-Ora!
Ora! Ora/ minhas jovenzinhas/ encantadoras/
Larguem
depressa de serem arrogantes e/sobretudo/pretensiosas!
Pois
a formosura/ que hoje transportam/ consigo/ se esvairá/
Ligeirinho/
ligeirinho/ já que não se pode preservá-la em seu frescor!
E
aí a envelheça/ se viverem o suficiente/para degustá-la/
Logo
se lhes achegará /sorrateira/ a escangalhar/ sem dó/
Suas
aparências faceiras/ de flores a pouco desabrochadas/
E
dar-lhes-á outra: - A de um enrugado maracujá de gaveta!
Pois/
a verdadeira formosura cochila somente
no coração da gente/
Não
a enxotemos de lá jamais/ tá?!
-Mudem-se/então/
seus rostos/ embranqueçam-se /pois/ seus cabelos/
Porém/
não percam jamais a luminosidade de seus olhares/ fascinantes/
E
/nem tampouco/ a largueza de seus sorrisos acolhedores/ à beça!
Destarte/
a cadência da envelhecia ser-lhes-á /apenas/ mais um doce
Momento/ de inenarrável ternura/ da vida a ser
vivida/ em plenitude!
Pois/
a verdadeira formosura/ cochila somente no coração da gente/
Não
a enxotem de lá jamais/ se não se lascarão na envelhecência /ta?!
RELMendes
30/01/ 2018
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