-Contemplo.../de
esguelha/sorrateiramente/
Lá
no pretérito / neste meu agora...
O
estreito e ladeiroso /caminho/
Por
onde eu /caminheiro/ ou peregrino/
Ou
ainda tão-somente/ andarilho /curiosíssimo/
Deslanchei
muito /no transcorrer da Vida/...
Fagulhando
de amor/ ou de amores/
Pelas
estradas /percorridas/ alopradamente/
Em
busca da tão almejada /felicidade/
De
todos / um sonho/muito anelado/ a tingir!
-Caminheiro
ou/ quiçá/ andarilho/
Peregrino
ou/ quiçá/ visionário...
Pouco
importa isso agora/ ou outrora/
Pois
lá/ no corredor d’alma/bem escondido/
Sempre
me imaginara...ser:
-
Senhor absoluto /do meu destino/
O
que hoje/ah/ a mim me parece/
Ninguém
o seja /verdadeiramente/
Como
eu pensara/ tão imaturamente/outrora!
Mas
hoje/ só sei eu/ com certeza/
Que
sou vida/ e vida que segue... Apenas!
-Porém/
nesse meu agora/ sou...relativamente,
Feliz...e
feliz à beça/mesmo/ sem medida/
Porquanto
sou sabedor que felicidade
É
tecida de momentos que fluem /
Inesperados
e breves:
-
Ora prazerosos... - Ora desalentadores/
-
Ora que nem os meus/ quase sempre/ bem poéticos...
Vez
que não exponho.../em versos/ou poemas/
O
breu escuro do meu reverso... Jamais!
-Então/
a pés em chão.../absolutamente/
Consciente/
dessa minha estranha opção/
Toco
o solo /enluarado e lusco-fusqueado/
Dos
meus versinhos singelos...
Pondo-me
assim a reacender.../rapidamente/
As
derradeiras fagulhas de Vida / ainda em mim/ a luzir/
Com
o azeite das Palavras... Benditas!
Com
o óleo do Verbo... Sagrado!
E
quando me apercebo/ora veja só:
-
Sou quase poesia a florir!
RELMendes
22/10/2016
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