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terça-feira, 19 de dezembro de 2017

O TERCEIRO REBENTO DE SEU PAI

A meu filho Zeca Veloso Mendes

-Ainda não se esvaiu/ em minh’alma paternal/extasiada/
A imagem/nítida/daquela tarde feliz / da tua chegada/
Em que meu peito escancarou-se ao Amor/pleno/
E derramou-se em sonhos/ muitos/ e devaneios/ mil/
Para acolher-te por inteiro/sem reserva alguma/
Ó meu terceiro amado rebento/Zeca/
Muito bem-vindo!

-Não chegaste/ de repente/tenho por certo/isto/
Nem tampouco/ inesperadamente/afirmo!
Pois de há muito/ já vinha eu tecendo-te/
- Cuidadosa / carinhosa e secretamente –
Em meu/ desvairado/porém lúdico/universo
Imaginário paterno/ a ti esperar/ansiosamente!
Portanto/ já existias em mim/pulsando vida/
E vida em chegada/ brevemente/
Ò meu terceiro amado rebento/Zeca/
Muito bem-vindo!

-Foste tu/ Ò meu terceiro amado rebento/ Zeca/
O protagonista artesão/do acontecer/ da mais linda tarde
Que /no escorrer de minha vida/vislumbrei e saboreei
Vez que trouxeste/juntamente/ contigo /também/
A doce sensação de completude/indescritível/
E a certeza de um futuro venturoso/ a nos sorrir!
E agora José?

RELMendes 22/03/2013


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