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domingo, 9 de maio de 2021

Sampa sempre me foi muito palatável

(De segunda a segunda, exceto domingos e feriados)


-Ah, em Sampa há muito mais do que se possa imaginar...

Além de trampo,trampo, trampo, dia e noite sem parar jamais!

Ao se retornar, após trampar,ao nosso albergue minúsculo (Kitnet)

Só se quer banhar-se, comer algo, e dormir, pois o cansaço é grande.

Mas, quiçá, se perca o sono, pode-se sair e ir bater pernas até o alvorecer,

Porque Sampa não dorme nunca! Epa,mas isto de sair, só caso se perca

O sono. Aí então, pode-se sair até encontrá-lo, pois lá sempre se encontra,

A qualquer hora, um lugar legal, pra se bater um bom papo a petiscar gordices,

A bebericar uma água tônica bem gelada vez que não sou, nem, tampouco,  Pretendo ser afeito a álcool jamais! Embora, vez por outra, saísse á noite,

Nunca amanheci-me exausto! A exaustão não combina com quem tem, e precisa Trampar no dia seguinte! Porquanto, não me excedia em sair todo dia...ás noites!

Pois jamais faltaria ao trampo vez que ele, meu trampo,era que me possibilitava

A regalia de viver na paulicéia desvairada!

 

-Nada melhor que, aos sábados, em Sampa, por volta das 11,15h,

Ir-se á chepa da feira, embaixo do “minhocão”, em Sta Cecilia, pra

Se comer uns pastéis saborosíssimos vez que são famosos demais,

E se comprar hortifrutigranjeiros pra semana inteira a preço de banana,

(Expressão do tempo em que banana era baratinha á beça!)

 Á tarde, sempre ia-me á feirinha de doces caseiros,na Praça da Repúbica,

Pra empanturrar-me de gordices açucaradas, sem atinar que elas

Presentear-me- iam com uma puta de uma diabetes “Melitus II”,

E ás noites, do tal de sábado, lá tava eu perfumado com um delicioso

 “Vent vert”,(perfume frances de verdade!)  pra botar pra quebrar numa Boite

Da moda, claro! Havia muitas lá pelas bandas do charmoso bairro de “Moema”,  Quando não, em Pinheiros, onde o bicho pegava pra valer, noite adentro...

Até o sol amanhecer-se!

 

-Aos domingos, eu achava Sampa um O,uma melancolia só!

Mas isto, melancolia, não é um privilégio só de Sampa vez que

Também, essa carniça, aos domingos, flutua em Paris, Dubai,

Sultanato de Ómã,Bagdá, e até no Cariri, penso eu!

Portanto, não há porque se reclamar da bela Sampa, aos domingos!

O negócio, então, era ir á feira hippie curtir o mais do mesmo e, depois

Ir degustar uns “tempuras” gostosinhos.lá na praça da Liberdade,

Quando não, ir encontra-me com quem me chamou para irmos ao MASP.

Eu, realmente,nunca me aprazei de domingos chochos,amiojados...

Mas, como sempre fui de bisbilhotar,aqui e acolá,coisas que,quiçá,

Interessassem-me, um dia escutem alguém a falar de uma tal de Atibaia,

Em MG, há 45m de Sampa,ótima pra se acampar com conforto á beça!

Não perdi tempo, falei com um amigo de fé, e ele disse-me sem titubear:

- vou contigo! Então, na sexta-feira seguinte, ás 16,45h,lá estávamos nós,

Na rodoviária do Tiete, de barracas ás costas, comprando passagem rumo

Á Atibaia,pra constatamos, in loco, suas delícias bucólicas tão decantadas!

Gostamos pacas vez que sempre fui fissurado por acampar em qualquer

Lugar que fosse...embora, na verdade, muitos abominem esse lazer...

Após caminharmos, a pés em chão, por meia hora, nos deparamos com

Um agradável camping bem ali á nossa frente. Acampamos lá naquele dia

Vez que a noite já se fazia menina. Mas tínhamos a pretensão de verificar

Outros, no dia seguinte. Mas fomos tão bem acolhidos por todos campistas,

Que não hesitamos logo em alugar uma tal barraca fixa,

Com piso de cimento, onde se podia montar uma

Espécie de casinha do interior, aonde, certamente, arrancharia

Amigos pra dedeu!

( Gente, pois num é que eu já estava voltando pras Gerais!)

 

-A partir de então, toda sexta após o trampo, eu me mandava,

Sem dizer nada a ninguém, pra onde estava indo, e só voltava

Ás 22,00h de domingo, horário em que a estrada Fernão Dias(BR-381)

Estava, totalmente,vazia, ou, totalmente,transitável, a época!

Á época, meu coração (meu bucho, na verdade) estava em Atibaia,

Terra dos morangos, dos champignons, das flores, hummm delícia!

 

RELMendes – 02/05/2021

 

 


terça-feira, 27 de abril de 2021

Há que se partir um dia

(quer se queira ou não)



-Nada se há que fazer

Ela, a morte, campeia, ultimamente,

Por aqui e lá acolá, também,

A ceifar-nos, sem pena, nem dó,

A quem se ama muito, ou á beça...

E, também, a quem se admira

Ao encantamento ...

 

Á ela, morte, pouco se lhe dá

A dor que nos arrebenta, aos frangalhos,

(quer por fora e por dentro, quando chega )

Nem, tampouco,a amargura, doida da perda,

Que nos corta o coração estraçalhado de saudades,

Quando de surpresa, ela, a morte, nos defronta

Face a face, para surrupiar-nos familiares

E  amizades queridas, sem nenhum

Constrangimento sequer!

 

-Nada se há que fazer

Senão viver com parresia o “carpe diem”

(Tão declamado pelos monges medievais)

Ó “carpe diem”, “carpe diem”

Quão sábia é tua proposição

Sobre a passageira vida...e a inevitável morte...

Tanto para quem busca ávido, só as coisas do alto,

Quanto para quem refestela-se apenas, com as

Vaidades efêmeras desse nosso mundão!

 

-Nada há o que se fazer

Senão tê-la (a temida morte) como irmã

(Que nem o fez São Francisco de Assis...)

Vez que ela ( a morte) e a vida nos acompanham

Desde a nossa concepção no útero materno...

A diferença entre uma e outra é,  a “vida”

Tem tempo certo de desabotoar-se em Alegria,

E a outra, a morte, é sorrateira no seu chegar,

E sempre se desabotoa em profunda Tristeza!

Mas se a irmã morte é-nos inevitável, então,

Na medida do possível, engolamo-la, mas com

O todo o direito de estrebucharmos, aos berros,

Antes de dizermos até breve, a quem nos antecedeu

Nessa grande travessia: - da Morte!

 

RELMendes – 26/04/2021

 


terça-feira, 20 de abril de 2021

Viva e Reviva, Ester!

(Minha amada netinha, em seu segundo dia aqui,

Em nossa Terra sertaneja das Gerais!)


-Nasceu Ester, o Sertão “robusto”rasgou-se em sorrisos

E seu Véio vovô aqui, também, abestalhou-se de amor!

(Oxê, o coração do Véio vovô aloprou-se de felicidade!)

 

-Nasceu Ester, a flor mais bonita deste Sertão,

(Seja muito bem-vinda minha amada netinha linda)

Ora, quem a vir tetê-à-tête não há como negar essa

Euforia...assaz justificável, desse seu Véio vovô, cordelista,

Prestes a cantá-la em singelos versos...de amor!

 

-Ester é mesmo uma flor-sertaneja...a desabotoar-se

Entre nós,ou, quiçá, uma bela flor-botão (uma belezura só)

Que se desabotoou faceiríssima, só pra encantar, mais ainda,

Essa nossa bela vida sertaneja:

- Esperta, que nem uma rainha,pois a tudo espia atenta

- Faceira, que nem uma flor-mocinha, pois pura formosura

Chegou por aqui com seus olhinhos espiadores bem

Arregaladinhos, como se namorasse tudo a seu redor...

Como se estivesse, de há muito,acostumadíssima com o

Furdunço desse mundão, que d’ora avante enfrentará com

Muita galhardia e alegria á beça,(graças aos beijinhos e abraços

Dos pais, irmãozinhos,a vós,corujas, tios/as e por aí vai...)

Ainda que esse mundão não lhe seja lá tão confortável,

Quão o era aconchegante o generoso útero materno...

Em que ela, Ester, vivera numa boa, mas, numa boa mesmo!

( por longos nove meses)

Sem lá nada, deveras, a perturbar!

 

RELMendes – 19/04/2021 

 

 



terça-feira, 30 de março de 2021

Sussurros daqueles que se amam vida afora



-Passaram-se os anos...

-Passaram-se Primaveras...

-Passaram-se Verões,

-Passaram-se Invernos...

E enfim, chegamos ao Outono

De nossas longuíssimas vidas...

Simplesmente,amando_ nos, ao delírio,

Tanto quão nos amávamos no esplendor...

Ou frescor de nossas juventudes distantes...

Isto porque, no detrás desse amor,

Vínhamos cultivando a decisão de nos amar,

Para todo o sempre!

 

RELMendes - 27/03/2021

 

 

terça-feira, 9 de março de 2021

80 anos prestes a chegar 2º

(no dia 13/03/2021)



Segundo fragmento:

-Quem diria que estou prestes a chegar aos 80 anos  Se,por muitas vezes, estive dependurado na taba da berada?  Contar-lhes-ei mais alguns dos porquês dessa admiração: - Na adolescência, parafraseando o poeta amado,Mario Quintana,eu morava em mim mesmo, aliás sempre ,morei em mim mesmo (desde que me entendo por gente) com minhas saudades, meus sonhos,com o apito diário do trem a vapor (da velha MOGIANA) a avisar-me sua partida... ou da sua chegada àquela estação do povoado onde morava(Conquista MG)                (pura melancolia, misericórdia!)

-E, porquanto, o anelo imensurável de mandar-me daquela aldeiota... além de aumentar em mim, desmedidamente, estrebuchava, também, no imo de mim, (em meu Castelo Interior, como diria Sta Teresa D’Avila, a maior escritora da Renascença) a sussurrar-me, insistentemente, aos meus ouvidos : - Rapaz, vá-se embora em busca de teus sonhos, ora! Mas cá pra nós, só a partir de meus 14anos, comecei a dar minhas escapadelas,ás escondidas de meu pai, e sem suas expensas... (Concedidas, raramente, mas sempre com muita ojeriza e sovines  ) 

Então, em segredo, fui embrulhar balinhas numa fabriqueta, pra amealhar uns trocados, a fim de poder picar a mula dali, quando em férias escolares. Enfim, florescia-me em espertezas, a cada viagem que empreendia, sorrateiramente, á época:  - aprendi a pegar carona sem medo, estrada afora;   - fazia cara de cachorro faminto, pra angariar um prato de comida de alguma alma generosa pelas estradas; - assim, fui ao Rio (RJ) muitas vezes, e á Sampa, inúmeras, (casas das titias)... Acredita que eu estava lá em Sampa, quando de seu quarto centenário? Pois tava! 

-Mas só debandaria, mundo afora, definitivamente, após a conclusão do curso cientifico ( como, á época, era chamado o segundo grau.)  Como sempre morei em mim mesmo, tinha por hábito fazer de um tudo  e, ,porquanto,nunca furtei-me - como visita - em ser muito útil e,sobretudo proativo em auxiliar meus hospedeiros:

 - cozinhava;- lavava roupa;- faxinava a casa ou apartamento, e por ai vai... 

-Sabe por quê? Porque tem gente que se hospeda na casa dos outros, e não lava sequer o copo d’água, em  que bebeu! Ora, quando assim nos comportamos na casa dos outros,tenham por certo que passaremos,a partir de então, a ser, em qualquer abrigo, “Personas non gratae”, claro!  Esses que se arranchem lá na casa da puta que os pariu, pô!

-Bom, nesse mundo de hoje, onde a porteira do sexo se escancarou, É mais que óbvio que me questionem acerca de meus amores desse meu então, por demais curioso, que agora estou a narrar-lhes,né não? Claro, tive muito amores! Lembro-me, perfeitamente, do nome de todos eles ainda hoje: - “Marilia”...não a de Dirceu, mas a minha; - “Ana Flávia”,  minha doce sanfoneirinha; e por aí vai...  Gente, pra se roubar um beijinho da namorada, á época, era uma  façanha mais difícil que marcar um gol de placa em decisão de final de copa de futebol entre “Cruzeiro X Atlético”(MG). Mas se conseguia, sim! 

 E quando se obtinha êxito em tamanha façanha, com licença da palavra, a gente ia embora cambaleando de prazer, que nem um pato (ave) após copular com a pata (ave) no terreiro de um quintal qualquer. Já viram isto?  Quando não tínhamos êxito, lá íamos nós pras casas da “luzvermelhas”! Era algo cultural, próprio do machismo da época! Os pais incentivavam-nos a frequentá-las com muita assiduidade... Pois não queriam que seus filhos se“abaitolassem”  ( enviadassem)... e, no mínimo, fossem chamados, na aldeia, de maricas, e outros bullyings corriqueiros da época. Coisa, lamentavelmente, ainda muito em voga hoje em dia! “Eta qui quá!!  Mas sobrevivi!”

 

RELMendes – 14/02/2021

 

 


segunda-feira, 8 de março de 2021

80 anos prestes a chegar 1º

 

(em 13/03/2021)



Fragmento introdutório:

-Quem diria que eu chegaria aos 80 anos

-O que justificaria tanta admiração?

Ora! Porque para tanto: - caminhei pra mais de metros!

- Fiz estripulias e doidices que até Deus duvida!

- Vi coisas lindas, que inebriaram-me a rodo,

E outras, assombrosas, que arrepiaram-me os cabelos...

Até os do meu fiofó, com perdão da palavra!

Oxê, nem lhes conto que, por diversas vezes, estive

Dependurado na taba da beirada, viu?!

Mas sobrevivi!

 

-Quem diria que eu chegaria aos 80 anos

Se, por diversas vezes, estive dependurado na taba da beirada?!

Contar-lhes-ei alguns dos porquês dessa minha admiração:

Se, a pés em chão, busquei – na marra - alfabetizar meus sonhos.

(Enfim, os tempos eram outros, mentes curtas, pra chuchu, ou não?!)

Alfabetizei-os – os sonhos – pena que não do meu jeito, mas sob o

Julgo dos estereótipos arraigados, sem termo, á época, nas prepotentes

Mentes machistas dos de então. Penso que desconheciam a palavra  Diálogo vez que julgavam-se sabedores de tudo que era bom ou ruim,  Quer pra suas fêmeas, desempoderadas, quanto pra seus filhos, Totalmente, dependentes deles!

 

-Vide só o que fizeram comigo, em relação a isso dito acima:

- Quem disse a quem, que eu queria deixar o meu Ceará, Quem disse?

Se o que eu queria mesmo era ficar na “baixa da égua” ( praia do Mucuripe) a catar mariscos, pegar siris e alguns caranguejos, quiçá,  Capturar uns baitas camarões saborosíssimos, sentir a maresia a Passear em meu  corpo, franzino,e salgar-me em suas águas cálidas,  Não tão límpidas, nem, tampouco, verdes, quanto às das demais praias Que circundam o belo litoral do meu Ceará... Ora!

 

-Mas, inesperadamente, sem consultar-me - vez que, á época, criança  Não opinava em nada - abduziram-me do meu belíssimo torrão natal (a bela Fortaleza) e, sem mais, nem menos, levaram-me para uma Cidadezinha Qualquer do Triângulo Mineiro... (tem cabimento isso? Pena que o “ECA” estava longe de existir, ara!)

Ora, mas cá n’alma, fi-lo (assim teria dito Janio Quadros) como diria  Nossa amada “Cora Coralina”: - “removi pedras”, - “plantei roseiras”,  Engoli almeirão (margoso, viu?), - senti uma saudade da molesta do  Meu Ceará, mas sempre, sem titubear, constantemente, fingia-me de Moco pra não sucumbir jamais, ás muitas agruras diárias!

Mas sobrevivi!

 

RELMendes – 13/02/2021

 


quarta-feira, 9 de setembro de 2020

Pequi, norte mineiro, a delícia do Sertão!

 





-Pequi, Norte Mineiro?

-Ah! Este é o pequi saboroso!

-Este é o ouro do nosso Sertão!

Pois, ele dá sustança/ à beça/

Ao véio sertanejo/ matreiro/

E firma a criançada /robusta/

Neste agreste chão deste Sertão!

 

-Êta/ trem gostoso!

-Êta/ trem bão, sô!

 

-Há quem diga que ele, o pequi, é cheiroso/

(por demais da conta)

Outros, que ele fede, afirmam/ à língua solta/

Mas/na verdade/ quer cheirando ou fedendo/

Da catinga cheirosa desse fruto dourado/

(do cerrado)

Ninguém daqui /deste rincão/dele abre mão!

 

-Êta/ trem gostoso!

-Êta/ trem bão, sô!

 

-Oia só aqui, minha gente batuta:

-Pequi é um fruto /muito intrometido/

Pois, se mete em qualquer lugar...

Se encontra /aos baldes/ nas festas da elite/

E num falta jamais/nas festanças populares!

 

-Eta, trem gostoso!

-Eta, trem bão, sô!

 

-De quando de sua safra /deveras abundante/

Já bem cedinho...logo ao alvorecer rasgar os céus/

Nas panelas/ sobre o borralho/logo se começa

A cozinhá-los/ aos montes/ pra se roer à vontade!

Ai/ então/ o fuxico do cheiro do pequi/ ou de sua catinga/

Exala...por todos os cantos da cidade:- Telhados...

Ruas... Praças... Calçadas etc & tal

Enfim...por onde quer que se ande/a vadiar/

Ou aonde quer que se vá a qualquer hora do dia/

Ou mesmo da noite/ em festança!

 

-Eta/ trem gostoso!

-Eta/ trem bão sô!

 

-Lá por volta das dez horas /grita alguém de algum lugar:

- Já tá pronto “o arroz com pequi e carne de sol”/ gente!

Uai/ já?! Entreolhando-se/ boquiabertos de alegria/

Todos/ inclusive os convivas costumeiros/aplaudiram

Contentíssimos ,o tão esperado aviso vez que já

Estavam famintos, á beça!

Então,imediatamente, véios e véias (homis e muiés)

A moçada toda, e toda a criançada (da redondeza )

Se alvoroçaram de, incontrolável, gulodice.

Prato feito em mãos, começaram, sem hesitar,

A farta degustação, tão esperada por horas...

Do saboroso “arroz de pequi com carne de sol”,

E “feijão tropeiro, á moda mineira”, é claro!

 

-Eta, trem gostoso!

-Eta, trem bão sô!

 

-Consumada, por fim, a comilança (desvairada)

Entreolham-se com ar de grande satisfação...

E num coro uníssono, aos berros, proclamam

Sua paixão imensurável, pelo ouro do Sertão:

 

-Eta/ trem gostoso sô!

-Eta/ trem bão/ meu Deus!

 

RELMendes  23/11/2011