-Quando
estou/ como estou/ agora/
Pássaro
ferido de amor/avassalador/
Ah!
Não silencio/ nem escondo/nada/ jamais!
-Posto
que/ à língua solta/ declamo esse amor/
Aos
quatro cantos do mundo/afora/
Quer
em versos /miúdos/poemas /longos/
Poesias/
aos montes/ ou mesmo/
Em
singelas trovinhas ingênuas/ de fazer dó!
-Pois
sempre/ em qualquer esquina que paro/ por parar/
Hei
de expor/ e exporei /sim/ esse meu amor /pulsante /
Para
quem quiser me ouvir falar dele/ à beça/em bom som/
Nem
tampouco/ postergarei/ nunca/ o seu conhecimento/
Pra
quem quer que seja/ só para depois de amanhã/Jamais!
-Posto
que agora/ neste exato momento/
Em
um botequim qualquer/ das quebradas da vida/
Declino-o/
em alto e bom som/ sem pundonores algum/
Para
que todos saibam/ antecipadamente
À
qualquer especulação/ duvidosa / ou maledicente/
Que
estou pássaro ferido /de amor/ avassalador/ sim!
-Então/
por favor/ amigos/ e desafetos/também/
Lancem
depressinha /por ai afora /
-
Quem sabe/ quiçá/ ao vento/ ou às nuvens/
Ou
/quiçá/ à boca miúda/ conversadeira/-
Todos
os versos/ ou os versos /todos/
Todas
as palavras/ ou as palavras /todas/
Desse
nosso poema de amor/ avassalador/
Ou
dessa paixão totalmente/desvairada /
Que
só nós /dois/eu e ela/ é que sabemos/
-
O quão ele é plenamente/ intenso/
Posto
que o vivenciamos /agora /
-
O Quão ele é impossivelmente /eterno/
Posto
que ele/ o amor/ é certamente /finito!
-Entretanto/
ela e eu/ desconfiamos/ profundamente/
Que
certamente ele/ o nosso amor/ se esconderá
Nos
desvãos de uma saudade/ infinda/
Vez
que nesse nosso /então/ ele/ o amor/
A
nós nos enche /de contentamento/
E
de um inenarrável/ prazer/ sem fim!
Montes
Claros, 18-10-2012
RELMendes
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