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sexta-feira, 1 de julho de 2011

O Que Estou Lendo




Ler esse livro, resultado do diálogo filosófico profundo e
repleto de humor, entre Cortella e Janine Ribeiro, é se dispor
a rever conceitos preconceituosos e compreender
que “estamos vivendo o período de maior liberdade de
toda a história”.
Mais da “metade da humanidade se expressa,
se organiza, vota, tem a orientação sexual do seu agrado”.
Nunca houve tanta liberdade política e pessoal,
afirma Janine.
Política, democracia e liberdade “ passam pela fala,
pela conversa, pelo diálogo”.     
Política e democracia “se opõem às ditaduras
porque nestas não há liberdade de expressão”.
Há “conexão entre liberdade, democracia e política”,
diz  Cortella.
“ O idiota não é livre porque toma conta do próprio
nariz, pois só é livre  aquele que se envolve 
na vida política, na vida coletiva”.
A liberdade  pessoal é fundamental, diz Janine
“ Só existe política como capacidade de convivência.
Viver é conviver. A vida humana é condomínio”.
“Eu faço o que quero, sou livre”.
Esse exercício da liberdade é algo que se aproxima
da idéia da idiótes.
Quer saber mais?
Está curioso?
Adquira o livro.
Hoje não direi mais nada,
“só depois de amanhã”.
Como diz Fernando Pessoa.

                REL    01-07-2011









Tartufo (em francês Le Tartuffe) é uma comédia de Molière, e uma das mais famosas da língua francesa em todos os tempos. Sua primeira encenação data de 1664 e foi quase que imediatamente censurada pelos devotos religiosos que, no texto, foram retratados na personagem-título como hipócritas e dissimulados.
Os devotos sentiram-se ofendidos, e a peça quase foi proibida por esta razão, pelos tribunais do rei Luís XIV de França, onde tinham grande influência.
Na língua portuguesa, o termo tartufo, como em outro idiomas, passou a ter a acepção de pessoa hipócrita ou falso religioso, originando ainda uma série de derivados como tartufice, tartúfico ou ainda o verbo tartuficar - significando enganar, ludibriar com atos de tartufice.

Resumo
Moliérè utiliza em seu texto elementos de sofisticada linguagem cômica, abordando com mordacidade as relações humanas que envolvem a religião, o poder e a ascensão social.
Utilizando-se como mote a aristocracia francesa, em luta por manter seus privilégios, a burguesia ascendente, ávida por ampliar seu status quo e ainda o papel intrigante dos religiosos, é, no entanto, através da popular e sábia "Dorina", a empregada, que Molière desconstrói a hipocrisia de estrutura social da 'época, desmascarando o farsante "Tartufo".
Este personagem é símbolo dessa bem comportada estrutura, usando-a a seu bel-prazer, a seu único e exclusivo proveito, sendo capaz de mentir, roubar, fraudar, especular, transgredir normalmente com o único objetivo de granjear mais privilégios. E tudo em nome de Deus.
A peça, apesar de retratar uma situação que antecedeu a ascensão da burguesia, mantém-se atual ao denunciar males eternos e "universais", como a corrupção, a hipocrisia religiosa, a ocupação de cargos de mando e relevo por espertalhões.
 
 
 Molière inventou a história de duas moças burguesas, Catarina (Jacqueline Brandão) e Madalena (Gláucia Rodrigues), que, macaqueando as freqüentadoras dos salons, socialmente superiores, chamam-se a si mesmas de Polixene e Aminte, intitulam seu criado de Almanzor e esperam os mais rebuscados refinamentos do linguajar e galanteria de quem quer que pretenda conquistá-las. 






O DIÁRIO DE ANNE FRANK

Publicado originalmente em 1947, "O Diário de Anne Frank" já foi lido por milhões de pessoas em todo o mundo. Esta edição, porém, traz pela primeira vez a íntegra dos escritos de Anne, com todos os trechos e anotações que o pai da menina cortou para lançar a versão conhecida do livro. É comovente descobri que, no contexto tenebroso do nazismo e da guerra, ela viveu problemas e conflitos de uma adolescente de qualquer tempo e lugar. Neste volume, o leitor acompanha o desabrochar da sexualidade de Anne, surpreende-se com a relação conflituosa que a jovem tinha com a mãe e se emociona com sua admiração sem reservas pelo pai. Anne registrou admiravelmente a catástrofe que foi a Segunda Guerra Mundial. Seus diário está sempre entre os documentos mais duradouros produzidos neste século, mas é também uma narrativa terna e incomparável, que revela a força indestrutível do espírito humano.







Eugen Berthold Friedrich Brecht (Augsburg, 10 de Fevereiro de 1898 — Berlim, 14 de Agosto de 1956) foi um destacado dramaturgo, poeta e encenadoralemão do século XX. Seus trabalhos artísticos e teóricos influenciaram profundamente o teatro contemporâneo, tornando-o mundialmente conhecido a partir das apresentações de sua companhia o Berliner Ensemble realizadas em Paris durante os anos 1954 e 1955.

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