel de uma igreja batista em Newark e mais tarde acompanharia sua mãe em alguns concertos. Mesmo sendo batista, Whitney se formou numa escola católica. Depois de aparecer no álbum de 1978 da mãe, Think It Over, ela começou a cantar como apoio vocal para muitos cantores famosos, entre eles: Chaka Khan e Jermaine Jackson.
No mesmo ano, com apenas 16 anos de idade, ela fez um dueto com Michael Zager no single Life's a Party. No começo da década de 1980, ela começou a aparecer como modelo em várias revistas e chegou até a ser capa da Seventeen e Glamour.
Foi oferecido um contrato para Whitney na Arista Records em 1983, numa conhecida história em que o produtor Clive Davis foi a uma boate e escutou-a se apresentando com sua mãe. Mas na verdade, não foi exatamente isso que aconteceu, um representante da Arista que percebeu o potencial de Whitney enquanto ela cantava em boates de Nova Iorque implorou a Davis para ir vê-la. Quando Davis foi a tal boate e a viu, ele se convenceu do talento dela.
Demorou aproximadamente dois anos para Whitney terminar seu primeiro álbum, pois Davis estava procurando canções apropriadas à sua voz e os produtores certos, os quais resultaram no grande sucesso do álbum.
Em 1984, Whitney fez um dueto com Teddy Pendergrass (Hold Me). Lançado como single, fez um sucesso moderado nos Estados Unidos entrando no Top 40. Durante essa época, Whitney decidiu fazer participações especiais em Gimme a Break e Silver Spoons. Mas foi quando ela apareceu na telenovela As The World Turns como ela mesma que sua popularidade cresceu bastante.
Em 14 de fevereiro de 1985, seu primeiro álbum foi lançado chamado Whitney Houston. Demorou a fazer sucesso, mas quando o single You Give Good Love atingiu a terceira posição dentre os mais vendidos da Revista Billboard as vendas dispararam. Os outros singles, Saving All My Love for You, How Will I Know e Greatest Love of All, atingiram a primeira posição dentre a lista dos mais vendidos da mesma publicação permanecendo lá durante 14 semanas. O álbum venderia vinte e cinco milhões de cópias no mundo todo, com treze milhões delas sendo vendidas apenas nos Estados Unidos, foi o álbum mais vendido do ano à frente de True Blue de Madonna e se tornando o álbum de estreia de uma artista que mais vendeu cópias. Outra canção, All at Once, foi tocada significativamente nas rádios, mas a Arista decidiu não lançá-la como single para não expor Whitney demais à mídia. Com o sucesso vieram os prêmios e em 1986, Whitney ganhou seu primeiro Grammy: Melhor Performance Vocálica Feminina Pop, com Saving All My Love For You e fez sua primeira turnê mundial de shows, a The Greatest Love Tour. Neste mesmo ano Whitney foi eleita Artista do Ano pela revista Billboard.
Lançado em junho de 1987 Whitney, o segundo álbum da cantora, tornou-se o primeiro álbum de uma artista a estrear no topo dos mais vendidos dos EUA e Reino Unido simultaneamente, o que a fez a primeira artista feminina a conseguir tal feito. O primeiro single, I Wanna Dance with Somebody (Who Loves Me) (originalmente I'm Gonna Dance with Somebody) quando foi interpretado na turnê mundial de 1987 não demorou a se tornar um estrondoso hit para a cantora e em 1988 a fez ganhar seu segundo Grammy. Outros singles do mesmo álbum que se tornaram hits: Didn't We Almost Have It All, So Emotional e Where Do Broken Hearts Go. Todas essas canções deram à Whitney um número de sete singles consecutivos a atingirem a primeira posição dos mais vendidos nos EUA, quebrando o recorde dos Beatles e dos Bee Gees (que estavam empatados com seis cada). Até hoje, nenhum artista conseguiu ter sete números #1 consecutivos na lista dos singles mais vendidos da Revista Billboard. Um quinto single, Love Will Save The Day, se tornou um hit moderado ao entrar no número nove na lista de tal publicação. O álbum venderia vinte milhões de cópias no mundo inteiro, com nove milhões delas só nos EUA. Ela fez outra turnê mundial, a The Moment of Truth Tour e mais uma série de prêmios seria entregues a ela e inclusive o prêmio de Álbum do Ano em 1988. Durante a cerimônia de abertura das Olimpíadas de 1988 Whitney cantaria One Moment in Time. Lançado como um single, a canção dos Jogos Olímpicos daquele ano, entraria no primeiro lugar na lista dos singles mais vendidos do Reino Unido (o UK Top 40) e no quinto lugar dos mais vendidos nos EUA. Em 1989 Whitney embarca numa turnê com BeBe & CeCe Winans fazendo backing vocal, mostrando que o sucesso não subiu à sua cabeça.
Whitney apresenta Saving All My Love for You no show Welcome Home Heroes em 1991

I'm Your Baby Tonight foi lançado em novembro de 1990. Os primeiros singles daquele álbum, I'm Your Baby Tonight e All The Man That I Need foram ao primeiro lugar da lista dos mais vendidos nos EUA, dando a ela um total de nove números #1 naquele país até então. Outros hits moderados viriam com Miracle e My Name is Not Susan. Outra canção do álbum, I Belong to You, foi tocada em algumas rádios norte-americanas se tornando um pequeno hit em tal país. O álbum vendeu doze milhões de cópias no mundo todo, quatro milhões delas só nos EUA. Logo Whitney faria outra turnê mundial, a I'm Your Baby Tour, que quebrou recordes de público por todo o mundo e veio a confirmar o que todos já sabiam: Whitney veio para ficar. Em janeiro de 1991, ela cantou The Star Spangled Banner, o hino nacional dos Estados Unidos, no XXV Super Bowl em Tampa na Flórida. Depois lançado como single e vídeo, se tornaria a única versão do hino nacional norte-americano a virar um hit, vendendo um milhão de cópias. O dinheiro arrecadado com as vendas do single foi revertido à Cruz Vermelha Norte-Americana. Esse momento ficou marcado para sempre na história da música.mais de uma década depois as pessoas relembram aquele maravilhoso desempenho de Whitney, que abalou as estruturas do Super Bowl. Em 2005, Beyoncé Knowles falou em seu DVD sobre esse momento histórico e a emoção de cantar The Star Spangled Banner, ela disse: "Whitney Houston foi fantástica e eu só queria ter a oportunidade de pelo menos fazer alguma coisa parecida com o que ela fez, porque foi incrível". Ainda em 1991, Whitney usou sua identificação com o público em prol das vítimas da Guerra do Golfo, quando fez um show beneficente exibido pela HBO sob o título Welcome Home Heroes with Whitney Houston.
Em 1992, Whitney fez seu primeiro filme, O Guarda-Costas, o qual protagonizou junto com Kevin Costner. Sucesso de bilheteria, arrecadando mais de 500 milhões de dólares no mundo todo, o filme teve uma trilha-sonora caprichada e Whitney gravou seis novas canções para a trilha-sonora do filme, incluindo uma versão do clássico de Dolly Parton, I Will Always Love You com que rompeu todas as expectativas, tornando-se um grande sucesso da cantora. Lançado como single em novembro do mesmo ano, se tornou seu décimo número1 nos Estados Unidos e permanecendo por 14 semanas consecutivas nessa posição. Com o tempo, tornou-se o single mais vendido, até então, com mais de dez milhões de cópias. A canção I Have Nothing foi indicada ao Oscar de Melhor Canção Original. Outros hits lançados como single da trilha-sonora de O Guarda-Costas: I'm Every Woman (regravação de uma canção de Chaka Khan), Run to You e Queen of the Night (escritas pela própria Whitney). O álbum permaneceu vinte semanas em #1 e vendeu mais de 38 milhões de cópias em todo mundo, com 17,5 milhões apenas nos Estados Unidos, tornando-se a trilha-sonora mais vendida da história Certificado pelo Guiness Book, sendo certificado 17x platina dupla e 1x diamante nos Estados Unidos. Em março de 2005, após 13 anos de lançado, o álbum voltou às paradas de sucesso na Espanha ocupando 25. Em 18 de julho de 1992, Whitney se casou com o cantor Bobby Brown em Nova Jersey. No dia 04 março de 1993, deu à luz uma menina, chamada Bobbi Kristina, que canta com a mãe nas canções My Love is Your Love e Little Drummer Boy.
Em 1994 com a turnê mundial The Bodyguard, Whitney fez sua primeira apresentação no Brasil, participando do evento Hollywood Rock, ela fez um lindo show em São Paulo e outro no Rio de Janeiro, levando os fãs ao delirio quando interpretou ao vivo I Will Always Love You o maior sucesso de sua carreira e também cantou na cerimônia de encerramento da Copa do Mundo (World Cup 94).
Em 1995 Whitney atuou em outro filme, Waiting to Exhale (Falando de Amor), que também foi um grande sucesso de público e crítica, baseado num livro de Terry McMillans sobre as vidas de quatro mulheres afro-americanas. As outras personagens são interpretadas por Angela Bassett, Loretta Devine e Lela Rochon. O diretor do filme foi Forest Whitaker. Foi rodado na primavera de 1995 e estreou nos cinemas em dezembro do mesmo ano. Arrecadou uma estimativa de 80 milhões de dólares nas bilheterias do mundo todo. A trilha-sonora de Waiting to Exhale incluía três novas canções de Whitney: Exhale (Shoop, Shoop), Count on Me (dueto com CeCe Winans) e Why Does It Hurt So Bad. O single Exhale (Shoop, Shoop) estreou na primeira posição dos mais vendidos tornando-se seu décimo primeiro número #1 nos Estados Unidos e o segundo single da história a estrear nessa posição. O álbum vendeu mais de dezessete milhões de cópias no mundo todo, sendo mais de sete milhões só nos Estados Unidos.
Seu filme seguinte, The Preacher's Wife (Um Anjo em Minha Vida), foi um remake em que protagonizou ao lado de Denzel Washington. O filme começou a ser rodado em janeiro de 1996 e estreou nos cinemas em 13 de dezembro do mesmo ano. Whitney estava planejando por muito tempo lançar um álbum gospel e a trilha-sonora deste filme foi a oportunidade única para fazê-lo. A trilha-sonora de The Preacher's Wife foi lançada um mês antes do filme e se converteu no álbum gospel mais vendido da história, também tendo sido indicada ao Oscar de melhor trilha-sonora original. Whitney canta 14 das 15 faixas do álbum, incluindo os hits I Believe in You and Me e Step by Step.
O seguinte trabalho de Whitney foi o filme musical feito para a televisão, Cinderella, rodado no verão de 1997. Foi produzido pela própria produtora de Whitney, a Brown House Productions. O filme foi ao ar em 2 de novembro de 1997 na ABC. Atraiu a uma audiência recorde de mais de sessenta milhões de telespectadores (um dos programas mais vistos da história da televisão norte-americana). No filme estrelam Brandy, Whoopi Goldberg e Whitney como a Fada Madrinha.Em 1998, gravou um dueto com Mariah Carey, When You Believe, para a trilha-sonora do filme animado O Príncipe do Egito. A canção foi lançada como single em novembro e ganhou o Óscar de Melhor Canção Original em março de 1999 com a interpretação de Whitney e Mariah na cerimônia de entrega dos prêmios.
Depois de uma grande espera, Whitney voltou ao estúdio para lançar seu primeiro álbum que não era trilha-sonora depois de oito anos, My Love Is Your Love foi lançado em 17 de novembro de 1998. Dentre as faixas lançadas como singles destacam-se It's Not Right But It's Okay e If I Told You That, Heartbreak Hotel, My Love Is Your Love, I Learned From The Best e a premiada com o Oscar When You Believe. O álbum vendeu doze milhões de cópias no mundo todo, sendo cinco delas somente nos Estados Unidos e Whitney ganhou seu sexto Grammy com o single It's Not Right, But It's Okay em fevereiro de 2000. Os primeiros shows da turnê mundial Your Love is My Love World Tour trazem críticas elogiosas, celebrando o retorno da cantora.
Em 1999 Whitney participa do segundo VH-1's Divas Live e seu desempenho foi caracterizado como "insuperável" por Jon Pareles no The New York Times. Logo após, em comemoração a 15 anos de carreira, lançou Whitney: The Greatest Hits uma compilação dos maiores hits em 16 de maio de 2000. Um álbum duplo, que além das canções que mais tocaram nas rádios, conta com músicas inéditas, duetos inovadores e remixes mais tocados nas paradas de sucesso. Junto com o álbum também foi lançado um DVD que contém seus principais videoclipes, momentos iniciais de sua carreira, entrevistas, últimas aparições, apresentações em shows e bastidores de seus trabalhos. O álbum duplo vendeu nove milhões de cópias no mundo todo. Após um bom período longe dos holofotes, em 7 de Setembro de 2001, Whitney fez uma aparição especial ao lado de Usher e Mya para celebrar os 30 anos de carreira solo do amigo Michael Jackson no Madison Square Garden, em Nova York. O trio abriu o espetáculo ao som de Wanna Be Startin' Somethin'. No dia 10 de Setembro, Whitney deveria duelar One Day In Your Life com Michael Jackson, mas, por motivos desconhecidos, ela não compareceu ao concerto. Ainda no mesmo ano Whitney lançou Love, Whitney uma compilacão de seus maiores sucessos românticos.
2002-2005: Conturbações pessoais e profissionais
Em dezembro de 2002 Whitney lançou Just Whitney, alcançando grande repercussão em sua carreira devido a problemas pessoais. A cantora reconheceu à imprensa que consumia cocaína, maconha e outros tipos de drogas..O primeiro single do novo CD , Whatchulookinat foi um grande fracasso nos Estados Unidos talvez pelo seu tom meio agressivo onde Whitney critica a todos aqueles que falam que sua carreira está terminada e sobre os relatos de sua dependência química. Com isso a gravadora foi obrigada a distribuir One Of Those Days, single que foi mais bem recebido e elogiado pela crítica. Logo em seguida, numa tentativa de aumentar as vendas, chegou as rádios o single Try It On My Own, uma balada autobiográfica, em abril de 2003. No que diz respeito às love songs, o álbum traz a regravação de um grande hit dos anos de 1970, a melódica You Light Up My Life, que fora produzida por Baby Face e não se tornou um single.
Em Novembro de 2003, um álbum de Natal foi lançado pela cantora, One Wish: The Holiday Album.[16] O álbum trouxe alguns clássicos natalinos cantados de forma impressionante por Whitney, a faixa inédita ficou por conta de One wish, música que dá nome ao álbum e tem o melhor do estilo gospel contemporâneo. Depois de cinco dias de estância num centro de reabilitação de drogas em Março de 2004 (se repetindo em março de 2005 durante dois meses), se embarcou na turnê internacional Soul Divas com Natalie Cole e Dionne Warwick que se prolongou durante todo esse verão. Em 14 de Setembro de 2004, fez uma interpretação ao vivo de I Believe In You And Me e I Will Always Love You no World Music Awards, como tributo a seu produtor e antigo amigo Clive Davis. A apresentação de Whitney foi simplesmente perfeita, consta-se que Celine Dion chorou ao ouvir Whitney interpretar as músicas e Courtney Love disse "Meu Deus, essa é a melhor cantora do mundo". Mais recentemente, Whitney teve participação no reality-show estadunidense Being Bobby Brown.
Em setembro de 2006, Whitney se divorcia do cantor Bobby Brown[18] depois de um casamento cheio de polémicas, brigas e envolvimento com drogas, Houston decide pedir o divórcio e aparece solteira, feliz, recuperada e linda no Society Of Singers ELLA Awards acompanhada de seu produtor Clive Davis e de sua prima, a diva Dionne Warwick.Em 28 de outubro de 2006, Whitney fez uma aparição surpresa no 17th Carousel of Hope Ball[19] e foi ovacionada por todos no evento beneficente. Whitney estava deslumbrante em um vestido preto, longo e justo da grife Armani e usava brincos e pulseira de diamantes que realçavam ainda mais sua beleza. A aparição de Whitney foi tão fascinante que fez com que a cantora Katherine McPhee, que se apresentaria na noite, desistisse de cantar a música prevista e a homenageasse com seu clássico I Have Nothing, lindamente interpretado.
Em Dezembro de 2006, Whitney foi destaque de capa da revista "Raça Brasil"[20] devido a sua vitoriosa recuperação do vício das drogas e álcool, além do recente divorcio de Bobby Brown. A grande volta da DIVA irá acontecer em 2009 com seu novo CD, promessa de um grande retorno e um trabalho fantástico, de acordo com seu empresário e produtor Clive Davis!
Durante a festa de ante cessão aos Grammy's, oferecida por Clive Davis no Beverly Hilton Hotel, no dia 10 de Fevereiro, Whitney esteve presente e foi a celebridade que mais atenções reuniu naquela noite. Caminhou pelo tapete vermelho de braço dado com Davis e várias celebridades que estavam na festa foram questionadas, sobre suas opiniões, a respeito da cantora.
De acordo com fontes próximas à cantora, Whitney está pronta para um grande retorno com um disco de originais. Está dando mais atenção à filha Bobbi Kristina e completamente dedicada à sua nova produção fonográfica. A cantora vive agora em Laguna Beach, próximado seu consultor contra as drogas, Warren Boyd, o mesmo que ajudou Courtney Love a superar o vício. Segundo Davis, eles já começaram a trabalhar no novo álbum, que será um trabalho fantástico.
Ainda em 2007, Whitney foi eleita mais uma vez a A Rainha da Balada, pelo site BlackAmericanWeb, que coloca em destaque a sua trajectória como cantora e todos os seus feitos.
Em Setembro deste ano, a cantora assinou um novo contrato com a Arista Records por incríveis 100 milhões de dólares.O acordo com o selo prevê diversos álbuns, o que pode colocá-la de novo entre os grandes nomes da música-norte.
    Estou muito feliz com esse novo contrato, ansiosa para entrar brevemente em estúdio e começar a trabalhar no meu próximo álbum.   
No dia 18 de Outubro, Whitney fez uma aparição surpresa no Swarovski Fashion Rocks, em Londres, onde foi ovacionada pelos presentes, entre os quais Donatella Versace. Usava um vestido branco Valentino. Sua voz estava bem mais firme que em outras aparições.
No mesmo ano foi lançada uma nova colectâneo intitulada Whitney Houston: The Best So Far, onde reúne os maiores sucessos de sua carreira. O álbum entrou na lista dos mais vendidos ocupando a #3 posição na Inglaterra, #5 nos EUA e #9 no Brasil.

Em 2008 Whitney anunciou que gravaria seu sétimo álbum de inéditas.A cantora ainda declarou ter seis novas canções para seu álbum, previsto para ser lançado no primeiro semestre de 2009 pela gravadora J Record. A cantora se recusou a escrever pelos problemas com drogas, traição e anorexia que passou nos anos anteriores.
    Whitney não escreve. Ela tem um dom, daqueles que ou você tem ou não tem. Eu vi muitos artistas perderam a carreira tentando escrever.   
— Clive Davis, amigo e empresário de Whitney Houston, em entrevista à MTV americana
No dia 8 de maio, Whitney fez um grande show em Londres, participando do evento beneficente Legend Ball onde foi ovacionada por todos os presentes. A mídia internacional descreveu "Uma Fantástica Whitney Houston em Londres" e com essa espetacular performance a Diva mostrou que seus problemas do passado estão superados.
Em 26 de julho de 2008 uma nova canção do álbum da cantora vazou para a internet, Like I Never Left, em parceria com o cantor Akon, que também produziu a música. Tornou-se sucesso imediato, com mais de 2,5 milhões de execuções no Last FM, apenas 24 horas depois. Whitney declarou que a canção não será seu primeiro single. Há rumores de que seu primeiro novo single será I Didn't Know My Own Strength, canção escrita por Diane Warren e produzida por David Foster.
Em 7 de fevereiro de 2009, Whitney Houston fez uma aparição gloriosa na festa do Pré-Grammy, oferecida anualmente por Clive Davis. Whitney cantou grandes hits como: I Will Always Love You, I Believe in You and Me, It’s Not Right But It’s Ok e I’m Every Woman.
No dia 17 de abril de 2009, Diane Warren revelou à Vibe Magazine que escreveu I Didn't Know My Own Strength especialmente para Whitney e esta seria sua música de retorno. A Rap-Up Magazine também confirmou que o produtor Swizz Beatz havia trabalhado em uma canção chamada Million Dollar Bill[28] juntamente com Alicia Keys.
O novo álbum de Whitney foi lançado em 31 de agosto de 2009 com o título de I Look To You.
2009: O Lançamento do I Look To You
Depois de uma grande espera é finalmente lançado o aguardado álbum de retorno de Whitney Houston, I Look To You, em 31 de agosto de 2009. O álbum estreou direto na primeira posição dos mais vendidos nos EUA vendendo 305.000 cópias apenas na primeira semana  e foi em #1 em mais outros 12 países. Produzido por grandes nomes da música como Stargate, Akon, R. Kelly,David Foster, Jhontà Autin, Eric Hudson e Swizz Beatz, juntamente com Alicia Keys, com a supervisão de Clive Davis, o álbum é marcado de canções fortes como “Call You Tonight”, “Wort It” e “Salute”, música com forte influência hip-hop.
O primeiro single foi I Look To You, uma balada gospel romântica.
O segundo single Million Dollar Bill chegou ao #1 no chart Dance da Billboard Hot 100, tornado-se #1 pela 14ª vez em sua carreira. O single teve uma recepção ainda melhor na Europa onde chegou ao #5 no U.K. Hot 100. O Vídeo clipe de Million Dollar Bill foi lançado em 16 de setembro de 2009.
Em 14 de setembro de 2009 Whitney Houston deu sua primeira entrevista em sete anos, aparecendo na estreia do programa The Oprah Winfrey Show. A entrevista foi anunciada como "a entrevista da música mais aguardados da década" e Oprah Winfrey declarou que foi a melhor entrevista que ela já fez em sua carreira . A entrevista foi dividida em duas partes e Whitney falou sobre seu conturbado casamento, separação, carreira, família e os problemas com drogas.
    Não acredito que não vá sentir nunca mais o desejo de usar essas drogas. Só basta um minuto para tirar esses pensamentos da minha cabeça! Oro e eles se vão.   
— Whitney Houston em entrevista à Oprah Winfrey
Ainda no programa Whitney cantou ao vivo a música I Didn't Know My Own Strength a pedido de Oprah, tendo um desempenho espetacular.
Whitney também tem apareceu em programas de televisão europeus para promover o álbum. Ela cantou a música I Look to You no Wetten Dass, programa de televisão alemã. Dias depois, cantou Million Dollar Bill no programa de televisão francês Le Grand Journal. Whitney apareceu também como mentora convidada no The X Factor no Reino Unido, juntamente com Clive Davis e cantou Million Dollar Bill no show do dia seguinte. O desempenho não foi muito bem recebido pela mídia britânica,[37] mas mesmo assim Million Dollar Bill saltou para o seu pico de número 5 (o seu primeiro top 5 no Reino Unido em mais de uma década), e três semanas após o lançamento I Look to You ganhou disco de ouro. Whitney participou também da versão italiana do Fator X, apresentando a mesma canção Million Dollar Bill com boas críticas e foi premiada com o Certificado de Ouro por alcançar mais de 50.000 vendas do CD I Look To You, na Itália.
Em dezembro de 2009, I Look To You, foi certificado disco de platina pela RIAA pelas vendas que ultrapassam um milhão de cópias só nos Estados Unidos.Atualmente o álbum vendeu cerca de 2 milhões de cópias em todo o mundo.
Em 22 de novembro de 2009 Whitney foi a grande homenageada no American Music Awards em Los Angeles, Califórnia e se apresentou na premiação cantando a música I Didn't Know My Own Strength. A cantora recebeu das mãos de Samuel L. Jackson um troféu por sua obra. Emocionada, Whitney fez questão de agradecer aos fãs pelo apoio e foi aplaudida de pé pela platéia [40].
2010: Whitney Houston - The 25th Anniversary Deluxe Edition e a Nothin' But Love World Tour
Em 26 de janeiro de 2010, Whitney relançou uma edição especial de seu álbum de estreia, intitulado Whitney Houston – The 25th Anniversary Deluxe Edition em comemoração a seus 25 anos de carreira. O álbum contém cinco faixas bônus além de um DVD com os vídeos clipes e performances ao vivo e uma entrevista inédita.
Whitney Houston na O2 Arena, em Londres, 28 de Abril de 2010, durante a Nothing But Love World Tour
Em 13 de janeiro de 2010, Whitney foi homenageada no BET Honors Award, citando suas realizações durante a sua vida e o sucesso do álbum de retorno I Look To You. O BET Honors 2010 foi realizado no teatro Warner, em Washington, DC e foi exibido em 29 de janeiro de 2010. Jennifer Hudson cantou o clássico I Will Always Love You e Kim Burrell cantou I Believe in You and Me em honra dela. Whitney também recebeu o NAACP Image Awards por Melhor vídeo clipe para "I Look To You" em 23 de fevereiro de 2010 e recebeu uma indicação ao Echo Awards, a versão alemã do Grammy, por Melhor Artista Internacional.
Uma nova turnê mundial foi anunciada em 12 de outubro de 2009 no site oficial de Whitney e teve início em 9 de dezembro de 2009 na Rússia como datas ensaio, sob o título de I Look To You Word Tour. No final dos ensaios, o título da turnê foi mudado para Nothing But Love World Tour com um "início" oficial em 6 de fevereiro de 2010 em Seul, Coreia do Sul.
Whitney explicou o significado por trás do título da turnê. Foi como ela superou os tempos difíceis.
    Escolhi este título porque o que eu tinha em qualquer circunstância era amor [...] eu não teria como superar tempos difíceis, sem a minha mãe e minha filha. Minha filha é especial como um amigo que me apoiou e ficou comigo no estúdio, quando eu estava trabalhando no álbum.   
— Whitney Houston
A turnê visitou Ásia, Austrália e Europa [43] e arrecadou uma estimativa de mais de 36 milhões de dólares com os shows.
Billboard Charts: Atualmente foi classificada no TOP 10 da Billboard, como uma das artistas estadunidenses que mais venderam singles na última década (1999-2009).
2011: O Retorno com o Filme Sparkle
Em Janeiro de 2011 Whitney participou do BET’s Celebration Of Gospel 2011 cantando a música I Look to You, juntamente com Kim Burrel. O evento foi realizado no Staple Center, em Los Angeles e foi transmitido em 30 de janeiro de 2011.
Em Fevereiro de 2011, Whitney participou da festa que antecede aos Grammy's, oferecida por Clive Davis, e que homenageou sua Prima Dionne Warwick. No tributo Whitney cantou os clássicos Walk On By, I Say A Little Prayer For You e That’s What Friends Are For.
Em setembro de 2011, a revista The Hollywood Reporter anunciou que Whitney irá estrelar o remake do filme Sparkle de 1976, juntamente com Jordin Sparks e Mike Epps. De acordo com Debra Martin Chase, produtora de Sparkle, Whitney terá também créditos como produtora executiva do filme. Ela declarou ainda que Whitney merece o título considerando que ela esteve envolvida com o projeto desde o início em 2001, quando obteve os direitos de produção de Sparkle.
No dia 19 de outubro Whitney confirmou em seu site oficial sobre o novo projeto com o filme, que é um remake do filme de 1976 e conta a história de Sparkle, um prodígio musical, que luta para se tornar uma estrela.
    SPARKLE é um filme que eu queria um remake por um longo tempo e eu estou tão feliz por finalmente ver o meu sonho se tornar realidade e fazer parte deste time estelar de atores e produtores.   
— Whitney Houston em seu site oficial
Em 7 de outubro, o RCA Music Group anunciou a dissolução da Arista Records, juntamente com a J Records e a Jive Records. Com o desligamento, Whitney Houston (e todos os outros artistas assinados anteriormente a estes três selos) vai lançar seu material futuro sob o selo da RCA Records.
2012: Lançamento do Sparkle
O lançamento de Sparkle estava previsto para o dia 10 de agosto de 2012 nos Estados Unidos[48] e marcaria o retorno de Whitney aos cinemas após 15 anos, desde o lançamento do The Preacher’s Wife em 1996. Especulava-se que Whitney iria gravar duas faixas para a trilha sonora do filme, dentre elas o clássico His Eye is on the Sparrow. A trilha sonora contaria ainda com apoio de R. Kelly, amigo de longa data da Whitney.
Morte
Em 11 de fevereiro de 2012, Whitney foi encontrada morta no hotel Beverly Hilton. Os paramédicos tentaram reanimá-la, mas sem sucesso. Foi declarada morta em torno das 15h55min UTC−8, hora local de Los Angeles. A possível causa, que ainda está sendo investigada, terá sido o afogamento na banheira do hotel, depois da ingestão de comprimidos.
Arte

Estilo musical
Em suas canções Whitney Houston fala sobre espiritualidade, poder feminino, força, superação e principalmente amor. O seu estilo está enraizado no R&B, gospel, soul e pop, complementado por elementos eletrônicos como teclados e sintetizadores.
Whitney começou a misturar pop e R&B contemporâneo em seu terceiro álbum, I'm Your Baby Tonight, trazendo músicas bem mais dançantes ou com influências mais distintas do R&B.
Ainda nos anos 80, começou a fazer remixes de suas músicas, mas só se tornou muito frequente a partir do lançamento do álbum My Love is Your Love, que popularizou o remix de I’ts Not Rught But I’ts Ok em pistas de dança do mundo inteiro. Por vezes, regravou os vocais para compor os remixes de algumas de suas canções como em I’m Every Woman (1992), My Love is Your Love (1998) e I Learned From The Best (1998). Trabalhou com vários DJ e produtores ao longo da carreira, o que ajudou significativamente na popularização de canções remixadas. Suas principais influências musicais são Aretha Franklin, Dionne Warwick, Stevie Wonder e Luther Vandross todos cantores de R&B e Soul.
Whitney, por cantar predominantemente R&B, acabou recebendo o título de Rainha do R&B e reconhecida mundialmente como tal.
Voz
Apelidada de The Voice, Whitney Houston é considerada uma das mais belas e potentes vozes da história da música mundial. É classificada como sendo Mezzo-soprano Dramático [51][52], com um registro vocal de 4 oitavas (A2-A6), sendo que suas principais características vocais mais fortes são os melismas e vibratos.
Whitney, no decorrer de sua carreira, passou por vários estágios de voz. Iniciou a carreira sendo Soprano spinto e posteriormente passou a ser Mezzo-soprano Dramático com um timbre mais pesado e potente. Em 2003 a MTV americana juntamente com a Revista Blender a nomeou a 3ª maior cantora entre as 22 Maiores Vozes da música por votação online e por leitores da revista[53]. Em 2008, Whitney foi listada na Rolling Stone na 34ª posição de os 100 maiores cantores de todos os tempos, afirmando que poucos vocalistas poderiam cantar 45 segundos da abertura de uma canção desacompanhada por instrumentos (acapella), fazendo menção a versão de I Will Always Love You feita por Whitney[54]. Em sua revisão do álbum I Look To You, o crítico musical Ann Powers do Los Angeles Times escreveu que a voz de Whitney inspira as carreiras de vários cantores e afirma que quando ela estava no seu melhor, nada poderia competir com seu talento de mezzo-soprano[55].
O estilo vocal de Whitney tem sido significativo na indústria da música e tem influenciado gerações. Ela tem sido chamada de "Rainha do Pop" por sua influência na década de 1990, brigando comercialmente com Celine Dion e Mariah Carey[56]. Stephen Holden do The New York Times, em sua revisão do show realizado na casa de espetáculos Radio City Music Hall, em 20 de julho 1993 elogiou muito a atitude de Whitney como cantora, escrevendo que Whitney Houston é um das poucas estrelas pop contemporâneos das quais pode-se dizer que tem voz o suficiente. Enquanto outros artistas, cujo vendem milhões de álbuns, apelam aos truques de pirotecnia, Whitney preferia ficar ali e cantar[57]. Elysa Gardner de Los Angeles Times em sua revisão para a trilha sonora de "The Preacher’s Wife" elogiou muito a capacidade vocal de Whitney, comentando: Ela é antes de tudo uma diva pop, a melhor que temos[58].
Registros vocais
Notas mais baixas:
A2 na canção Fine do álbum Whitney: The Greatest Hits; A2 performance da canção When You Believe no programa The Oprah Winfrey Show; Bb2 na canção You Light Up My Life do álbum Just Whitney; C3 na canção I Learned From The Best do álbum My Love is Your Love; C#3 Try it On My Own.
Notas mais altas:
C6 na canção Someone For Me do álbum "Whitney Houston", C6 na canção I’m Every Woman (remix), de 1992; D6 na performance da canção I Am Changing em Nova York; D6 na performance da canção I Learned From The Best durante a turnê "Nothin’ But Love" em 2010; G6 e A6 na performance da canção I Wanna Dance With Somebody em Brunei em 1996.
Notas mais longas: 18s em Greatest Love Of All durante o show "Welcome Home Heroes"; 17s em A Song For You do album "I Look to You".
Legado



A boneca Barbie inspirada na aparência de Whitney no video da música "I Wanna Dance with Somebody (Who Loves Me)" (1987). O vídeo musical se tornou um dos poucos a ser altamente executados na MTV e outros canais de música.
Durante a década de 1980, a MTV recebeu duras crítica por não reproduzir vídeos suficientes de artistas negros. Com Michael Jackson a quebrar a barreira da cor da pele para artistas negros do sexo masculino, Whitney fez o mesmo para artistas negros do sexo feminino. Ela se tornou um dos poucos artistas negros do sexo feminino a receber alta exibição na rede após o sucesso do vídeo de "How Will I Know"[59].
Após a descoberta de Whitney, outros artistas afro-americanos do sexo feminino, como Janet Jackson e Anita Baker, foram bem sucedidos na música popular. Baker comentou que por causa do que Whitney fez, houve uma aceitação maior ao seu trabalho e as estações de rádio, deixaram de ser tabu para cantoras negras[60]. A Allmusic também notou sua contribuição para o sucesso de artistas negros no cenário pop, comentando que Whitney é capaz de lidar com baladas, pop dance e soul com a mesma destreza, tornando-se uma das primeiras artistas negras a encontrar o sucesso na MTV juntamente com Michael Jackson[61]. O The New York Times afirmou que Whitney foi um ícone importante para o movimento da música negra e que reconheceu a continuidade do soul, pop, jazz e tradição vocal gospel[62]. Richard Corliss da revista TIME comentou sobre o sucesso do seu primeiro álbum: "Seu primeiro álbum há dez faixas, das quais seis foram baladas. [...] Ela era um fenômeno à espera de acontecer. E porque cada nova estrela cria seu próprio gênero, seu sucesso ajudou outras mulheres negras"[63]. Mary J. Blige disse que Whitney a convidou para o palco durante o VH1 Divas Live em 1999 e isso abriu as portas para o seu trabalho em todo o mundo [64].
Segundo o The New York Times, Whitney revitalizou a tradição gospel[65]. Ann Powers de o Los Angeles Times se refere à Whitney como um tesouro nacional [52][66]. "Ela é o que muitos consideram ser uma cantora, e por isso influenciou inúmeros outros vocalistas, tanto feminino e masculino" [61]. Da mesma forma, Steve Huey da Allmusic escreveu que a forma da técnica prodigiosa de Whitney ainda influencia quase todas os cantores pop - homem ou mulher - e gerou uma legião de imitadores [61]. Rolling Stone, em sua biografia, afirmou que Whitney redefiniu a imagem de um ícone soul feminino[67]. A Essence Magazine classificou Whitney Houston como a quinta maior estrela de R&B de todos os tempos, chamando-lhe de "A Diva” [68].
Desdo o inicio de sua carreita, até hoje, Whitney já vendeu cerca de 200 milhões de álbuns, singles e vídeos em todo o mundo, tornando-se umas das artistas mais bem sucedidas da história da música mundial.[6][7] A Recording Industry Association of America (RIAA) lista Whitney Houston como a quarta maior artista feminina em vendas nos Estados Unidos, com mais de 55 milhões de cópias.[69][70]
Whitney, mantém até os dias atuais, o recorde de única artista da história a emplacar 7 singles consecutivos #1 na Billboard. Com a trilha sonora de O Guarda-Costas conseguiu feito ainda maior e manteve-se no top do Hot 200 da Revista Billboard por 20 semanas consecutivas. O álbum vendeu cerca de 45 milhões de cópias em todo mundo e gerou ainda o grande sucesso I Will Always Love You, que permaneceu no topo do Hot 100 por 14 semanas consecutivas, algo que nunca havia ocorrido antes.
Influência
Até os dias atuais, o estilo e a habilidade vocal de Whitney Houston têm um impacto significante na música popular e influencia novos cantores em todo o mundo e por isso uma série de artistas reconheceram Whitney como uma influência. Mariah Carey, que foi muitas vezes comparada a Whitney, disse: Houston tem sido uma grande influência sobre mim[71]. Mais tarde, em entrevista ao USA Today Mariah disse: "nenhum de nós teria o mesmo som se Aretha Franklin ou Whitney Houston nunca tivesse lançado um disco" . Brandy afirmou: "O primeiro CD de Whitney Houston foi genial. Esse CD apresentou ao mundo sua voz angelical e poderosa. Sem Whitney metade dessa geração de cantores não seriam cantores", escolhendo o primeiro álbum de Whitney como inspiração[73]. Jennifer Hudson a cita como sua maior influência musical. Ela disse ao Newsday que ela aprendeu com Whitney a "diferença entre ser capaz de cantar e saber cantar"[74]. Leona Lewis, que muitas vezes foi comparada a Whitney, também a cita como influência e afirmou que ela a idolatrava quando era menina [75][76]. Durante o Celebrating Black Music em Junho de 2006, Kelly Rowland declarou à Ebony que queria ser uma cantora depois de ver na TV Whitney Houston cantando Greatest Love of All. "Eu queria cantar como Whitney Houston naquele vestido vermelho" disse Rowland[77]. Beyoncé Knowles disse ao Globe and Mail que Whitney a inspirou para chegar até lá e fazer o que ela faz [78]. Alicia Keys, em entrevista sobre seu novo álbum de estúdio com a revista Billboard, também disse que Whitney é uma artista que a inspirou desde que ela era uma menina. Durante entrevista Lady Gaga disse que Whitney Houston tem sido um de seus "ídolos vocais" por anos. Em entrevista à IBN Live Gaga revelou que, uma vez e outra, costumava ouvir a versão feita por Whitney para "The Star Spangled Banner". No Grammy Awards 2011, Gaga disse que ela escreveu a canção "Born This Way" pensando na voz da Whitney.
No lançamento do álbum Femme Fatale, Britney Spears declarou q Whitney foi uma das mulheres poderosas que a influenciou a lançar este álbum.
Celine Dion, Toni Braxton,Christina Aguilera,Kelly Clarkson, Britney Spears, Ciara, P!nk,Robin Thicke, Jennifer Hudson, Amerie,Destiny's Child, Regine Velasquez, Lady Gaga, e Charice todas estas cantoras têm citado Whitney Houston como influência musical.

Prêmios

 Ver página anexa: Lista de prêmios e indicações recebidos por Whitney Houston
Whitney Houston é a artista mais premiada de todos os tempos, de acordo com o Guinness World Records,[5] com 2 Emmy Awards, 6 Grammy Awards, 30 Billboard Music Awards, 22 American Music Awards. Em toda sua carreira Whitney, já acumulou um total de 415 prêmios até 2010. Ela detém o recorde, juntamente com Michael Jackson, de oito American Music Awards vencidos numa única noite.[87] Whitney também recebeu onze Billboard Music Awards, em 1993. Um recorde até hoje.[88] Ela também detem o recorde de mais WMAs vencidos em uma única edição, com cinco prêmios no 6th World Music Awards em 1994.[89] Em maio de 2003, o VH1 listou as "50 Maiores Mulheres do Era do Vídeo" e Whitney ficou na 3ª posição atrás, apenas, de Madonna e Janet Jackson. Ela também foi classificada no número 116 na lista dos "200 Maiores Ícones da Cultura Pop de Todos os Tempos".Em 2008, a revista Billboard lançou uma lista com os Maiores Artistas de Todos os Tempos, para comemorar o cinqüentenário da parada de singles Hot 100 dos EUA. Whitney ficou ocupando a 9ª posição na lista. Da mesma forma, ela é classificada como um dos 100 Maiores Artistas de Todos os Tempos pelo VH1 em setembro de 2010.[95] Em novembro de 2010, a Billboard publicou uma lista com os 50 Maiores Artistas de R&B / Hip-Hop dos últimos 25 anos. Whitney entrou para a lista ocupando a 3ª posição com oito singles #1 na parada de R&B / Hip-Hop Songs e com cinco álbuns #1 na parada R&B / Hip-Hop Albums.[96]
O álbum de estreia de Whitney foi listado como um dos 500 Maiores Álbuns de Todos os Tempos pela revista Rolling Stone e eestá na lista dos 200 álbuns definitivos no Rock and Roll Hall of Fame.[98] Em 2004, a Billboard escolheu o sucesso de seu primeiro álbum nas paradas de sucesso para nomeá-lo como um dos 110 marcos musicais de sua história.[99] Em 1997, a Escola Franklin em East Orange, Nova Jersey foi renomeada para The Whitney E. Houston Academy School of Creative and Performing Arts (Academia Escola de Artes e Ciências). Em 2001, Whitney foi a primeira a receber o prêmio especial BET Lifetime Achievement Award.[100] Em 2007, o USA Today afirmou que a estreia de Whitney na indústria da música é considerada um dos vinte e cinco marcos musicais dos últimos 25 anos.
Whitney Houston também é uma das artistas mais bem sucedidas da história da música tendo vendido mais de 200 milhões de cópias em todo o mundo.[6][7] É a quarta artista feminina que mais vendeu na Estados Unidos de acordo com Recording Industry Association of America (RIAA), com 55 milhões de álbuns certificados só nos EUA.[69][101]
Whitney Houston, possui ainda, um Doutorado Honorário em Humanidades pela Grambling State University, Louisiana.[102]
Filantropia

Paralelamente à sua carreira, Whitney também desenvolve um trabalho assistencial junto à instituição filantrópica que criou em 1989, a Fundação Whitney Houston for Children, instituição sem fins lucrativos, voltada às crianças carentes e vítimas de AIDS e câncer. A fundação também levanta fundos para crianças carentes em todo o mundo e costuma promover shows de caridade. Só um show televisado pela HBO em 1997, o Classic Whitney, que gerou 300 mil dólares para projetos assistenciais. Houston também apoia fundos de educação universitária para negros e ONGs de assistência às crianças diabéticas e aidéticas. Whitney dedicou tempo e dinheiro as causas sociais desde que trabalhava como modelo. Naquela época, ela se recusou a trabalhar para agências que faziam negócios com a África do Sul, devido ao regime do apartheid.
Em 1991, gravou uma versão do hino nacional norte-americano “The Star Spangled Banner”, que se tornou um hit e vendeu 1.000.000 de cópias. Whitney doou o dinheiro das vendas para a cruz vermelha. Em 2001, devido aos ataques terroristas do 11 de setembro o single “The Star Spangled Banner” foi relançado e se tornou top de vendas nas paradas dos EUA em Outubro do mesmo ano, arrecadando mais de 1 milhão de dólares. O dinheiro arrecadado foi doado para fundos de apoio aos bombeiros e a polícia de Nova York.
Em fevereiro de 2004, Whitney doou um milhão de rublos para o Russian Aid Fund (Fundo de Apoio Russo) para ajudar as vítimas de um ataque terrorista no metrô de Moscou. Os fundos foram criados por suas performances em Moscou naquele ano.[103]
Em 08 de maio 2008 Whitney participou do evento beneficente Caudwell Children’s Legend Ball, em Londres para levantar fundos para a instituição. O fundador da instituição, John Caudwell, em entrevista a revista Marie Claire disse: "Estamos entusiasmados em ter uma artista do calibre da Whitney em nosso evento".
Atualmente, Whitney participa de um projeto, juntamente com sua cunhada, no desenvolvimento de uma linha de velas perfumadas. Parte do dinheiro das vendas será revertido para o Teen Summit, através da The Patricia Houston Foundation, que desenvolve um programa que tem o objetivo de reconstruir e recuperar a vida de jovens e adultos.
Whitney Houston foi homenageada por seu trabalho filantrópico em 1995 pelo VH1 Honors. Em 1997, recebeu o “The First Annual Triumphant SPIRIT Awards” da Essence Magazine e em 1998 o Trumpet Awards, todos em reconhecimento ao seu trabalho humanitário.
No decorrer de sua carreira Whitney Houston tem apoiado diversas causas humanitárias:

Álbuns em estúdio
1985: Whitney Houston
1987: Whitney
1990: I'm Your Baby Tonight
1998: My Love Is Your Love
2002: Just Whitney
2003: One Wish: The Holiday Album
2009: I Look To You
2012: On my own (em desenvolvimento)

Coletâneas

1999: You Are Loved (Limited Edition)
2000: Whitney: The Greatest Hits
2000: Whitney: The Unreleased Mixes (Limited Edition)
2001: Love, Whitney
2004: Artist Collection: Whitney Houston
2007: Whitney Houston: The Best So Far (UK: The Ultimate Collection)
2007: A Song For You: Live
2009: The Collection: Whitney Houston

Trilhas sonoras

1992: The Bodyguard
1995: Waiting to Exhale
1996: The Preacher's Wife
2012: Sparkle

Compactos na primeira posição nos Estados Unidos

1985 - "Saving All My Love For You"
1985 - "How Will I Know"
1986 - "Greatest Love of All"
1987 - "I Wanna Dance with Somebody"
1987 - "Didn't We Almost Have it All"
1987 - "So Emotional"
1988 - "Where do Broken Hearts Go"
1990 - "I'm Your Baby Tonight"
1990 - "All The Man That I Need"
1992 - "I Will Always Love You"
1995 - "Exhale (Shoop Shoop)"

Turnês

Whitney Houston em Milão, durante a Nothin' But Love World Tour
Para promover seu álbum de estréia, Whitney Houston iniciou em 26 de julho de 1986 sua primeira turnê mundial a The Greatest Love Tour, que visitou a America do Norte, Europa, Japão e Austrália.
Sua segunda turnê mundial foi a The Moment of Truth World Tour, que iniciou na América do Norte em 4 de julho em Tampa, Flórida, onde Whitney cantou para mais de 70.000 pessoas e continuou em 1988 na Europa, Japão, Hong Kong e Austrália. Especialmente na Europa, Whitney visitou 12 países, se apresentando para mais de meio milhão de fãs, incluindo nove noites consecutivas na Wembley Arena, em Londres. A turnê foi uma das dez mais rentáveis turnês do ano[106] e apenas a etapa norte-americana arrecadou mais de 24 milhões de dólares, o suficiente para fazer dela a segunda artista que mais ganhou dinheiro no ano segundo a Revista Forbes.[107] Sua turnê seguinte foi a regional Feels So Right Japan Tour em 1990, com 14 shows e a mundial I’m Your Baby World Tour em 1991, que visitou a América do Norte, Europa e Japão, com uma série de mais de 100 shows. A turnê iniciou nos Estados Unidos com o show Welcome Home Heroes with Whitney Houston em 31 de março, em Norfolk, Virginia. O especial foi ao ar na HBO, dedicado às tropas que lutaram na Guerra do Golfo.
Com o enorme sucesso do filme, O Guarda-Costas e sua trilha sonora, Whitney embarcou na turnê mundial The Bodyguard World Tour, que foi muito mais ampla que as anteriores e durou os anos de 1993 e 1994, com uma série de mais de 120 shows em todo o mundo. A turnê começou 5 de julho em Miami, Florida e visitou, além da América do Norte, Europa, Japão, América do Sul, incluindo o Brasil, e África do Sul. A turnê foi um enorme sucesso e arrecadou mais de 119 milhões de dólares, tornado-se uma da mais lucrativas da história.[108] Whitney fez cinco noites consecutivas de shows na famosa casa de espetáculos Radio City Music Hall, em Nova York e em seguida, seis noites no Hotel Sands & Casino em Atlantic City.
Em 1997, Whitney embarcou na turnê regional Pacific Rim Tour , e fez sua primeira visita à Tailândia e Taiwan.
Após o sucesso do álbum My Love Is Your Love, Whitney embarcou numa nova turnê mundial em 1999 para promover seu novo trabalho. A My Love is Your Love World Tour foi a maior bilheteria do ano na Europa e assistida por quase meio milhão de pessoas.[109]
Em 2004 Whitney iniciou a Soul Divas Tour, juntamente com Dionne Warwick e Natalie Cole.[110] A turnê teve incio 7 de julho em Hamburgo, Alemanha e visitou Russia, Emirados Árabes, Tailândia e China, com shows esgotados.[111]
Em 2010, Whitney embarcou na sua mais recente turnê para promover o álbum I Look to You. A Nothing But Love World Tour, foi a primeira turnê mundial de Whitney em mais de 10 anos e visitou a Europa, Ásia e Austrália. Arrecadou mais de 36 milhões de dólares com uma série de 50 shows.[112]

Turnês Mundiais

2010 - Nothin' But Love World Tour
1999 - My Love is Your Love World Tour
1993 - The Bodyguard World Tour
1991 - I’m Your Baby Tonight World Tour
1988 - The Moment of Truth World Tour
1986 - The Greatest Love World Tour

Turnês Regionais

2004 - Soul Divas
1998 - The European Tour
1997 - The Pacific Rim Tour
1989 - Tour com Bebe & Cece Winans

Consertos Notáveis

2010 - Nothin' But Love World Tour: Live From Nottingham
2008 - Live From London: Caudwell Children’s Legend Ball
1999 - Divas Live
1997 - Classic Whitney Live from Washington, D.C.
1996 - The Royal Wedding Celebration: Live in Brunei
1994 - The Concert for a New South Africa
1991 - Welcome Home Heroes with Whitney Houston
1988 - Nelson Mandela 70th Birthday Tribute

No Brasil

Em 16 de janeiro de 1994 Whitney Houston esteve no Brasil, durante a The Bodyguard World Tour, fazendo um show em São Paulo no estádio do Morumbi e em 23 de janeiro participou do evento Hollywood Rock no Rio de Janeiro, onde cantou grandes hits como: "Saving All My Love For You", "I Wanna Dance With Somebody", "Love Will Save The Day", "How Will I Know", "I Have Nothing", "I’m Every Woman" e "I Will Always Love You" levando uma multidão de fãs ao delírio.

Em Portugal

Whitney Houston deu um único concerto em Portugal, a 5 de Julho de 1998 no Estádio de Alvalade,[113] tendo o espectáculo ficado marcado na memória dos portugueses, pela cantora ter dito que estava em Espanha.

Filmografia

2012 - Sparkle
2004 - Nora's Hair Salon (Participação especial)
2003 - Boston Public (Participação especial)
1997 - Cinderella (Musical de TV)
1996 - The Preacher's Wife (Um Anjo em Minha Vida)
1995 - Waiting to Exhale (Falando de Amor)
1992 - The Bodyguard (O Guarda-Costas)
1984 - Gimme a Break
Em 2001 Whitney Houston produziu o filme The Princess Diaries (O Diário da Princesa) e a continuação The Princess Diaries 2: Royal Engagement em 2004. Whitney também produziu em 2003 o Filme Disney Channe (Disney Channel Original Movie) The Cheetah Girls, um musical baseado nos livros de Deborah Gregory. O filme, estrelado por Raven-Symoné, conta a história de 4 garotas que sonham ser superstars e criam o grupo Cheetah Girls. As Cheetah's estão ensaiando para o concurso de talentos da escola, quando são descobertas pelo famoso produtor musical Jackal Johnson.
Em 2006, Whitney também produziu a continuação do filme, The Cheetah Girls 2, que mostrava uma agitada viagem das quatro cantoras à Espanha.