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terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

Virgínia Lane

Virgínia Lane, nome artístico de Virgínia Giaccone1 (Rio de Janeiro, 28 de fevereiro de 1920
Volta Redonda, 10 de fevereiro de 2014), foi uma atriz, cantora e vedete brasileira.
Nasceu no bairro do Estácio, zona norte do Rio de Janeiro. Em 1935, começou sua carreira como cantora no programa Garota Bibelô, na rádio Mayrink Veiga, de César Ladeira. Sua estreia no elenco do Cassino da Urca se deu em 1943, quando atuou como cantora e dançarina à frente das orquestras de Carlos Machado, Tommy Dorsey e Benny Goodman.
Seu primeiro disco pela Continental foi lançado, em 1946, com a marcha Maria Rosa, de Oscar Bellandi e Dias da Cruz, e o samba Amei Demais, de Cyro de Souza e J.M. da Silva. Já em 1948, sob a direção de Chianca de Garcia, apareceu como vedete na revista Um Milhão de Mulheres, no Teatro Carlos Gomes, no Rio de Janeiro. Tornou-se então a vedete mais famosa da Praça Tiradentes. Por 4 anos seguidos emplacou diversas revistas em parceria com o produtor Walter Pinto. Durante a temporada de Seu Gegê Virgínia Lane recebeu o título de “A Vedete do Brasil”, dado pelo Presidente Getúlio Vargas.
No auge da febre do Teatro de Revista levou para a televisão o formato do teatro de variedades com o programa Espetáculos Tonelux, na TV Tupi carioca, dirigida por Mário Provenzano.
Virgínia fez sucesso também no cinema, em diversos filmes na Cinédia e na Atlântida, como Laranja da China (1940), de Ruy Costa, e Carnaval no Fogo (1949), de Watson Macedo. Participou de várias comédias carnavalescas cantando seus sucessos e contracenando com Oscarito, Grande Otelo e Zé Trindade.
Em 2005/2006 fez parte do elenco na novela Belíssima, da TV Globo, ao lado de outras ex-vedetes, como Carmem Verônica, Íris Bruzzi, Ester Tarcitano, Lady Hilda, Teresa Costello, Dorinha Duval, Anilza Leoni, Rosinda Rosa, Lia Mara, entre outras.
Virgínia Lane participou de 37 filmes, e chegou a montar sua própria companhia para levar o teatro de revista a diversas regiões do Brasil.
Segundo contou em algumas entrevistas, Virgínia teve um relacionamento amoroso durante 10 anos com o ex-presidente Getúlio Vargas2 . Chegou a dizer que "a barriguinha dele atrapalhava, mas que tudo se resolvia na horizontal".3
Morreu na tarde de 10 de fevereiro de 2014 de falência múltipla dos órgãos no CTI do Hospital São Camilo, onde estava desde 6 de fevereiro, após a piora no quadro de infecção urinária, causa da internação em 2 de fevereiro.4
Foi casada duas vezes, a primeira em 1952 com Sérgio Kröeff e a segunda em 1970. Deixou uma única filha, do segundo casamento, Marta Santana.
Trabalhos no cinema
1936 Alô, Alô, Carnaval - Vedete
1939 Banana-da-Terra

1939 Está Tudo Aí
1940 Céu azul
1940 Laranja-da-China
1941 Entra na Farra
1943 Samba em Berlim
1949 Carnaval no Fogo - Dalva
1951 Anjo do Lodo - Lúcia (Primeiro nú em um filme nacional) 5
1952 Está com Tudo
1952 Tudo Azul
1955 Carnaval em Marte
1956 Guerra ao Samba - Tetê
1956 Tira a mão daí!
1958 Vou Te Contá
1959 Mulheres à Vista - Gil
1959 Quem Roubou Meu Samba? - Sônia
1960 O Viúvo Alegre - Marah
1962 Bom Mesmo É Carnaval
1975 Os Pastores da Noite
1977 A Árvore dos Sexos