Há uma discreta agonia transbordando
No apressado término do velho ano
Que agonizando, ligeiro,
Consome os momentos derradeiros,
Consome os momentos derradeiros,
Como se ávido os bebesse,
Pois a parecença d´água
Por entre os dedos escorrendo,
Por entre os dedos escorrendo,
Se esvaem no tempo diluindo...
Sorvendo jubiloso o cronos,
Que se desperdicem, sem avareza,
Os primeiros instantes do Novo Ano,
Nos surpreendendo a vislumbrar gulosos,
Multicoloridas flores ternas de esperança
Salpicadas ao acaso,
Por todo trajeto arenoso e belo
Da vida já percorrido...
Feliz Ano Novo!
Montes Claros 17-12-2011
Romildo Ernesto de Leitão Mendes
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