-Alto
lá! Como pode/óh céus/ alguém gostar
De
incertezas e longas esperas/ sem fim/de inspiração//
Se
/nesse agora/ não se está/à mercê de cafunés//
Sem
pressa /da preguiçosa verve /desmiolada?
-Aparte
isto/sem delongas/esbravejarei/sem rapa pés:
-
Sinto-me/ nesse agora/
Verbo/
em silêncio/ a derramar-se
Em
gestos/ falantes/ como se fora eu
Um
outro Batista/ a clamar/ aos berros/
Num
deserto inóspito/ repleto
De
surrupiadores de sonhos... aos montes/
E
de incontáveis direitos/ adquiridos...a duras penas.
-Ah!
Esses surrupiadores ou /lesa-pátria/
Desavergonhados/
à beça:
-
Vestem-se de verde e amarelo...
Mas
degustam/às escondidas: - Chicrutes - /Kibes...
-
Coalhadas secas/ - Tâmaras deliciosas/ etc &tal
-
Aliás/ intuem /também/ doar/ de bandeja agora/
Nossos
sonhos e direitos já ditos/ alhures/
Às
mãos de outras gentes/ d’outras plagas / Alto lá!
Vez
que são assaz esganadas ou/ simplesmente/
Famintas
de lucros/fáceis... Ara!
-Mas
o que mais me alucina mesmo/nesse nosso agora/
É
silêncio das mídias a não achincalhar esses surrupiadores/ do alheio/
E
a quietude de nossas barulhentas panelas... Vazias!
A
esculhambar as sublineares justificativas dos algozes/ desavergonhados/
De
nossos direitos adquiridos/ a duras penas/ no escorrer da nossa História...
Onde
será mesmo que elas/ a mídias e as panelas/ estão agora/ hein?
RELMendes
17/03/2017
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