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quarta-feira, 4 de abril de 2018

Perdão e ternura dão-nos leveza d’alma



-Se quem se permite acumular ressentimentos inúmeros
Jamais conseguirá/ em momento algum/ voar alhures
Vez que/ sem dúvida/ não dispõe a leveza suficiente
Para alçar voo além de suas pesadas mágoas...
Porquanto/ eu tento ser/ plenamente/perdão e ternura/
A fim de voar muito além de meus sonhos/ sonhados!
Suspeito/ então/ que amealhar quinquilharias não é /deveras/  
Um bom negócio pra quem pretende evadir-se/ de repente/
A qualquer momento/ hora ou dia!.

-Quem/portanto/ no percurso dessa vida/tão bela/
Vai amealhando/ sem limites/ quinquilharias / inúteis/
- quer matérias ou/ sobretudo/ afetivas -
Por decerto/jamais obterá a necessária leveza d’alma/
- Que lhe é/diga-se de passagem,/ imprescindível -
Pra se desvencilhar / mais fácil e definitivamente//
Das amarras grotescas da avareza /tão viscosa à gente,..
E /por fim /saborear/ nas asas da liberdade/ as delícias do partir/
Alhures/sem a sensação angustiante e lamuriosa/ da perda
A macular-lhe/quiçá/ o porvir/ deveras alvissareiro/
Não importa onde esse porvir esteja... Ora!

-Então/ só nos resta apressemo-nos / sem delongas//
Em abrir mão de quaisquer/quinquilharias que nos impeçam.
De evadirmo-nos/ mundo afora/livremente/
Enquanto o tempo urge a nosso favor/ e pronto!

RELMendes  26/03/2018


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