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sábado, 9 de setembro de 2017

UM SAVEIRO DE VERSOS SINGELOS


-Ó saveiro de meus singelos /versos/
Singra... Singra... /sereno/
Nas águas /caudalosas /das lembranças/...
Sob o impulso da venturosa /esperança/
E do forte desejo de que não soçobres /jamais/
Na vereda florida de meus sonhos.../Apenas!

-Ah, deixem que o saveiro de meus singelos versos...
Percorra sereno o trajeto de corações /curiosos e carentes/
E que depois/ bólido/ parta / novamente/
Em busca de outros corações,
Que a vigiá-lo/ ansiosos/ o esperam!...

-Ah! Deixem que o saveiro de meus singelos /versos/...
Resvale /em qualquer lugar/ sem ancorar /jamais/
Para que possa saciar e ungir...
Com melódicas /estrofes poéticas/
Àqueles que desejam besuntar-se/ por elas...

-Por fim/ ah/ deixem que o saveiro de meus singelos/ versos/
Velejando / lentamente/ num mar de ternura/ sem fim/
Atraque/ sem constrangimento algum/lá/pelos campos
De “Capim Dourado” no “Jalapão do Tocantins”/
Onde repousam minhas recordações...
E uma imensa saudade/ sem fim!...

Montes Claros, 08-08-2011
RELMendes

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