(Maledicentes e fajutos dos outros)
-Pois é! Só aparências, (e nada mais)
Ah, a mim, elas só, não me bastam nunca!
Pois busco, ansiosamente,
A essência do meu ser...
Que em mim, urge solfejar-me:
- Coisas que, de há muito,
Inquilinaram-se em minh’alma,
Sem que disso...tenha-me eu,
Deveras, dado-me conta...Ainda!
Porquanto, visito-me (com freqüência)
Em busca desses solfejos (de minha essência)
Vez que, como Mário Quintana,( de há muito)
Já descobri que eu moro em mim... Ora!
-Pois é! Só aparências, (e nada mais)
Ah, a mim, elas só, não me bastam nunca!
Aparências só vagueiam e deslumbram
Os olhos dos absolutamente abestalhados...
(Sempre prisioneiros das imposições
Midiáticas que rolam por aí sem freios!)
Que,facilmente, se deixam ofuscar
Pelo brilho das inverdades chulas...
Elaboradas, desavergonhadamente...
Pelos benditos photoshops tecnológicos.
(Banalizantes, á beça!)
-Não, não esculhambo, aqui, o sagrado dever
De se cuidarem (com maestria) vez que é preciso,
Pra se ativar a autoestima, assaz necessária,
Para se viver bem, conosco mesmo,
E com os outros
também. Ara!
Esculhambo aqui, a ostentação, emperequetada,
E absurdamente, esdrúxula, ao ridículo!
A ponto de, por vezes, induzir-nos a uma risota...
Absolutamente sem termo!.
RELMendes – 10/03/2020
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