-Ou
seja. O AMOR/ partilhador/ não se limita/ apenas/
À
belas palavras/ no mais das vezes/ditas ao sabor
Dos
arroubos de gentilezas: -Tão aconselháveis/socialmente!
Entretanto
/apenas gentilezas não é suficiente/ o bastante/
Para
suprir as instâncias desse AMOR/ tão partilhador!
-Pois
ele/esse AMOR/ partilhador/do qual lhes
falo/ neste agora/
Tece-se/
indubitavelmente/sem dúvidas/ em atitudes/concretas/
Absolutamente/concretas/
palpáveis/visíveis ou invisíveis/
De
preferência/ desde que concretas!
E
ou/ em gestos /plenos de generosidade/sem limites/
Que
espantam de alegria/ até o universo espiritual /atento!
Pois
este/não raro/ quando a espiá-los /por horas a fio/
Fica
sempre boquiaberto e/ por demais/ enternecido...
Diante
tanto encantamento a fluir/ desses sublimes gestos!
-Ah!
Esse AMOR/ partilhador/ é um divino impulso dado
À
noss’alma/egocêntrica/para nos conduzir ao encontro do outro/
Ou
/quiçá/dos outros/ - Sem nada sequer esperar em troca -
A
fim de supri-lo de presenças e/ com muita ternura/tentar
Amainar-lhe
suas possíveis angustias/tantas/também concretas!
-
Sobretudo/quando/lamentavelmente/seus bem-quereres
Fazem-se
ausências constantes e inconcebíveis/à beça! -
E
de socorrê-lo/ de pronto/ em suas tantas agruras
-
Quer d’alma quer corporais ou
espirituais -
Que
carece serem sanadas/imediatamente/quiçá/
Com
o bálsamo do AMOR/partilhador/ sempre
A
borbulhar ternura/ gratuita/e predisposto a ungir
A
quem se aligeirar em acolhê-lO!
RELMendes
– 07/05/2018
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