A primeira Bienal Internacional do Livro de São Paulo aconteceu entre 15 e 30 de agosto de 1970, no Pavilhão da Bienal, no Ibirapuera, decorrência de um projeto que se iniciou na década de 1950. Nessa época, mais precisamente em 1951, com o intuito de introduzir no país a tradição européia das feiras de livros encontradas na França, na Alemanha e na Itália, a CBL promoveu a primeira Feira Popular do Livro, na praça da República.
A experiência foi retomada em 1956 e deslocada para o Viaduto do Chá, ponto ainda mais central da capital paulista e de grande fluxo de pedestres. O projeto foi ganhando corpo e novos adeptos. Em 1961, em parceria com o Museu de Arte de São Paulo, foi promovida a primeira Bienal Internacional do Livro e das Artes Gráficas, evento que se repetiu em 1963 e 1965. Eles serviram de ensaio para a primeira Bienal Internacional do Livro bancada exclusivamente pela CBL, em 1970.
Em 1996, ela passou a ser realizada no Expo Center Norte, para abrigar um maior número de expositores e proporcionar um maior conforto ao público. Em razão do crescimento contínuo de público e expositores, em 2002, ela deixou o Center Norte e foi para o Centro de Exposições Imigrantes (com 45 mil metros quadrados de área), onde foi realizada até 2004.
A partir de 2006 a Bienal do Livro de São Paulo passa a ser organizada no Parque Anhembi, junto à Marginal Tietê no distrito de Santana.
Em 2008, na sua 20ª edição, a Bienal apresentou um projeto inédito no país: um livro colaborativo através da Internet, o Livro de Todos, que teve o primeiro capítulo escrito pelo renomados escritor Moacyr Scliar e editado pelo jornalista Almyr Gajardoni. O livro teve a colaboração de 173 internautas e o site do projeto foi visitado por 14.238 internautas. Com 18 capítulos, o livro foi publicado pela Imprensa Oficial do Estado de São Paulo com capa do desenhista Maurício de Sousa.
egundo os organizadores, nos onze dias de exposição da 18ª Bienal do Livro de São Paulo (2004) cerca de 550 mil pessoas passaram pelo Centro de Exposições Imigrantes. A 19ª edição, ocorrida em 2006, teria contado com cerca de 800 mil visitantes.
Durante a Bienal, mais de dois mil novos livros foram lançados e cerca de 1,3 milhão de livros foram expostos pelos 320 expositores presentes. Pesquisas apontam também que 75% dos visitantes compraram livros e que, em média, o número de exemplares por pessoa era de cinco livros.
Recentemente, só boas notícias sobre livros e leitura no Brasil. A da vez foi anunciada na última quinta-feira, dia 1º de setembro, pela presidenta Dilma Rousseff. Trata-se de um programa para incentivar e valorizar a produção e comercialização de livros baratos e estimular a leitura no país.
A fala de Dilma aconteceu durante a abertura da 15ª Bienal do Livro do Rio de Janeiro, e o programa será realizado pelo Ministério da Cultura em parceria com a Biblioteca Nacional. Segundo palavras da própria presidenta, o Brasil precisa trazer para o primeiro plano a necessidade de educação e cultura aos brasileiros.
Já existem várias ações semelhantes em andamento, como o Plano Nacional do Livro e Leitura e o Vale Cultura, que segundo Dilma são projetos do governo na procura de ampliar o acesso da população à educação de qualidade, em todos os níveis.
A presidenta destacou que um programa como esse pode criar um “mercado imenso” de novos leitores no Brasil, defendendo que é preciso facilitar o acesso ao livro, seja o clássico, ou o digital, salientando também a necessidade da produção de livros ter preços adequados.
Fala de Dilma: “Acredito que um país precisa de estradas, portos, pontes, aeroportos, escolas, hospitais, bibliotecas. É preciso que haja o fim de dicotomias. Uma delas, desfeita pelo governo federal, afirmava que não era possível crescer e em paralelo, distribuir renda. Nós tiramos da pobreza milhares de brasileiros”.
Fala de Dilma: “Acredito que um país precisa de estradas, portos, pontes, aeroportos, escolas, hospitais, bibliotecas. É preciso que haja o fim de dicotomias. Uma delas, desfeita pelo governo federal, afirmava que não era possível crescer e em paralelo, distribuir renda. Nós tiramos da pobreza milhares de brasileiros”.
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