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quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Que o Novo Ano seja bem-vindo...




Há uma discreta agonia transbordando
No apressado término do velho ano
Que agonizando, ligeiro, 
Consome os momentos derradeiros,
Como se ávido os bebesse,
Pois a parecença d´água 
Por entre os dedos escorrendo,
Se esvaem no tempo diluindo...

Sorvendo jubiloso o cronos,
Que se desperdicem, sem avareza,
Os primeiros instantes do Novo Ano,
Nos surpreendendo a vislumbrar gulosos,
Multicoloridas flores ternas de esperança
Salpicadas ao acaso,
Por todo trajeto arenoso e belo
Da vida já percorrido...


Feliz Ano Novo!


Montes Claros   17-12-2011
Romildo Ernesto de Leitão Mendes

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