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terça-feira, 24 de outubro de 2017

O lusco-fusco da Vida ainda a luzir




-Contemplo.../de esguelha/sorrateiramente/
Lá no pretérito / neste meu agora...
O estreito e ladeiroso /caminho/
Por onde eu /caminheiro/ ou peregrino/
Ou ainda tão-somente/ andarilho /curiosíssimo/
Deslanchei muito /no transcorrer da Vida/...
Fagulhando de amor/ ou de amores/
Pelas estradas /percorridas/ alopradamente/
Em busca da tão almejada /felicidade/
De todos / um sonho/muito anelado/ a tingir!

-Caminheiro ou/ quiçá/ andarilho/
Peregrino ou/ quiçá/ visionário...
Pouco importa isso agora/ ou outrora/
Pois lá/ no corredor d’alma/bem escondido/
Sempre me imaginara...ser:
- Senhor absoluto /do meu destino/
O que hoje/ah/ a mim me parece/
Ninguém o seja /verdadeiramente/
Como eu pensara/ tão imaturamente/outrora!
Mas hoje/ só sei eu/ com certeza/
Que sou vida/ e vida que segue... Apenas!

-Porém/ nesse meu agora/ sou...relativamente,
Feliz...e feliz à beça/mesmo/ sem medida/
Porquanto sou sabedor que felicidade
É tecida de momentos que  fluem /
Inesperados e breves:
- Ora prazerosos... - Ora desalentadores/
- Ora que nem os meus/ quase sempre/ bem poéticos...
Vez que não exponho.../em versos/ou poemas/
O breu escuro do meu reverso... Jamais!

-Então/ a pés em chão.../absolutamente/
Consciente/ dessa minha estranha opção/
Toco o solo /enluarado e lusco-fusqueado/
Dos meus versinhos singelos...
Pondo-me assim a reacender.../rapidamente/
As derradeiras fagulhas de Vida / ainda em mim/ a luzir/
Com o azeite das Palavras... Benditas!
Com o óleo do Verbo... Sagrado!
E quando me apercebo/ora veja só:
- Sou quase poesia a florir!

RELMendes 22/10/2016

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