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quinta-feira, 1 de junho de 2017

A propósito de uma observaçãozinha de Tristão

(O Alceu o pensador do Brasil a época!)



O ilustre /pensador/ sem nunca ter /se ensimesmado/
apesar de seus /muitos/ títulos:  -..(nacionais e internacionais)
e de seus inúmeros dotes/ intelectuais/... e de sua imensa /nobreza de caráter/ – porque era gente boa /de verdade/ e um ser humano / impar/ -Quer quisessem /quer não/ sol a pino/ ou a garoar / fino e frio/ - que chegava a molhar /o chão/ o corpo/ e, por que não dizer/ a alma/ - todas as manhãs /após as aulas/  até sua aposentadoria /em 1963/ lá estava ele na calçada /em frente ao prédio da PUC (SP) / por ele fundada/ a papear com seus pupilos/ acerca da vida/ e do sentido dela.
Numa dessas inesquecíveis manhãs/ um aluno /desses do tipo/ mais afoito/  questionou-lhe:

- “Mestre/ por que seus ilustres colegas são tão /sisudos/
e sempre evitam manter um contato /mais direto /conosco?"

Meio que /espantado/ - a pesar do intenso brilho de seus olhos /serenos/ - com ar de criança /desconcertada/  e  como que pego /de surpresa/ sorriu um pouco /constrangido/ e respondeu-lhe /questionando-o:

“Você sabia que as madeiras /envernizadas/
têm medo /de qualquer coisa/ que as possa arranhar?” 

E despediu-se /sorrindo/... 
Como o fazia todas as manhãs...
Moral da estória:
Quem escuta atentamente/ sempre aprende
Algo de muito /útil/ nas calçadas da vida!!!

Montes Claros (MG), 04-03-2014
RELMendes


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