Aos 28 de dezembro de 1992, Daniela Perez, atriz de rara beleza e de promissor futuro, era brutalmente assassinada na “Cidade Maravilhosa”.
Sabe-se lá por que, seus algozes, - um pretendente a galã e a consorte dele, ousaram tirar-lhe a vida de luminosa estrela...
Daniela Perez Gazolla, 22 anos, jovem, linda, cheia de vida e de sonhos, amada pelos pais, pelo marido, pelos amigos e pelo Brasil inteiro,- que se apaixonava por ela a cada vez que com sua malemolência de mulher brasileira, sambando, interpretava a bela Yasmin, personagem da principal novela de TV da época (1992).
Passaram-se vinte (20) anos. A Glória Perez,
Nós e o Brasil inteiro, ainda nos perguntamos: Por Quê?
- Que resposta dar à mãe, se arrancaram-lhe do peito
o coração e, da vida, roubaram-lhe o maior bem?
-O que dizer ao Brasil, se dele extraíram-lhe covardemente
o sorriso da estrela que à noite o alumiava?
Tirar a vida de uma jovem sem motivo algum E tentar jogar a culpa na vitima, é um absurdo descabido!
Vinte (20) anos depois, só temos algumas certezas:
-Os anos passaram e Daniela não pode envelhecer;
-O seu belo rosto se imortalizou aos 22 anos de
idade;
-À sua zelosa mãe, forçaram-na, em prantos, a lançar raízes na eternidade;
-A seu marido, subtraíram-lhe a esperança de ser pai dos
filhos dela;
-A sapatilha da bailarina ainda permanece pendurada no armário, nunca mais foi usada,
Porque Daniela não está mais aqui, e também não vai mais voltar.
Vinte (20) anos depois, resta-nos ainda a desagradável sensação da impunidade, porque seus assassinos, por força da lei, já estão livres e refazem suas vidas.
Porém dela, a bela menina de sua mãe, persiste insistente uma saudade sem fim, que nem a batuta do tempo conseguiu extinguir.
Montes Claros, 19-12-2012
Daniel Alves dos Santos
RELEMBRANDO A BELA MENINA QUE FICOU ENCANTADA!
sábado, 16 de fevereiro de 2013
ResponderExcluirBAILARINA DAS ALTURAS... Elas nasceram para voar!
Contemplam o universo
Bailando ao som do vento
Pontinhos móveis no céu
Ornamentam o firmamento.
Pelos ares a flutuarem
Parecem um balé dançar
Pra agradar as belas nuvens
Que por elas estão a passar.
Bailarinas das alturas
Navegando o infinito
Vão e vem devagarzinho
Fazendo um revoado bonito.
Das árvores fazem camarins
Nelas constroem seus ninhos
Protegendo seus filhotes
Dos perigos do caminho.