Não
chove. Isto é fato! A seca assola o sertão!
As
pastagens ressequidas clamam/ à beça/
Por
chuva copiosa. Os céus não dão à mínima!
Nublam-se.
Relampagueiam. Raios pipoqueiam/ aos montes!
Ventos
assoviando/assombram. Chacoalham as ventarolas das janelas.
Uivam
sobre os telhados arrancando as telhas/ às gargalhadas!
Óh/
quase sempre propaganda enganosa/ por quê/ ó céus?
Quiçá/
pelas preces lamentosas. Que fazem de conta/os céus/ não ouvi-las.
Fazem-se/
de mocos/ os incandescentes céus do sertão...
É
o que a mim me parece,,,ora!
Mas
a infindável esperança do forte sertanejo/ reverbera-se em louvações/
Àquele
que tudo pode/ conforme crê o homem do sertão/ piedosamente!
Não
chove. Mas o sertão floresce/ lindamente/na marra/
Fabíolas
& Mandacarus/formosos/à beça/
Enquanto
a chuva arredia não vem! Mas virá! Eu creio!
RELMendes
25/01/2018
Foto
Fabiola Mauricio Canela
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