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terça-feira, 16 de julho de 2013

Sebastião Vasconcelos

Sebastião Vasconcelos Costa (Pocinhos, 21 de Maio de 1927 - Rio de Janeiro, 15 de Julho de 2013), foi um ator brasileiro de televisão, teatro e cinema.
O ator morreu dia 15 de julho de 2013 às 20h10, vítima de parada cardiorrespiratória.

'Tieta'
O ator interpretou Zé Esteves, o pai da personagem principal da novela exibida entre 1989 e 1990. Em uma das cenas mais impactantes, que dá início à trama de vingança, ele explusa Tieta (Cláudia Ohana) de Santana do Agreste, irritado com o comportamento liberal da filha, depois de bater na jovem com seu cajado.


'Mulheres de areia'
Um dos personagens mais cativantes de Sebastião Vasconcelos foi o pescador Floriano Araújo, pai das gêmeas Ruth e Raquel (Glória Pires), em "Mulheres de areia", de 1993. O marido de Isaura (Laura Cardoso) sofreu com as vilanias de Donato (Paulo Goulart) e da própria filha Raquel.



'O clone'
Sebastião Vasconcelos interpretou Abdul Rachid, ou "tio Abdul", na novela exibida em 2001 e 2002. Ele era tio de Mohamed (Antonio Calloni) e Nazira (Eliane Giardini) e sempre brigava para conservar as tradições árabes. A cena ao lado mostra o personagem tentando convencer o sobrinho-neto Amim (Thiago Oliveira) a se casar com a noiva escolhida para ele.


'Memorial de Maria Moura'
Na minissérie de 2004, Sebastião Vasconcelos interpretou o capanga João Rufo. Na cena ao lado, ela ajuda a prender José Maria (Kadu Moliterno), padre que acabou perdendo a batina, e levá-lo ao encontro da poderosa Maria Moura (Glória Pires), sua patroa.



'Cabocla'
Na terceira versão da novela, exibida pela TV Globo em 2004, ele interpretou Felício, famoso contador de "causos". Na cena ao lado, ele contracena com Vera Holtz, que interpretou sua mulher, Generosa. Na primeira versão da novela, exibida em 1959 na TV Rio, Sebastião Vasconcelos interpretou o protagonista Luís Jerônimo, vivido em 2004 por Daniel de Oliveira.


'Anjo de mim'
Em 1996 e 1997, Sebastião Vasconcelos interpretou Rutílio em "Anjo de mim". O personagem era o dono da farmácia de Petrópolis, que pertence à sua família desde 1850. Como vários outros de suas personagens, Rutílio é um homem conservador e zela pelas tradições locais.



Notícia no 'RJTV'
O vídeo da notícia exibida no jornal desta terça-feira (16) fala sobre a morte de Sebastião Vasconcelos. É exibida imagem do ator na novela "Mulheres de areia", na versão de 1993, na qual ele interpretou o pescador Floriano, pai das protagonistas Ruth e Raquel (Glória Pires).

quinta-feira, 27 de junho de 2013

Nelson Mandela

Considerado como o mais importante líder da África Negra, ganhador do Prêmio Nobel da Paz de 1993,1 e Pai
da Pátria da moderna nação sul-africana.2
Até 2009 havia dedicado 67 anos de sua vida a serviço da humanidade - como advogado dos direitos humanos e prisioneiro de consciência, até tornar-se o primeiro presidente da África do Sul livre, razão pela qual em sua homenagem a ONU instituiu o Dia Internacional Nelson Mandela no dia de seu nascimento, como forma de valorizar em todo o mundo a luta pela liberdade, pela justiça e pela democracia.3
Nascido numa família de nobreza tribal, numa pequena aldeia do interior onde possivelmente viria a ocupar cargo de chefia, abandonou este destino aos 23 anos ao seguir para a capital Joanesburgo e iniciar atuação política.4 Passando do interior rural para uma vida rebelde na faculdade, transformou-se em jovem advogado na capital e líder da resistência não-violenta da juventude em luta, acabando como réu em um infame julgamento por traição, foragido da polícia e o prisioneiro mais famoso do mundo,5 após o qual veio a se tornar o político mais galardoado em vida, responsável pela refundação de seu país - em moldes de aceitar uma sociedade multiétnica.6
Criticado muitas vezes por ser um pouco egocêntrico e por seu governo ter sido amigo de ditadores que foram simpáticos ao Congresso Nacional Africano, a figura do ser humano que enfrentou dramas pessoais e permaneceu fiel ao dever de conduzir seu país, suprimiu todos os aspectos negativos.7
Foi o mais poderoso símbolo da luta contra o regime segregacionista do Apartheid, sistema racista oficializado em 1948, e modelo mundial de resistência.1 8No dizer de Ali Abdessalam Treki, Presidente da Assembleia Geral das Nações Unidas, "um dos maiores líderes morais e políticos de nosso tempo".
Ao longo do tempo ocorreu a interiorização sul-africana dos bôeres (descendentes de colonizadores holandesesfranceses e alemães), entrando inevitavelmente em choque com os diversos grupos negros bantos, a quem chamavam de cafre (infiel, em árabe) - povos xhosazulustswanasngunis esothos, que habitavam a região. A partir de 1795 chegaram os ingleses e passaram a dominar cada vez mais áreas, até que a descoberta de ouro ediamantes os levou ao inevitável choque com os bôeres na disputa pelas riquezas minerais.10
No começo do século XX a África do Sul era uma colônia britânica, resultado do Tratado de Vereeniging que pusera fim à Guerra dos Bôeres (1899-1902); nela eram reconhecidos o inglês e o holandês como idiomas oficiais (o africâner só seria reconhecido após 1925) e a metrópole incentivara a imigração de chineses e indianos, marginalizando inda mais a população negra.11 Em 1906 ocorreu a Rebelião de Bambata, na Província de Natal, com a morte de cerca de 4 mil zulus. Em 1910 foi aprovada a Lei de União, no qual a Colônia do Cabo, Natal, Transvaal e o Estado Livre de Orange compuseram a então chamada União Sul-Africana, na qual os africânderes gozavam relativa autonomia administrativa; os então denominados territórios de Basotolândia (atualLesoto), Bechuanalândia (atual Botsuana), Suazilândia e Rodésia (atual Zimbábue) permaneceram sob domínio britânico.
10
Em 1912 foi fundado o Congresso Nacional Africano por nacionalistas negros, movimento formado principalmente por bantos para fazer frente às novas leis segregacionistas; era, contudo, composto pela elite negra (profissionais liberais, religiosos e intelectuais), em bases cristãs e não-revolucionárias.10
Recebiam as crianças negras uma educação eurocêntrica, nos moldes da cultura britânica. Sobre isto Mandela declarou que aprendiam "a ser ingleses negros".6
Em 1948 a situação política deu uma forte mudança e radicalização, com a ascensão ao poder do Partido Nacional, com o domínio dos africânderes no governo: é institucionalizada a segregação e a subjugação dos não-europeus, no sistema que foi denominado de Apartheid; as pessoas eram separadas por sua raça, num sistema jurídico que excedia em muito as regras adotadas nos estados sulistas dos Estados Unidos, com as leis de Jim Crow.11
Em 1963, ano da prisão de Mandela no Julgamento de Rivonia, a África do Sul possuía 17 milhões de habitantes dos quais 20% eram brancos (3.250.000 pessoas), 68,3% negros (11.640.000 pessoas), sendo o restante da população formada por 1.650.000 mestiços e 520.000 asiáticos.

segunda-feira, 29 de abril de 2013

Morre Paulo Vanzolini







O compositor e zoólogo Paulo Vanzolini, de 89 anos, morreu às 23h35 deste domingo (28), segundo o Hospital Israelita Albert Einsten. Com pneumonia extensa, ele estava internado desde quinta-feira (25) na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do centro médico, localizado na Zona Sul de São Paulo.
A causa da morte ainda não foi divulgada. O corpo de Vanzolini era velado na manhã desta segunda-feira (29) no Hospital Albert Einstein e será enterrado no Cemitério da Consolação. Enterro e velório são fechados ao público.Nascido em abril de 1924, Paulo Vanzolini é autor de composições clássicas como “Volta por cima”, “Ronda”, "Praça Clóvis" e "Na boca da noite". Suas canções foram interpretadas por grandes nomes da MPB, como Miúcha, Chico Buarque, Paulinho da Viola, Martinho da Vila e Inezita Barroso.
O autor também tem carreira acadêmica renomada. Formado em Medicina no Brasil e com doutorado pela Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, foi diretor do Museu de Zoologia da Universidade de São Paulo (USP), onde trabalhou por mais de 40 anos. Em 2008, doou o acervo de sua biblioteca, com mais de 25 mil itens – incluindo obras raras, periódicos e mapas – ao museu. Segundo o governo de São Paulo, o valor do acervo é estimado em US$ 300 mil.
Foi premiado pela Ordem Nacional do Mérito Científico com a classe Grã-Cruz por sua contribuição na área das Ciências Biológicas. Pelo mesmo motivo, recebeu também um prêmio da Fundação Guggenheim, de Nova York.
A vida dupla de compositor e cientista de Vanzolini foi tema de documentário "Um homem de moral", de 2009. A obra do cineasta Ricardo Dias registra os preparativos para um show realizado em 2003 no Sesc Vila Mariana. Com o mesmo diretor, Vanzolini filmou outros dois documentários, ambos sobre sua vida na área científica.
Entre suas publicações estão "Tempos de cabo" (1981) e "Lira" (1952). A discografia conta com discos como "Onza sambas e uma capoeira", de 1967, com 12 composições interpretadas por artistas como Chico Buarque, Adauto Santos, Luiz Carlos Paraná e Mauricy Souza e com arranjos de Toquinho. Outro álbum lançado por Vanzolini é "Por ele mesmo", que saiu em 1981 e foi o primeiro no qual ele também cantou.
Seu pai, engenheiro, foi com a família para o Rio de Janeiro quando Paulo tinha quatro anos. A família voltou para São Paulo dois anos depois, em 1930. Paulo cursou o primário no Colégio Rio Branco e o ginásio em escola pública. onde se formou em 1938. Em 1942ingressou na Faculdade de Medicina. Junto com um grupo de estudantes, passou a freqüentar as rodas boêmias e a compor seus primeiros sambas. Em 1944, deixou a casa dos pais e começou a trabalhar com um primo, Henrique Lobo, na Rádio América, no programa Consultório Sentimental, de Cacilda Becker. Em seguida, foi convocado para o Exército, interrompendo os estudos. Dois anos depois retomou o curso de Medicina, passou a lecionar no Colégio Bandeirantes e começou a trabalhar no Museu de Zoologia, da Universidade de São Paulo.
Formou-se em 1947 e se casou em 1948, com Ilse. No ano seguinte, foi para os Estados Unidos, onde obteve o doutorado em Zoologia pela Universidade de Harvard.
Em 1951, por insistência do amigo Geraldo Vidigal, publicou pelo Clube de Poesia o livro Lira de Paulo Vanzolini. No mesmo ano, compôs o samba Ronda.
Em 1953, foi convidado por Raul Duarte para trabalhar na TV Record, produzindo os programas de Araci de Almeida. Nesse ano, o cantor Bola 7 fez a primeira gravação de Ronda, acompanhado por Garoto e Meneses, nas cordas, Mestre Chiquinho no acordeão e Abel na clarineta.
Em 1959, o violonista José Henrique, dono da boate Zelão, mostrou o samba Volta por Cima ao cantor Noite Ilustrada, que o lançou em 1963, pela Philips, com estrondoso sucesso. Nesse mesmo ano Paulo Vanzolini foi nomeado diretor do Museu de Zoologia.
Em novembro de 1967, Luís Carlos Paraná, da boate Jogral, e Marcus Pereira, dono de uma agencia de publicidade, resolveram produzir um LP com as composições inéditas de Paulo Vanzolini, conhecidas apenas por seus amigos frequentadores das mesmas rodas de samba.


"Um homem de moral não fica no chão, nem quer que mulher venha lhe dar a mão, reconhece a queda e não desanima, Levanta, sacode a poeira e dá a volta por cima."
Trecho de "Volta por Cima" (Paulo Vanzolini)
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segunda-feira, 22 de abril de 2013

Antônio Carlos e Jocáfi



Antônio Carlos e Jocáfi formam uma dupla decantores ecompositoresbrasileiros, nascidos naBahia, que começaram a carreira em 1969no Festival Internacional da Canção e fizeram sucesso na década de 1970. Os nomes verdadeiros dos componentes da dupla são Antônio Carlos Marques Pinto e José Carlos Figueiredo.
Muitas de suas canções fizeram parte da trilha sonora de muitastelenovelas, algumas como tema de abertura. Canções como "Você abusou" foram sucesso na voz de Maria Creuza, que mais tarde se casou com Antônio Carlos.
Outros sucessos:
  • "Jesuíno Galo-Doido"
  • "Dona Flor e Seus Dois Maridos"
  • "Desacato"
  • "Toró de lágrimas"
  • "Mas que doidice"
Discografia
  • Mudei de idéia (1971) - RCA Victor - LP
  • Cada segundo(1972) - RCA Victor - LP
  • Antonio Carlos & Jocafi (1973) - RCA Victor - LP
  • Definitivamente (1974) - RCA Victor - LP
  • Ossos do ofício (1975) - RCA Victor - LP
  • Louvado seja (1977) - RCA Victor - LP
  • Elas por elas (1978) - RCA Victor - LP
  • Trabalho de Base (1980) - RCA Victor - LP
  • Pássaro fugido (1984) - Lança/Polygram - LP
  • Feitiço moleque (1986) - Continental - LP
  • Samba, prazer e mistério (1994) - RCA/BMG - -LP/CD
  • Grandes autores: Antônio Carlos e Jocáfi (1995) - BMG - CD

segunda-feira, 15 de abril de 2013

Morre Cleyde Yáconis: Uma das grandes Damas do Teatro e da TV do Brasil

Cleyde Yáconis morreu, aos 89 anos, em São Paulo nesta segunda-feira, 15. A informação foi confirmada
pela assessoria do do Hospital Sírio Libanês para o EGO, mas não revelou mais detalhes. Desde o final de março, a atriz estava internada no hospital. Em 2010, a atriz passou por uma cirurgia no hospital Barra D'Or na Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio de Janeiro, e ficou internada por seis dias devido a uma queda que sofreu, tendo fraturado a cabeça do fêmur. Em seu último papel na televisão, a atriz interpretou a personagem Brígida, na novela "Passione", que era casada com Antero, vivido por Leonardo Villar, e tinha um relacionamento misterioso com seu motorista, Diógenes, personagem de Elias Gleiser. Cleyde Becker Iaconis, mais conhecida como Cleyde Yáconis (Pirassununga, 14 de novembro de 1923 - São Paulo, 15 de Abril de 2013),  foi uma atriz brasileira.Iniciou sua carreira no Teatro Brasileiro de Comédia (TBC) ao lado da irmã, a atriz Cacilda Becker. Tem um dos repertórios teatrais mais variados e ilustres da dramaturgia nacional. Para Cleyde, sempre foi normal a escalação para interpretar personagens de mais idade que a sua própria, talvez devido à sua voz de contralto e suas feições graves. Participou ativamente em produções de teatro e televisão, mas em cinema atuou muito pouco em mais de meio século de carreira. Até o momento, seu último papel na TV, foi a divertida Dona Brígida Gouveia, na novela Passione, de Sílvio de Abreu, exibida pela Rede Globo.
 trabalhos na televisão, destacam-se Mulheres de Areia, Os Inocentes, Gaivotas, Ninho da Serpente, Rainha da Sucata, Vamp e Torre de Babel. Em 29 de setembro de 2009, o antigo Teatro Cosipa Cultura passou a chamar-se Teatro Cleyde Yáconis, em homenagem à atriz que protagonizou a primeira peça montada na casa – O Caminho para Meca. Em julho de 2010 se afastou de Passione por ter quebrado o fêmur. Voltou as gravações no dia 12 de Agosto. Devido a complicações que teve no implante da prótese em seu fêmur, a atriz ficou afastada das gravações da novela por pelo menos 15 dias.


Carreira 

Na televisão 1966 - O amor tem cara de mulher - Vanessa (TV Tupi) 1967 - Éramos Seis - Dona Lola (TV
Tupi) 1968 - A Muralha - bandeirante (participação) (TV Excelsior) 1968 - Os Diabólicos - Paula (TV Excelsior) 1969 - A menina do veleiro azul (TV Excelsior) 1969 - Vidas em conflito - Ana (TV Excelsior) 1970 - Mais Forte que o Ódio - Clô (TV Excelsior) 1973 - Mulheres de Areia - Clarita Assunção (TV Tupi) 1974 - Os Inocentes - Juliana (TV Tupi) 1975 - Ovelha Negra - Laura (TV Tupi) 1976 - O Julgamento - Mercedes (TV Tupi) 1976 - Um Dia, o Amor - Maria Eunice (TV Tupi) 1978 - Aritana - Elza (TV Tupi) 1979 - Gaivotas - Lídia (TV Tupi) 1980 - Um homem muito especial - Marta (Rede Bandeirantes) 1981 - Floradas na Serra - Dona Matilde (TV Cultura) 1981 - O fiel e a pedra (TV Cultura) 1981 - O vento do mar aberto - Clara (TV Cultura) 1982 - Campeão - Helena (Rede Bandeirantes) 1982 - Ninho da Serpente - Guilhermina
Taques Penteado (Rede Bandeirantes) 1984 - Meus Filhos, Minha Vida - Adelaide (SBT) 1985 - Uma Esperança no Ar (SBT) 1990 - Rainha da Sucata - Isabelle de Bresson 1991 - Vamp - D. Virginia 1993 - Olho no Olho - D. Julieta 1993 - Sex Appeal - Cecília 1997 - Os Ossos do Barão - Melica Parente de Redon Pompeo e Taques (SBT) 1998 - Torre de Babel - Diolinda Falcão 2001 - As Filhas da Mãe - Dona Gorgo Gutierrez 2004 - Um Só Coração - como ela mesma (participação) 2006 - Cidadão Brasileiro - Dona Joana Salles Jordão (Rede Record) 2007 - Eterna Magia - Dona Chiquinha (Francisca Finnegan) 2010 - Passione - Brígida Gouveia

 No cinema 

 Bodas de Papel (2008) Célia & Rosita (2000) (curta metragem) Jogo Duro (1985) Dora Doralina (1982) Parada 88 - O Limite de Alerta (1977) Beto Rockfeller (1970) A Madona de Cedro (1968) Na Senda do Crime (1954)

 No teatro 

 Elas Não Gostam de Apanhar (2012) O Caminho para Meca de Athol Fugard (2008) A Louca de Chaillot

de Jean Giroudoux (2006) Cinema Eden de Marguerite Duras (2005) Longa Jornada Noite A Dentro de Eugene O'Neill (2002) Péricles, o Príncipe de Tiro de William Shakespeare (1995) As Filhas de Lúcifer de William Luce (1993) Mambembe de Melhor Atriz O Baile de Máscaras de Mauro Rasi (1991) Molière de Melhor Atriz A Cerimônia do Adeus de Mauro Rasi (1989) O Jardim das Cerejeiras de Anton Tchekov (1982) A Nonna (1980) Os Amantes de Harold Pinter (1978) A Capital Federal de Arthur Azevedo (produtora) (1972) Medeia de Eurípedes (1970) Édipo Rei de Sófocles (1967) O Fardão de
Bráulio Pedroso (1967) As Fúrias de Rafael Alberti (1966) Toda Nudez Será Castigada de Nélson Rodrigues (1965) Molière de Melhor Atriz Vereda da Salvação de Jorge Andrade (1964) Os Ossos do Barão de Jorge Andrade (1963) Yerma de Federico García Lorca (1962) A Morte do Caixeiro Viajante de Arthur Miller (1962) A Escada de Jorge Andrade (1961) A Semente de Gianfrancesco Guarnieri (1961) O Pagador de Promessas de Dias Gomes (1960) O Santo e a Porca de Ariano Suassuna (1958) A Rainha e os Rebeldes de Ugo Betti (1957) Eurydice de Jean Anouilh (1956) Maria Stuart de Friedrich Schiller (1955) Leonor de Mendonça de Gonçalves Dias (1954) Assim É (Se lhe Pareçe) de Luigi Pirandello (1953) Ralé de Máximo Gorki (1951) Seis Personagens a Procura de um Autor de Luigi Pirandello (1951) Pega-Fogo de Jules Renard (1950) O Anjo de Pedra de Tennessee Williams (1950)

sábado, 23 de março de 2013

Leonardo Boff


Leonardo Boff, pseudônimo de Genézio Darci Boff (Concórdia, 14 de dezembro de 1938), é um teólogo brasileiro, escritor e professor universitário, expoente da Teologia da Libertação no Brasil. Foi membro da Ordem dos Frades Menores, mais conhecidos como Franciscanos. Ficou conhecido pela sua história de defesa pelas causas sociais e atualmente debate questões ambientais.
Leonardo Boff ingressou na Ordem dos Frades Menores em 1959 e foi ordenado sacerdote em 1964. Em 1970, doutorou-se em Filosofia e Teologia na Universidade de Munique, Alemanha. Ao retornar ao Brasil, ajudou a consolidar a Teologia da Libertação no país. Lecionou Teologia Sistemática e Ecumênica no Instituto Teológico Franciscano em Petrópolis (RJ) durante 22 anos. Foi editor das revistas Concilium (1970-1995) (Revista Internacional de Teologia), Revista de Cultura Vozes (1984-1992) e Revista Eclesiástica Brasileira (1970-1984).
Seus conceitos teológicos sobre a doutrina Católica com respeito à hierarquia da Igreja, expressos no livro Igreja, Carisma e Poder, renderam-lhe um processo junto à Congregação para a Doutrina da Fé, então dirigida por Joseph Ratzinger, depois Papa Bento XVI. O documento final desse processo foi assinado pelo próprio Cardeal Ratzinger e conclui que "as opções aqui analisadas de Frei Leonardo Boff são de tal natureza que põem em perigo a sã doutrina da fé, que esta mesma Congregação tem o dever de promover e tutelar" [1]. Em 1985, foi condenado a um ano de "silêncio obsequioso", perdendo sua cátedra e suas funções editoriais na Igreja Católica. Em 1986, recuperou algumas funções, mas sempre sob observação de seus superiores. Em 1992, ante novo risco de punição, desligou-se da Ordem Franciscana e pediu dispensa do sacerdócio. Sem que esta dispensa lhe fosse concedida, uniu-se, então, à educadora popular[2] e militante dos direitos humanos Márcia Monteiro da Silva Miranda, divorciada e mãe de seis filhos, com quem mantinha uma relação amorosa em segredo desde 1981[3] . Boff afirma que nunca deixou a Igreja: "Continuei e continuo dentro da Igreja e fazendo teologia como antes", mas deixou de exercer a função de padre dentro da Igreja.
Sua reflexão teológica abrange os campos da Ética, Ecologia e da Espiritualidade, além de assessorar as Comunidades Eclesiais de Base (CEBs) e movimentos sociais como o MST. Trabalha também no campo do ecumenismo.
Em 1993 foi aprovado em concurso público como professor de Ética, Filosofia da Religião e Ecologia na Universidade do Estado do Rio de Janeiro, onde é atualmente professor emérito.
Foi professor de Teologia e Espiritualidade em vários institutos do Brasil e exterior. Como professor visitante, lecionou nas seguintes instituições: de Universidade de Lisboa (Portugal), Universidade de Salamanca (Espanha), Universidade Harvard (Estados Unidos), Universidade de Basel (Suíça) e Universidade de Heidelberg (Alemanha). É doutor honoris causa em Política pela universidade de Turim, na Itália, em Teologia pela universidade de Lund na Suécia e nas Faculdades EST – Escola Superior de Teologia em São Leopoldo (Rio Grande do Sul). Boff fala fluentemente alemão.
Sua produção literária e teológica é superior a 60 livros, entre eles o best-seller A Águia e a Galinha. A maioria de suas obras foram publicadas no exterior.
Atualmente, viaja pelo Brasil dando palestras sobre os temas abordados em seus livros e tambem em encontros da Agenda 21. Vive em Petrópolis (RJ) com a educadora popular Márcia Miranda.
Alguns teólogos divergem quanto à base da teologia de Leonardo Boff. Dentre estes, destaca-se seu irmão Frei Clodovis Boff, professor da PUC de Curitiba, que afirmou que o engano fatal consiste em colocar ao pobre como primeiro princípio operativo da teologia, substituindo a Deus e a Jesus Cristo. "Desde este engano de princípio só podem derivar-se efeitos funestos. Quando o pobre adquire o estado de primum epistemológico, o que acontece com a fé e sua doutrina a nível de teologia e de pastoral? O resultado inevitável é a politização da fé, sua redução a instrumento para a libertação social”

Prêmios

  • Prêmio conferido a Jésus Christ Libérateur. Paris, Du Cerf, como livro religioso do ano na França (1974)
  • Prêmio conferido a The Lord's Prayer. Quezon City, como livro religioso do ano nas Filipinas (1984)
  • Herbert Haag Preis Freiheit in der Kirche, prêmio pela liberdade na Igreja, de Luzern, Suíça (1985)[8]
  • Prêmio conferido a Passion of Christ, Passion of the World. New York, Orbis Books, como livro religioso do ano nos USA (1987)
  • Prêmio Internacional Alfonso Comin, concedido pela fundação Alfonso Comin e pela prefeitura de Barcelona, por seu trabalho comunitário e em prol dos direitos dos empobrecidos e marginalizados (1987)[9]
  • Prêmio dos editores de livros religiosos em idioma alemão pelo conjunto de sua obra traduzida para o alemão em Frankfurt (1988)
  • Prêmio Thomas Morus Medaille der Thomas Morus Gesellschaft pela firmeza da consciência (Standfestigkeit des Gewissens) (1992)
  • Prêmio Nacional de Direitos Humanos (1992)
  • Prêmio Sergio Buarque de Holanda (Biblioteca Nacional - Ministério da Cultura), para a obra Ecologia: grito da Terra, grito dos pobres. S.Paulo, Ed. Atica, como ensaio social do ano (1994)
  • Prêmio Right Livelihood (Correto Modo de Vida), conhecido como o Nobel alternativo, Estocolmo, Suécia (2001).[10]
  • Doutor Honoris Causa da Escola Superior de Teologia, instituição da Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil, em pelo seu compromisso ecumênico a partir do diálogo com a teologia protestante e à reflexão entre teologia e ecologia (2008).

Obras

  • O evangelho do Cristo Cósmico. Petrópolis: Vozes, 1971.
  • A Águia e a Galinha. Petrópolis: Vozes, 2002.
  • O caminhar da igreja com os oprimidos - Do vale das lágrimas à terra prometida. Rio de Janeiro: Codecri, 1981.
  • Casamento entre o céu e a terra. Rio de Janeiro: Salamandra, 2001.
  • Experimentar Deus. A transparência de todas as coisas, Campinas: Verus, 2002.
  • São José, a personificação do Pai. Campinas: Verus, 2005.
  • Igreja: carisma e poder. Ensaios de uma eclesiologia militante. São Paulo: Record, 2005.
  • Ética da vida. Rio de Janeiro: Sextante, 2005.
  • A força da ternura. Pensamentos para um mundo igualitário, solidário, pleno e amoroso. Rio de Janeiro: Sextante, 2006.
  • Masculino e Feminino. Experiências vividas. Rio de Janeiro: Record, 2007.
  • Homem: Satã ou Anjo Bom. Rio de Janeiro: Record, 2008.
  • Ecologia, Mundialização, Espiritualidade. Rio de Janeiro: Record, 2008.
  • O Evangelho do Cristo cósmico. A busca da unidade do Todo na ciência e na religião. Rio de Janeiro: Record, 2008.
  • Eclesiogênese: a reinvenção da Igreja. Rio de Janeiro: Record, 2008.